Todos os anos o Fundo Monetário Internacional (FMI) publica uma lista com os países mais pobres do mundo, considerando o seu PIB per capita.
O Sudão do Sul é um dos países mais pobres do mundo, com PIB per capita de US$ 219,99, devido a vários fatores, incluindo altas taxas de mortalidade infantil, sistema de saúde precário e baixos índices de educação. Apesar de ser rico em petróleo, o país enfrenta uma série de desafios econômicos e sociais que afetam a qualidade de vida de sua população. A taxa de mortalidade materna é a maior do mundo, e a maioria das crianças do país enfrenta condições precárias de vida, com pouca assistência médica e nutricional.
O PIB per capita é considerado um método importante de se analisar o quão rico ou pobre um país é quando comparado a outros. As projeções usadas nesse artigo são consensos com base nas previsões de mais de 1000 bancos renomados, think tanks de economia e firmas profissionais da área.
Contudo, a fraca posição fiscal, a poupança doméstica baixa e o encarecimento da energia apresentam riscos. Além disso, o desenvolvimento impressionante do país nas últimas décadas dependeu em grande parte na liderança de Paul Kagame. Um final do seu governo poderia trazer maiores inseguranças.
O estudo revela que 788 milhões vivem em locais com pelo menos uma pessoa desnutrida e 568 milhões precisam caminhar mais de 30 minutos para acessarem fontes de água potável.
Ao citar o exemplo da América Latina, o Pnud afirma que os povos indígenas estão entre os mais pobres. Na Bolívia, as comunidades representam cerca de 44% da população. Entre elas, 75% das pessoas são consideradas multidimensionalmente pobres.
Contudo, nas décadas subsequentes a economia entrou num declínio terminal sob a liderança de Robert Mugabe, com o desemprego aumentando e a economia sendo atingida por hiperinflação. Recentemente, o covid-19 causou ainda mais danos ao país.
Contudo, permanece como um país extremamente empobrecido. Depois de sofrer com os efeitos do coronavírus, a previsão é de que Uganda tenha uma das melhores performances da África Subsaariana nos próximos cinco anos, aproximando o seu PIB per capita em relação aos dos países vizinhos.
Ainda que a crise do Covid-19 tenha atrapalhado o progresso nos últimos anos, em meio ao fechamento de muitos negócios, a expectativa é de que haja um crescimento rápido do PIB no horizonte previsto, apoiado por aumento nos investimentos.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) publicou em 2019 uma lista com o PIB (Produto Interno Bruto) per capita de cada país, tendo em conta a paridade de poder de compra da população. É o último relatório do gênero publicado pelo FMI.
Em suma, a combinação de baixa renda, indicadores sociais precários, conflitos étnicos e políticos e um setor industrial pouco desenvolvido fazem do Burundi o país mais pobre do mundo em termos de PIB per capita.
Composto por diversas ilhas do Oceano Pacífico, Quiribati está localizado entre a Micronésia e a Polinésia e é o único país situado nos quatro hemisférios da Terra. Apesar das várias ilhas, é um dos menores países que existem. A economia é baseada principalmente na agricultura e na pesca.
Muito rico em recursos naturais, Moçambique apresentou um forte crescimento no setor industrial com a fabricação de produtos químicos, alumínio, petróleo, bebidas e alimentos. Entretanto, a desigualdade de renda é muito grande e este crescimento não se reflete no PIB per capita nem no IDH do país.
O maior país da África Ocidental tem a maior parte de seu território ocupada pelo deserto do Saara. Trata-se de um dos países mais quentes do mundo. Sua economia é predominantemente agrícola e boa parte de sua população vive em áreas rurais. Chama a atenção o baixíssimo IDH do Níger, o pior dos 189 países analisados pela ONU.
Grande exportador de banana e café, Burundi tem mais de 90% da sua população trabalhando com agricultura de subsistência. O pequeno país, onde se encontra a nascente do Rio Nilo, não conta com grande diversidade de recursos naturais e apresenta um setor industrial fracamente desenvolvido. Para além destas dificuldades, o país sofre constantes reflexos dos conflitos étnicos dos países vizinhos Uganda e Ruanda.
Líderes mundiais se reúnem em Nova Iorque para a Cúpula dos Sistemas Alimentares, na tentativa de transformar uma cadeia que gera um desperdício de 1,3 bilhão de toneladas de alimentos por ano; secretário-geral defende produção e distribuição que apoiem saúde e bem-estar da população.