Aristóteles definiu Deus como um pensamento activo, perfeito, imutável, imóvel, fonte do bem e causa indirecta, passiva, de todo o movimento no universo. E esse pensamento vivo é substância, isto é, a substância primeira imaterial, princípio da perfeição.
Aristóteles afirma que o ser verdadeiro é eterno e anterior ao não ser, já existindo em atualidade antes de potencialidade. Em filosofia, ser é considerado não só como um verbo (existir) mas também como substantivo ("tudo o que é").
Na verdade, Aristóteles distingue a existência de quatro causas diferentes e complementares:
Aristóteles concebe as virtudes éticas como mediania (meio-justo), cujas condições subjetivas são a voluntariedade, a deliberação, a escolha e responsabilidade. Para este filósofo, a justiça é a principal virtude ética. Já as virtudes dianoéticas são a filosofia, as artes e a sabedoria prática.
A ética de virtudes na bioética Tal teoria chama a atenção pelo fato de conter argumentos fortes e se apoiar numa tradição de relevância, a saber, a tradição aristotélica. Ela sustenta, basicamente, que não são os princípios, mas o caráter virtuoso dos agentes que torna possível a moralidade das ações.
Por quê? Pellegrino – A Benevolência (desejar o bem) é a primeira virtude da Ética Médica e a Beneficência continua sendo o primeiro princípio da Ética Deontológica. ... Se agir com benevolência, automaticamente será evitado o dano. Assim, “não farás o mal” será um princípio secundário.
Trata-se de um ramo de estudo interdisciplinar que utiliza o conceito de vida da Biologia, o Direito e os campos da investigação ética para problematizar questões relacionadas à conduta dos seres humanos em relação a outros seres humanos e a outras formas de vida.