São os chamados seres extremófilos, os habitantes dos piores lugares do planeta. Com nutrientes e espaços pouco explorados, os ambientes extremos são tentadores demais para que os seres vivos não descubram um modo de habitá-los. Mas, mesmo para os extremófilos, sobreviver nesses locais não é fácil.
Quando falamos em organismos extremófilos, estamos nos referindo a seres que vivem nos ambientes mais extremos do planeta, como arredores de um vulcões, em camadas de gelo, em locais extremamente ácidos ou com hipersalinidade.
Condições extremas são aquelas atualmente consideradas como o limite, a fronteira do conhecimento. Com o avanço tecnológico mundial, o que é considerado um ambiente extremo hoje será em poucos anos algo convencionalmente obtido, com o desenvolvimento de condições experimentais para isso.
Poder sobreviver em condições extremas, isto é, condições onde não se espera que nenhum ser vivo normalmente sobreviva, é a grande habilidade dos organismos extremófilos.
Alguns tipos desses seres vivos podem ser encontrados em ambientes com condições extremas, ou seja, são extremófilos, prejudiciais para a maioria dos seres vivos. Alguns desses ambientes extremos são as fontes hidrotermais, pântanos e locais com excesso de gás sulfídrico.
Elas são muito diferentes dos outros seres vivos porque são capazes de habitar ambientes muito extremos, como temperaturas acima de 70°C, ambientes abaixo de 0°C, elevada salinidade como no Mar Morto. Algumas arqueobactérias são capazes de produzir grandes quantidades de gás metano!
As arqueas possuem uma característica muito marcante, que diz respeito ao seu habitat: vivem em ambientes extremos, quase que incompatíveis com a presença de seres vivos; como em gêiseres e vulcões (termófilas extremas); lagos ácidos e altas concentrações salinas (halófitas extremas); pântanos, ou tubo digestório de ...
O domínio Archaea é representado por organismos geralmente quimiotróficos e procariontes, que não possuem membrana nuclear. Muitos dos representantes são extremófilos, ou seja, organismos que são capazes de viver em condições extremas.
As arqueas (arqueobactérias) são organismos procariontes e diferenciam-se das bactérias principalmente pelo fato de suas paredes celulares não apresentarem peptidioglicanas. As arqueas, antigamente chamadas de arqueobactérias, são organismos procariontes pertencentes ao domínio Archaea.
QUAIS SÃO OS COMPONENTES DE CADA DOMÍNIO
Esse Reino compreende as bactérias e algas azuis (atualmente denominadas de cianobactérias). Em virtude da contribuição da Biologia molecular, esse Reino passou a ser classificado em dois sub-reinos de organismos procarióticos bem diferentes: Eubactérias e Arqueas (Archaeobactérias).
O reino monera é formado por bactérias, cianobactérias e arqueobactérias (também chamadas arqueas), todos seres muito simples, unicelulares e com célula procariótica (sem núcleo diferenciado).
O reino Monera é o único reino que abrange os seres procariontes, cujos são as bactérias, as cianobactérias e as arqueobactérias. Estas três espécies são procariontes, ou seja, eles não possuem a carioteca, e isso faz com que todos eles tenham as suas organelas e o material genético dispersos no citoplasma.
O Reino Monera compreende as bactérias e as cianobactérias, organismos unicelulares procariontes (sem membrana nuclear que envolve o material genético em uma série de organelas como as que existem nas células dos outros seres vivos). O material genético é formado por cromossomos dispersos no citoplasma. ...