Enquanto no tecido adiposo unilocular temos células grandes, no tecido adiposo multilocular, essas são pequenas e de formato poligonal. O tecido adiposo multilocular é especializado na produção de calor, estando relacionado, portanto, com a manutenção da temperatura corpórea.
Tecido adiposo unilocular O nome unilocular é pelo fato de que cada adipócito encontra-se repleto de uma única e grande gotícula lipídica de gordura neutra. No corpo humano adulto ele existe em maior quantidade que o multilocular.
A mobilização e a deposição dos lipídios dentro dos adipócitos sofrem influência de fatores neurais e hormonais. A noradrenalina é essencial para mobilização dos lipídios, pois ela inicia uma série de passos metabólicos nos adipócitos que levam a ativação da lípase (enzima que quebra os triglicerídeos).
Nesse tecido adiposo, as fibras reticulares sustentam as células adiposas. A origem dos armazenados são triglicerídeos, que podem vir da alimentação (quilomícrons), podem vir do fígado através do VLDL e da própria síntese celular, transformando a glicose em triglicerídeo (a insulina acelera esse processo).
Degradação dos triacilgliceróis no corpo humano A mobilização do depósito de triacilgliceróis é obtida pela ação das lipases dos adipócitos, que são enzimas sujeitas a regulação hormonal, que hidrolisa os triacilgliceróis a ácidos graxos e glicerol. Sendo que estes produtos são oxidados por vias diferentes.
A função dos lipídios é fornecer energia, sendo semelhante à dos carboidratos. Isso significa que quando o corpo precisa de combustível há quebra de carboidratos e, se esses acabam, inicia-se a quebra de gordura, processo chamado de lipólise.