Nietzsche vai ao cerne do problema: Deus está morto como uma verdade eterna, como um ser que controla e conduz o mundo, como um pai bondoso que justifica os acontecimentos, como sentido último da existência, enfim, como uma ética, como um modo de vida, independente de sua existência ou não.
Com o conceito de transvaloração dos valores , Nietzsche refere-se à necessidade de substituir valores tradicionais, especificamente valores cristãos e burgueses, por uma nova tabela de valores centrada nesta vida e no desejo de vivê-la plena e intensamente.
A “morte de Deus” é uma metáfora, uma constatação de crise dos valores absolutos, em especial das ideias religiosas, o avanço da secularização que conduziu ao esvaziamento das crenças sobrenaturais.
adjetivo, substantivo masculino Relativo a Friedrich Nietzsche ou à sua filosofia; adepto de sua filosofia.
Nietzsche entende o Cristianismo enquanto negação da vida e/ou Religião da decadência. A crítica de Nietzsche ao Cristianismo tem como alvo o sujeito enquanto agente moral. Todavia, não é necessariamente uma crítica a Jesus, o Cristo, visto que, Nietzsche considerava Paulo o verdadeiro fundador do Cristianismo.
Para Nietzsche, tudo aquilo que até então tinha sido contemplado como verdade passa a ser visto como mentira, o que conhecemos como verdade é apenas o valor metafísico vulgarizado. Assim, a questão da verdade se apresenta como um dos pontos mais interessantes dentro da obra do filósofo alemão.
FEUERBACH, MARX, NIETZSCHE E FREUD: A CRÍTICA DA RELIGIÃO NO SÉCULO XIX.
Ideologia filosófica com base no ceticismo O Niilismo vem do termo latim “nihil” que significa “nada”.
Espinosa apresenta uma filosofia crítica sobre as formas de superstição em todas as suas formas: religiosa, política e filosófica. De acordo com ele a superstição é uma paixão negativa que nasce na imaginação humana que impede de compreender as leis necessárias do universo.
Referências. O niilismo do latim nihil (nada), é uma corrente filosófica que, em princípio, concebe a existência humana como desprovida de qualquer sentido. ... O niilismo está presente no conjunto das obras de Nietzsche.
Niilismo moral (também conhecido como niilismo ético ou amoralismo) é o ponto de vista metaético de que nada é moral ou imoral. Por exemplo, um niilista moral diria que matar alguém, por qualquer razão, não é inerentemente certo e nem inerentemente errado.
Na verdade, o niilismo nesse sentido, isto é, a desconfiança e a negação dos valores supremos, constitui a segunda etapa do niilismo. A primeira consiste na depreciação da vida real em nome da postulação e da valorização de um mundo suprassensível superior a ela. ... Trata-se, portanto, de niilismo para o povo.
Nietzsche também se apossa do conceito de niilismo e dá a ele outro significado, entendendo-o como algo prejudicial para o ser humano, embora presente em todas as pessoas, por ser uma negação da vida material e biológica em detrimento de uma vida extraterrena, que, para Nietzsche, não existia.
O filósofo apátrida Friedrich Nietzsche, nascido na Alemanha, professor aposentado por motivos de saúde na Suíça, já em sua fase nômade e solitária – em 7 de janeiro de 1889, aos 44 anos – sofreu um colapso ao perambular pela Praça Carlo Alberto, quando de sua estada em Turim, na Itália.
A arte a favor da vida - eis a chave do pensamento de Nietzsche. A arte transfigura o ser existente, mas só a tragédia exprime a crença na eternidade da vida. O espírito trágico só pode ser explicado em termos musicais.
E, considerando que o interesse de Freud pela arte relaciona-se à leitura dos significados reprimidos e inconscientes, o trabalho artístico é entendido como uma atividade de expressão sublimada de desejos proibidos. ... E, nesse sentido, no tocante à ordem social, tal visão da arte é conservadora.