No estado de natureza, segundo Hobbes, os homens podem todas as coisas e, para tanto, utilizam-se de todos os meios para atingi-las. Conforme esse autor, os homens são maus por natureza (o homem é o lobo do próprio homem), pois possuem um poder de violência ilimitado.
Este pode ser entendido como a ausência de sociedade, é anterior a sociedade civil. Hobbes afirmava que o Estado de Natureza nada mais era do que qualquer situação onde não existe governo. Locke por sua vez, entendia que o Estado de Natureza era uma situação onde as pessoas se submetiam às Leis da natureza.
Para o filósofo inglês Hobbes, o homem é essencialmente mau | Vestibular e Educação | G1. Ele acreditava que o homem não queria se tornar um ser social. ... O homem é mau, não presta. Essa tese se encontra na obra "O Leviatã", inspirada em uma figura mitológica, que é uma serpente que fez um acordo com os homens.
Thomas Hobbes defendia o absolutismo e acreditava que essa forma de governo impedia a formação de guerras civis. Ele também acreditava que o ser humano não progredia sem a política, pois viveria num estado de natureza e isso era sinônimo de caos.
Jean Bodin foi o primeiro autor a dar ao tema da soberania um tratamento sistematizado, na sua obra Les six livres de la republique ("Os Seis livros da República"), publicada em 1576. Para ele, a soberania é um poder perpétuo e ilimitado, ou melhor, um poder que tem como únicas limitações a lei divina e a lei natural.
Nas estritas palavras do renascentista francês, "a soberania é o poder absoluto e perpétuo de um Estado-Nação". Esse conceito se relaciona com a autoridade suprema, geralmente no âmbito de um país. É o direito exclusivo de uma autoridade suprema sobre um grupo de pessoas — em regra, uma nação.