Espinosa vê a liberdade como parte das leis naturais, ou seja, os indivíduos que vivem em sociedade em pleno equilíbrio são livres. Para o filósofo, a liberdade se encontra na razão, ou seja, é nesse sentido que o indivíduo faz o que considera de bom para si mesmo.
Resposta. Espinosa explica a partir da visão de que, o homem livre é aquele que age como causa interna, completa e total de sua ação, decorrente do desenvolvimento espontâneo da essência racional do agente. Em outras palavras, o indivíduo livre age por necessidade de sua própria essência.
Com relação à autonomia e à liberdade, assinale a opção correta. Para Kant, a liberdade é a dependência do querer da causalidade fenomênica e a sua capacidade de determinar-se pela pura razão, isto é, em desobediência à lei moral.
A liberdade é incondicional e é isso que Sartre quer dizer quando afirma que estamos condenados a sermos livres: "Condenado porque não se criou a si próprio; e, no entanto, livre, porque uma vez lançado ao mundo, é responsável por tudo quanto fizer" (em O existencialismo é um humanismo, 1978, p. 9).
Frase de Sartre “Quanto aos homens, não é o que eles são que me interessa, mas o que eles podem se tornar.” “Viver é isso: Ficar se equilibrando o tempo todo, entre escolhas e consequências.”
“Estamos sós, sem desculpas. É o que posso expressar dizendo que o homem está condenado a ser livre”. (O existencialismo é um humanismo) “O homem nada mais é do que aquilo que ele faz de si mesmo: é esse o primeiro princípio do existencialismo”.
Essa frase parece dar a entender que qualquer ato seu interfere na vida de todos os homens - uma espécie de "efeito borboleta", coisa que não tem cabimento visto que, se assim o fosse, todos os atos interfeririam em todos os atos e não saberíamos mais o que fez o que, isso geraria caos social e individual.
Ele afirmava que a existência é definida por esta característica do homem que é denominada transcendência. ... A temporalidade une a essência com a existência, une os sentidos do existir; é o que torna possível a unidade da existência, constituindo assim a totalidade das estruturas do homem.
O existencialismo é uma corrente filosófica e movimento intelectual que surgiu em meados do século XIX na França, a partir das ideias do filósofo dinamarquês Soren Kierkegaard. ... Na filosofia existencialista, como o próprio nome diz, a existência humana é vista como o principal objeto dos pensamentos e teorias.
Existencialismo é uma doutrina filosófica centrada na análise da existência e do modo como seres humanos têm existência no mundo. ... Segundo esta corrente filosófica, os seres humanos existem primeiramente e depois cada indivíduo passa a sua vida mudando a sua essência ou natureza.
A partir da obra de Kierkegaard e da crítica à história da filosofia, Heidegger (1889-1976) vai desenvolver a ideia de que o ser humano pode experimentar uma existência autêntica ou inautêntica. O que determinará esta existência será sua atitude face à morte e as escolhas que tomará diante a finitude de sua vida.
Não há lugar para o acaso. Para o Existencialismo, a escolha é parte fundamental do existir, até mesmo quando se escolhe não escolher e recair na indiferença. A transição da indiferença para a consciência de si mesmo é retratada através de muitos exemplos na literatura existencial.
Resposta. Resposta:Para tanto o ser é tomado a partir da sua (inter) subjetividade que se estabelece na relação consigo mesmo, com o outro e com o mundo. A partir da trama dessas relações o conhecimento disseminado passa a ser filtrado e orientado entre os sujeitos.
Kierkegaard entende que teve que fazer uma escolha, muito clara, pela vida religiosa. Entre as várias vocações que estavam diante de si, ele escolheu a vida religiosa, que para o filósofo torna-se a forma de vida mais difícil, entre outras coisas, por ser marcada pela solidão e pelo olhar atento de Deus.
Para Kierkegaard, o homem é um ser temporal, mas tem a eternidade como objetivo de sua existência. Por isso, ele pode escolher entre ficar no estádio temporal, apresentar uma inclinação pelo eterno ou aceitar o chamado do eterno (Cf. ... O “salto” entre um e outro pressupõe uma decisão livre que o homem pode tomar.
Segundo Kierkegaard a angústia é a vertigem da liberdade. O indivíduo sente ao mesmo tempo uma repulsa e uma atração. Daí Kierkegaard dizer ser a angústia ambígua e que tem uma importância não só filosófica como também teológica. A angústia torna-se uma categoria fundamental para Kierkegaard expor a natureza do pecado.
Outro conceito importante para Kierkegaard é o de angústia, pois nela se expressa a possibilidade da liberdade de escolha, e é ela que nos encaminha para a verdadeira fé, e a fé nos livra do desespero. A fé torna nossa existência autêntica, pois somente através da fé podemos acessar a transcendência em Deus.
Fundamental para ele é a existência de cada um. E o homem não experimenta sua existência atrás de uma escrivaninha. Somente quando agimos, e sobretudo quando fazemos uma escolha, é que nos relacionamos com nossa própria existência.
11 de novembro de 1855
Qual a importância da biografia de Søren Aabye Kierkegaard para compreendermos sua obra? ... Seu pensamento é marcado pela ênfase na experiência pessoal e sua biografia é o veículo para suas reflexões filosóficas. Por isso, falar da filosofia de Kierkegaard é falar dele mesmo.