No comportamento operante (de Skinner), o ambiente é modificado e produz conseqüências que agem de novo sobre ele, alterando a probabilidade de ocorrência futura semelhante. O condicionamento operante é um mecanismo de aprendizagem de novo comportamento - um processo que Skinner chamou de modelagem.
Naquilo que é chamado 'extinção operante', uma resposta torna-se cada vez menos freqüente quando o reforçamento não mais acontece (SKINNER, 1953, p. 69). Por exemplo, você costumava a ir a uma festa por causa da música. A música é o que reforça o seu comportamento de ir a essa festa.
Nesse exemplo, podemos ver os três efeitos clássicos da extinção acontecendo: aumento inicial na frequência de resposta, variabilidade e reações emocionais, seguido de uma queda abrupta no responder do indivíduo.
(...) a resistência à extinção gerada por reforçamento intermitente [isto é, quando nem todas as respostas de uma determinada classe de respostas são seguidas de reforço] pode ser muito maior do que se o mesmo número de reforços for dado para respostas consecutivas.
A criança passa a gritar mais alto, chorar mais enfaticamente e emite novos comportamentos, isto é, ocorrem alterações no responder decorrentes da ruptura desta relação. Em um exemplo mais simples, imagine o que ocorre quando tentamos utilizar um objeto de nosso cotidiano e ele não mais funciona.
No condicionamento clássico, a resposta condicionada é a resposta aprendida ao estímulo anteriormente neutro. Por exemplo, vamos supor que o cheiro de comida é um estímulo incondicionado, a sensação de fome em resposta ao cheiro é uma resposta incondicionada, e um som de um apito é o estímulo condicionado.
Definição: No condicionamento clássico, o estímulo condicionado é um estímulo previamente neutro que, após tornar-se associado com o estímulo incondicionado, eventualmente, desencadeia uma resposta condicionada.