Escolas vão receber estudantes marcados pelo luto, dificuldades financeiras das famílias e ainda tendo que seguir novos hábitos por conta da pandemia do coronavírus
O acolhimento é um modo de operar os processos de trabalho em saúde, de forma a atender a todos que procuram os serviços de saúde, ouvindo seus pedidos e assumindo no serviço uma postura capaz de acolher, escutar e dar respostas mais adequadas aos usuários.
Organizar o acolhimento a partir das necessidades dos usuários exige, portanto, que a equipe reflita sobre o conjunto de ofertas que tem disponível, pois todas as práticas de saúde da Unidade precisam estar à disposição para serem utilizadas quando necessário.
Para os profissionais, o acolhimento significa uma prática de recepção do usuário, através de atitudes e comportamentos atenciosos; é dar uma atenção especial e levar em conta uma assistência integral e holística, de modo que exista uma responsabilização do cuidado, sendo pela resolubilidade dos problemas ou pelos ...
O Acolhimento Psicológico acontece de segunda-feira à sexta-feira. Para ter acesso, basta comparecer pessoalmente no Núcleo de Saúde Mental e aguardar o atendimento. As vagas são limitadas, distribuídas durante o período e o atendimento é organizado por ordem de chegada e condicionado à disponibilidade de psicólogos.
O atendimento psicológico/psicossocial online é uma escuta ativa, gratuita, realizada por profissionais da rede interna ou externa sobres situações e preocupações que geram sofrimento psíquico decorrentes do distanciamento social, isolamento ou da quarentena.
O acolhimento é uma ação técnico-assistencial que pressupõe a mudança da relação profissional/paciente e sua rede social por meio de parâmetros técnicos, éticos, humanitários e de solidariedade, reconhecendo o paciente como sujeito e participante ativo no processo de produção da saúde (Ministério da Saúde, 2008).
No entanto, o atendimento da enfermagem deve ir muito além, acolhendo e escutando o paciente com atenção e cuidado. O enfermeiro que está tendo o primeiro contato com um paciente que sofre de transtornos mentais deve aprender a direcionar a sua atenção em primeiro lugar no paciente e nas suas necessidades.
Como se comunicar– Ouvir atentamente, ficar calmo; entender os sentimentos da pessoa (empatia); dar mensagens não-verbais de aceitação e respeito; expressar respeito pelas opiniões e valores da pessoa; conversar honestamente e com autenticidade; mostrar sua preocupação, cuidado e afeição; focalizar nos sentimentos da ...
Essa percepção é corroborada por estudos que concluíram que a escuta, o acolhimento e o vínculo favorecerem a reinserção social da pessoa em sofrimento psíquico, estimulam a autonomia, o exercício da cidadania e trazem o sujeito para o foco de atenção.
A construção de uma rede comunitária de cuidados é importante nesse processo de “reinserção” social do usuário, é necessária a articulação da rede de atenção psicossocial para se constituir serviços de referências capazes de acolher o paciente com transtorno mental e contribuir para o fortalecimento da sua interação no ...
Evidenciamos que a participação da família no processo terapêutico dos pacientes portadores de transtornos mentais e dependentes químicos é fundamental e contribui de forma significativa no tratamento e conseqüente melhora.
Em Trieste ele promoveu a substituição do tratamento hospitalar e manicomial por uma rede territorial de atendimento, da qual faziam parte serviços de atenção comunitários, emergências psiquiátricas em hospital geral, cooperativas de trabalho protegido, centros de convivência e moradias assistidas (chamadas por ele de ...
O processo de Reforma Psiquiátrica no Brasil surge em benefício da alteração dos modelos de atenção e gestão nas práticas de saúde, defesa da saúde coletiva, equidade na oferta dos serviços, e protagonismo dos trabalhadores e usuários dos serviços de saúde nos processos de gestão e produção de tecnologias de cuidado.
Assim, o intuito da reforma psiquiátrica é a promoção de outros espaços, que sejam da ordem da reinserção social, de modo que o usuário esteja desperto, desenvolvendo atividades diárias. O psicólogo também afirma que é essencial para o movimento da Luta Antimanicomial pensar as relações sociais que envolvem a loucura.
Conclusão: a reforma psiquiátrica contribuiu para a descentralização da assistência, voltada para melhoria da qualidade de vida do portador de transtorno mental e favorecendo a inclusão social dos pacientes ao propiciar trocas sociais ao favorecer a cidadania e contratualidade.
Defender o Sistema Único de Saúde (SUS), ressaltando o papel fundamental que o Sistema tem na Reforma Psiquiátrica Antimanicomial, que é oferecer estrutura adequada e melhores condições de atendimento para tratamento de portadores de sofrimento mental. Defender o cumprimento da Lei da Reforma Psiquiátrica (
Um dos dispositivos de atenção a saúde mental são os Centros de Atenção Psicossocial, conhecidos como CAPS, que apresentam valor estratégico para a reforma psiquiátrica brasileira.
Celebrada em maio, data visa à inserção das pessoas com sofrimento mental na sociedade. ... “A reforma psiquiátrica e o movimento da luta antimanicomial foram de suma importância para a mudança da atenção às pessoas com sofrimento mental e aos usuários de álcool e outras drogas.
A Reforma Psiquiátrica Brasileira é um movimento sociopolítico ocorrendo no âmbito da saúde pública que, do ponto de vista da gestão de políticas públicas, consubstancia-se em uma legislação em saúde mental iniciada em 1990, com a Declaração de Caracas, aprovada por aclamação pela Conferência Regional para a ...
Marcado por mobilizações em todo o Brasil, em 18 de maio é celebrado o Dia Nacional de Luta Antimanicomial. A busca por uma atenção mais humanizada, com base comunitária somada à reabilitação psicossocial é o principal objetivo da luta.
Em 2001, a Lei nº 10.
São direitos da pessoa portadora de transtorno mental: I - ter acesso ao melhor tratamento do sistema de saúde, consentâneo às suas necessidades; II - ser tratada com humanidade e respeito e no interesse exclusivo de beneficiar sua saúde, visando alcançar sua recuperação pela inserção na família, no trabalho e na ...
O projeto apresentado por Paulo Delgado estava fundamentado em três artigos estruturantes: "o primeiro impedia a construção ou a contratação de novos hospitais psiquiátricos pelo poder público; o segundo previa o direcionamento dos recursos públicos para a criação de “recursos não-manicomiais de atendimento”; e o ...
RESUMO: O movimento pela Reforma Psiquiátrica Brasileira objetiva não somente a desinstitucionalização da loucura, por meio da extinção dos manicômios, mas também defende os direitos dos sujeitos em sofrimento psíquico e orienta mudanças na assistência em saúde dessa população.
Nesse cenário, destaca como desafios a serem enfrentados pela reforma: o corporativismos médico, a flexibilização das políticas trabalhistas, a consolidação da atenção à crise, a emergência de grupos desfiliados associados ao uso abusivo de drogas, e a fragmentação do movimento antimanicomial.