Para Que Serve A Vacina Contra Raiva?

Para que serve a vacina contra raiva

A vacina antirrábica humana é indicada para a prevenção da raiva em crianças e adultos, podendo ser administrada antes e após a exposição ao vírus, que é transmitido através da mordida de cachorro ou outros animais infectados pelo vírus da raiva.

Após 14 dias da última dose, deve-se fazer um exame sorológico para verificar os níveis de anticorpos no sangue e se a pessoa ficou imunizada contra o vírus da raiva. No caso da pessoa não ter ficado imunizada, deve-se fazer uma dose de reforço, conforme orientação médica. 

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A vacina antirrábica deve ser aplicada por um profissional de saúde, sendo importante que as condições do animal sejam levadas em consideração para o tratamento após a exposição.

Ainda que seja uma velha conhecida da ciência, a raiva raramente tem cura, e mesmo os tratamentos mais atuais dificilmente têm sucesso. Quando a profilaxia antirrábica não ocorre em tempo oportuno e a doença se instala, o protocolo de tratamento da raiva humana inclui a indução de coma profundo, o uso de antivirais e outros medicamentos específicos, mas a letalidade permanece de quase 100%. Em toda a série histórica da doença no país, somente duas pessoas sobreviveram. "A raiva ainda é a doença mais temida do planeta, pelo seu desenlace quase sempre fatal. Os casos de cura são raros", alerta Nélio Batista.

Doença letal

Doença letal

A gravidade da contaminação por raiva responde a alguns fatores, como o risco de contaminação do animal, que é maior em morcegos, animais silvestres e outros com sintomas; ferimentos no rosto, pescoço, mãos e pés, onde há mais conexões nervosas; profundidade da dilaceração e quantidade de mordidas e arranhões. Quanto mais agravantes, maior é a chance de o protocolo incluir também o soro antirrábico, que já contém anticorpos prontos para a defesa do organismo no curto prazo, enquanto a vacina estimulará o sistema imunológico nos dias seguintes.

Nos casos em que se pretenda fazer uma vacinação pré-exposição, não é aconselhável fazê-lo em grávidas, nem em pessoas que apresentem febre ou doença aguda, devendo a vacinação ser adiada. Além disso, também não deve ser usada em pessoas com alergia conhecida a qualquer um dos componentes da vacina.

Em alguns casos, o risco de exposição faz com que a vacina seja usada antes mesmo de qualquer ferimento ocorrer. É a chamada profilaxia pré-exposição, prevista no Brasil para profissionais como médicos veterinários, biólogos, profissionais de laboratório de virologia e anatomopatologia para raiva, estudantes de veterinária, zootecnia, biologia, agronomia, agrotécnica e áreas afins.

Esquema de doses da vacina antirrábica

Apesar disso, somente a vacinação mantém os animais domésticos protegidos da doença. O veterinário explica que em áreas próximas a matas ou rurais, é comum que cachorros tenham contato com cães do mato ou raposas, e que gatos sejam atacados por morcegos. Toda vez que animais silvestres contaminados brigam ou atacam animais domésticos sem a vacina, a doença ganha nova chance de chegar às áreas urbanas.

A gravidade da contaminação por raiva responde a alguns fatores, como o risco de contaminação do animal, que é maior em morcegos, animais silvestres e outros com sintomas; ferimentos no rosto, pescoço, mãos e pés, onde há mais conexões nervosas; profundidade da dilaceração e quantidade de mordidas e arranhões. Quanto mais agravantes, maior é a chance de o protocolo incluir também o soro antirrábico, que já contém anticorpos prontos para a defesa do organismo no curto prazo, enquanto a vacina estimulará o sistema imunológico nos dias seguintes. 

O Ministério da Saúde explica que a raiva é transmitida ao homem pela saliva de animais infectados, principalmente por meio da mordedura, podendo passar também por meio de arranhões ou lambidas desses animais em mucosas ou feridas. 

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O Centro Veterinário Seres é a marca de serviço veterinário da Petz que nasceu com o propósito de entregar o que há de melhor em medicina veterinária através de uma experiência cuidadosa e singular para os pets e seus tutores.

Embora sejam raros, podem ocorrer efeitos adversos como dor no local de aplicação, febre, mal-estar, dor nos músculos e articulações, inchaço nos gânglios linfáticos, vermelhidão, coceira, hematoma, cansaço, sintomas gripais, dor de cabeça, tonturas, sonolência, calafrios, dor abdominal e enjoos.

Possíveis efeitos colaterais

A procura por uma unidade de saúde é importante para que o médico avalie o ferimento e decida que ações adotar, segundo Nota Técnica do Ministério da Saúde. No caso de cães e gatos que não têm sintomas e podem ser observados pelos próximos dez dias, o protocolo prevê o acompanhamento do animal e a adoção da vacina somente se ele apresentar sintomas, morrer ou desaparecer. 

O Ministério da Saúde explica que a raiva é transmitida ao homem pela saliva de animais infectados, principalmente por meio da mordedura, podendo passar também por meio de arranhões ou lambidas desses animais em mucosas ou feridas.

Vacina eficaz

O período de incubação varia entre as espécies, mas nos seres humanos a média é de 45 dias após a contaminação, podendo ser mais curto em crianças. Alguns fatores reduzem a incubação, como a carga viral inoculada e a facilidade de o vírus chegar ao cérebro a partir do local do ferimento.

Criado em 1973, o Programa Nacional de Profilaxia da Raiva (PNPR) motivou a vacinação contra a doença a cães e gatos de todo o país. O programa levou cerca de 30 anos para conseguir fazer com que a raiva deixasse de circular entre animais das cidades, reduzindo o número de mortes. Segundo o Ministério da Saúde, a raiva humana registrou 240 casos de 1986 a 1990, enquanto; de 2010 a 2022, houve 45 notificações.

A vacinação pós-exposição deve ser iniciada imediatamente ao menor risco de contaminação pelo vírus da raiva, sob supervisão médica, em um centro de tratamento antirrábico especializado. Além disso, é muito importante fazer o tratamento local do ferimento, e se necessário, tomar imunoglobulinas.

O que acontece se o cachorro não tomar vacina de raiva?

Apesar da doença estar sob controle no Brasil, a raiva pode voltar se cães e gatos não forem vacinados anualmente. Não é porque vivem em apartamento que os animais não devem ser vacinados, alertam veterinários.

Quais são os riscos de um animal não ser vacinado contra raiva?

Falta de coordenação, salivação intensa, falta de apetite, paralisia muscular, convulsões e morte súbita também podem ser sintomas da doença.

Quantos dias pode atrasar a vacina V8?

Somente 30 dias após a última dose da vacina V8 ou V10 o filhote estará protegido, podendo passear na rua e ter contato com outros animais. Nunca esquecendo de fazer o reforço anual da vacina durante toda sua vida, pois animais adultos que estejam com a vacina atrasada podem ser contaminados.

Quais vacinas tomar em cada fase da vida?

Oito vacinas que os adultos precisam tomar

  1. Vacina dupla tipo adulto – para difteria e tétano. ...
  2. Vacina Tríplice-viral – para sarampo, caxumba e rubéola. ...
  3. Vacina contra a hepatite B. ...
  4. Pneumo 23 – Pneumonia. ...
  5. Vacina contra a febre amarela. ...
  6. Vacina contra o influenza (gripe) ...
  7. HPV. ...
  8. Vacina para Herpes Zóster.

Quantas vacinas Temos que tomar durante a vida?

Depois, na adolescência e na vida adulta, é necessário fazer um reforço para a difteria e o tétano a cada 10 anos (vacina dupla), e um reforço para a coqueluche a cada 20 anos (vacina tríplice).

Quantas vacinas devemos tomar ao longo da vida?

Dupla adulto (dt) - protege contra difteria e tétano. São três doses iniciais: a segunda deve ser tomada dois meses após a primeira, e a terceira, quatro meses após a segunda. Depois disso, você precisa tomar uma dose a cada dez anos, por toda a vida.

Quanto tempo dura a vacina contra hepatite B?

A 2ª dose deve ser administrada 2 ou 4 semanas após a primeira dose. A partir da 2ª dose já existe resposta, mas para uma proteção em longo prazo, uma 3ª dose deve ser feita a partir dos 6 meses após a 1ª. Quando não há resposta vacinal, a pessoa deve receber novamente as 3 doses.

Como é produzida a vacina contra a hepatite B?

As vacinas contra a hepatite B disponíveis no Brasil são produzidas por engenharia genética por meio da inserção de um plasmídeo contendo o antígeno de superfície do vírus B (AgHBs) em levedura. As vacinas não promovem infecção, pois não contêm DNA viral.

Como saber se sua carteira de vacinação está em dia?

Entre com o número do seu CPF, caso já tenha cadastrado um usuário no site Gov.br; Depois entre com sua senha; Selecione o campo “ Histórico” na parte de baixo da tela; Depois selecione vacinas.

Que informações aparecem na caderneta de vacinação?

Na caderneta, além de informações em relação às vacinas aplicadas, inclusive com lote de cada aplicação, também constam dados importantes em relação ao desenvolvimento e crescimento da criança.

Como conseguir histórico de vacinação?

O Ministério da Saúde recomenda ao paciente que perdeu o cartão de vacina que procure o posto de saúde onde habitualmente recebe as doses para resgatar o histórico de vacinação e fazer a segunda via do documento.

Como ter acesso a carteira de vacinação?

Como acessar sua carteirinha de vacinação pelo site

  1. Passo 1: acesse o site do Conecte SUS;
  2. Passo 2: clique em “Entrar”;
  3. Passo 3: se já tiver registro em algum serviço do portal gov.br, basta fazer o login; caso contrário, faça o registro;
  4. Passo 4: conceda o acesso aos seus dados para prosseguir o processo;