Causas da linfocitose absoluta incluem: infecção viral aguda, como a mononucleose, infecção pelo vírus Epstein-Barr, HIV e hepatite; outras infecções agudas como pertússis e toxoplasmose; infecções intracelulares por bactérias como na tuberculose ou brucelose.
Os linfócitos reativos, também denominados linfócitos atípicos, são leucócitos não malignos, identificados no sangue periférico em resposta a determinados estímulos ocasionados por antígenos.
A alteração no número de monócitos pode indicar uma série de doenças ou problemas imunológicos. Um aumento nos valores de monócitos (monocitose) pode indicar presença de infeções crônicas, como a tuberculose, ou problemas no sangue como a leucemia monocítica aguda.
Os valores de referência podem variar de acordo com o laboratório, mas normalmente corresponde a 2 a 10% do total de leucócitos ou entre 300 e 900 monócitos por mm³ de sangue.
Os valores normais de eosinófilo no sangue são: Valor absoluto: 40 a 500 células/ µL de sangue - é a contagem total das eosinófilos no sangue; Valor relativo: 1 a 5% - é a porcentagem do eosinófilos em relação às outras células do leucograma.
Você sabe o impacto de um “simples” hemograma? Hemoglobina Corpuscular Média (HCM): Considera-se normal de 28-34 g/dL de hemácias. < 28 = Hipocromia: Anemia ferropriva; talassemias; > 34 = Hipercromia: Costuma acompanhar macrocitoses.
Quando os eosinófilos estão em baixa quantidade no sangue, a condição é chamada de Eosinopenia. Ela ocorre quando os números estão abaixo de 40 eosinófilos/µL. Apesar disso, em geral, a baixa contagem desse tipo de glóbulo branco no organismo não causa complicações expressivas e sintomas.
Quando a contagem de neutrófilos cai para menos de 500 células por microlitro (neutropenia grave), o risco de infecções aumenta significativamente. As pessoas podem até mesmo desenvolver infecções por bactérias que normalmente habitam a boca e os intestinos inofensivamente.
É definida como contagem de eosinófilos no sangue periférico > 500/mcL. Causas e doenças associadas são várias, mas representam, com frequência, reação alérgica ou uma infecção parasitária. O diagnóstico envolve testes seletivos direcionados à suspeita clínica de causas de base.
Relativamente frequente na prática clínica, a eosinofilia, na maioria das vezes, é reacional a processos inflamatórios, tais como reação a medicamentos, inflamação inespecífica, infecção por vírus, fungos ou bactérias, infestações parasitárias, doenças autoimunes, afecções endocrinológicas, tumores e reações alérgicas.
A contagem de eosinófilos pode diminuir com estresse, uso de betabloqueadores ou corticoides e, às vezes, durante infecções bacterianas ou virais. A contagem pode aumentar (eosinofilia) nas alergias, durante alguns tipos de infecção (particularmente as parasitárias) e como resultado de várias outras causas.
O aumento do número de basófilos recebe o nome de basofilia e é indicativo de que algum processo inflamatório ou alérgico, principalmente, está acontecendo no organismo, sendo importante que a concentração de basófilos no sangue seja interpretada juntamente com o resultado dos outros resultados do hemograma.
Os basófilos são um tipo de glóbulo branco do sangue que desempenha algum papel na vigilância imunológica (como a detecção e destruição de cânceres em estágio muito inicial) e no reparo de feridas. Os basófilos podem liberar histamina e outros mediadores e participam do início das reações alérgicas.
Veja como interpretar o leucograma. Os basófilos estão presentes no sangue em concentrações muito pequenas, sendo os valores normais de referência dos basófilos entre 0 - 2% ou 0 - 200/mm3 tanto nos homens como nas mulheres.
Basófilos – São células que apresentam grânulos maiores que os dos neutrófilos e eosinófilos e núcleo grande e de formato irregular que lembra a letra “S”. Sua função é liberar histamina e heparina, funcionando, respectivamente, em respostas alérgicas e evitando a coagulação do sangue.