Como o colo uterino é caracterizado pelo encontro de dois tecidos diferentes, um que vem de dentro do útero e outro mais parecido com o tecido da vagina, é comum essa inflamação leve (cervicite) e a adaptação do tecido mais sensível em outro mais resistente (metaplasia).
O exame de Papanicolaou é um exame rotineiro de prevenção, não um exame de diagnóstico. Um resultado de Papanicolaou anormal, significa que outros exames deverão ser realizados para determinar a presença de um câncer ou uma lesão pré-cancerígena. Esses exames incluem a colposcopia, raspagem endocervical e biópsias.
O tumor uterino tem início como uma lesão pré-maligna, chamada displasia. As displasias são lesões causadas pelo HPV. Podem ser classificadas como leves, moderadas ou graves. As lesões pré-malignas também são chamadas de neoplasias intraepiteliais cervicais.
Condição pré-maligna ou neoplasia pré-cancerosa é uma lesão ou tumor que causa multiplicação de células anormais com risco aumentado de desenvolver algum câncer. Felizmente a maioria das neoplasias não se transforma em câncer.
As principais opções de tratamento para o câncer de colo do útero incluem cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia alvo e imunoterapia, que podem ser realizadas isoladamente ou em combinação, dependendo do estágio da doença.
No caso do câncer de colo do útero, a principal causa dessa multiplicação desordenada é o papilomavírus humano (HPV), um vírus transmitido, na grande maioria dos casos, pela relação sexual. Atualmente, considera-se que a maioria das mulheres será exposta a este agente durante suas vidas sexuais.
Com a vacinação contra o HPV antes do início da vida sexual e fazendo o exame preventivo (de Papanicolaou ou citopatológico), que pode detectar as lesões precursoras. Quando essas alterações que antecedem o câncer são identificadas e tratadas é possível prevenir a doença em 100% dos casos.
O câncer de colo do útero pode ser diagnosticado em mulheres com idade entre 35 e 44 anos, sendo que a idade média no momento do diagnóstico é aos 50 anos. Raramente se desenvolve em mulheres com menos de 20 anos.
Desta forma, o tabagismo, a iniciação sexual precoce, a multiplicidade de parceiros sexuais, a multiparidade e o uso de contraceptivos orais são considerados fatores de risco para o desenvolvimento de câncer do colo do útero 5 6 7.
Os principais fatores de risco para o HPV genital são:
Cada ciclo de quimioterapia dura em geral algumas semanas. Às vezes, é necessário o uso de um acesso intravenoso um pouco maior e mais resistente para fazer a quimioterapia, que são conhecidos como cateteres venosos centrais, dispositivos de acesso venoso central ou linhas centrais.
Geralmente as sessões acontecem cinco vezes por semana, durante cinco a sete semanas. Normalmente, é combinada com quimioterapia, mas pode ser utilizada sozinha. O procedimento em si é indolor, mas resulta em alguns efeitos colaterais como: Fadiga (cansaço);
A cirurgia é feita através da vagina ou do abdome e, às vezes, por laparoscopia. Esse procedimento remove o colo do útero e a parte superior da vagina, mas não o corpo do útero. O cirurgião coloca uma bolsa alinhavada de modo a agir como uma abertura artificial do colo do útero dentro da cavidade uterina.
Na histerectomia vaginal padrão, o cirurgião faz uma incisão dentro da vagina para chegar ao útero. Usando instrumentos longos e finos, o cirurgião grampeia os vasos sanguíneos uterinos e separa seu útero a partir do tecido conjuntivo, ovários e trompas de Falópio.