Os medicamentos essenciais são definidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como aqueles que satisfazem as necessidades prioritárias de cuidado de saúde da população.
Conhecidos internacionalmente pela sigla em inglês OTC (Over The Counter), os MIPs são, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), medicamentos aprovados pelas autoridades sanitárias para tratar sintomas e males menores, disponíveis sem prescrição ou receita médica, desde que utilizados conforme as orientações ...
É consenso entre as diretrizes mundiais que o tratamento deve visar valores de pressão arterial abaixo de 130x80mmHg e, para o tratamento, são consideradas drogas de primeira linha: os diuréticos tiazídicos, os inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) ou bloqueadores dos receptores de angiotensina (BRA) e ...
Entre os fármacos mais utilizados atualmente para tratar urgências hipertensivas esta o captopril (tabela anexa). Um agente oral ideal deve ter: um gradual início de ação; uma redução da PA previsível por dose do fármaco; poucos efeitos adversos e desnecessidade de monitorização especial.
O manejo terapêutico das urgências hipertensivas deve ser feito com agentes anti-hipertensivos administrados por via oral, que tenham início de ação e tempo de duração da ação relativamente curtos (1 a 6 horas).
Por ela, na emergência hipertensi- va, há dano agudo em órgão-alvo representando risco a curto prazo; na urgência hipertensiva as elevações de pressão arterial não estão asso- ciadas com repercussões de gravidade imediatas.
Emergência hipertensiva é a hipertensão grave com sinais de comprometimento de órgãos-alvo (cérebro, sistema cardiovascular e rins). Efetua-se o diagnóstico pela avaliação de pressão arterial, ECG, análise da urina, bem como de ureia e creatinina séricas.
Há emergências hipertensivas cerebrovasculares como encefalopatia hipertensiva, hemorragia intracerebral, hemorragia subaracnóide e AVE isquêmico; cardiocirculatórias, tais como dissecção aguda da aorta, EAP (Edema Agudo de Pulmão) com insuficiência ventricular esquerda, IAM e angina instável e emergências ...
Os sinais e sintomas variam de acordo com a gravidade da crise hipertensiva, podendo ser inespecíficos ou mais específicos. Os principais sintomas incluem cefaleia, tontura, zumbido, visão turva, náusea e vômito, convulsões, dispneia, dor precordial, oligúria e retinopatia hipertensiva.
As crises são classificadas em dois tipos: Urgência hipertensiva, que se caracteriza pela elevação pressórica sem dano agudo de órgãos-alvo, ou seja, sem risco imediato de vida e com a possibilidade de controle da pressão de forma gradual, em geral nas 24 horas iniciais; e a emergência hipertensiva, onde há sinais de ...
A pseudocrise hipertensiva é definida pela elevação acentuada da pressão arterial, sem risco de deterioração aguda de órgãos-alvo1,2. É assim denominada por ser comumente confundida com a crise hipertensiva, situação que apresenta risco potencial ou evidências de lesão aguda de órgãos-alvo ou risco iminente de morte3.
A encefalopatia hipertensiva inclui-se dentre as emergências hipertensivas, ou seja, situação clínica caracterizada por elevação pressórica acentuada com lesão aguda progressiva em órgão-alvo, com maior risco de óbito, exigindo imediata redução da pressão arterial com agentes aplicados por via parenteral.