Os principais tipos de anemias macrocíticas são:
Anemias Megaloblásticas são anemias causadas por uma série de distúrbios provocados pela síntese comprometida do DNA. A divisão celular é lenta, porém o desenvolvimento citoplasmático progride normalmente, de modo que células megaloblásticas tendem a ser grandes, com uma proporção aumentada de RNA em relação ao DNA.
A principal causa da anemia megaloblástica é a redução da síntese de DNA na produção do glóbulos vermelhos. Essa redução normalmente é causada pela deficiência da vitamina B12, que é responsável, em parte, pela formação da hemoglobina e do ácido fólico (vitamina B9) e tem a função de ajudar na síntese do DNA.
O diagnóstico normalmente é feito por hemograma completo, no qual o exame direto costuma mostrar anemia macrocítica com anisocitose e poiquilocitose, grandes eritrócitos ovais (macro-ovalócitos), neutrófilos hipersegmentados e reticulocitopenia. O tratamento é direcionado à doença subjacente.
A anemia perniciosa é um tipo de anemia macrocítica. Às vezes, também é chamada de anemia megaloblástica por causa do tamanho anormalmente grande dos glóbulos vermelhos produzidos. A anemia perniciosa não é o único tipo de anemia macrocítica.
Face as complicações, a anemia megaloblástica é um acontecimento previsto em pacientes que realizam a gastrectomia, devido à retirada da mucosa gástrica, não produzindo mais o FI e conseqüentemente ocasionando em uma carência da vitamina B12 devido à falha na sua absorção pela retirada da mucosa gástrica.
A anemia perniciosa, também conhecida como anemia de Addison, é um tipo de anemia megaloblástica causada pela deficiência de vitamina B12 (ou cobalamina) no organismo, levando a sintomas como fraqueza, palidez, cansaço e formigamento das mãos e pés, por exemplo. Saiba mais sobre a vitamina B12.
Para evitar a anemia perniciosa, o mais importante é manter uma alimentação rica em vitamina B12. As principais fontes são os produtos de origem animal: carnes vermelhas, aves, peixes, ovos, leites e derivados - que devem ser incorporados à rotina de alimentação.
Para evitar a patologia, é preciso garantir a ingestão de alguns alimentos. As folhas verdes, por exemplo, são ricas em ácido fólico. Já a vitamina B12 é encontrada em produtos de origem animal, enquanto o ferro pode ser obtido a partir do feijão, da beterraba, do espinafre e das carnes vermelhas.
Desta forma, não devem doar sangue todas aquelas pessoas que possam apresentar alguma consequência da doação para sua saúde como por exemplo: pessoas anêmicas, pessoas com doenças cardíacas, pessoas com peso inferior a 50 Kg, mulheres grávidas ou lactantes.
Apesar de poder surgir em qualquer pessoa de qualquer parte do mundo, a incidência maior de anemia perniciosa ocorre no norte da Europa e em países escandinavos. Além disso, a doença costuma aparecer depois dos 30 anos de idade, mas também pode surgir antes, principalmente em crianças (anemia perniciosa juvenil).
A anemia é detectada através do exame de sangue. O médico observa o hemograma, a quantidade de ferro e zinco, as proteínas e as vitaminas. O profissional irá avaliar a quantidade de glóbulos vermelhos e hemoglobinas, sendo normalmente um indicativo de anemia quando os valores da hemoglobina estão baixos.
O teste de Shiling é realizado como diagnóstico diferencial da anemia megaloblástica. São administrados 100 mg de vitamina B12 via intramuscular e um comprimido de 1 mg de vitamina B12 radioativa via oral. Após 24 horas é realizado um teste de urina.
Vitaminas envolvidas Ácido fólico, vitamina B6 e vitamina B12. Tanto a vitamina B6 como a vitamina B12 atuam como coenzimas no metabolismo da metionina e da homocisteína, razão pela qual uma relação estreita entre os níveis plasmáticos dessas vitaminas e os níveis de homocisteína é refletida.
A homocisteína alta pode acontecer como consequência de uma alimentação rica em proteínas, principalmente da carne vermelha, já que esse alimentos é rico nesse aminoácido, o que pode provocar lesões nas paredes dos vasos sanguíneos, levando ao surgimento de doenças cardiovasculares.
O nível de homocisteína no corpo, por sua vez, é regulado pelo processo de remetilação, que converte a substância novamente em metionina, em uma reação que requer ácido fólico e vitamina B12, ou por meio da transulfuração, que a transforma em cisteína.
Para redução da homocisteína é necessário adequar o aporte de vitaminas como ácido fólico, B 12, vitamina B 6 às necessidades diárias e quando não for possível obter através da alimentação deve-se fazer complementação por via oral ou intramuscular.
A quantidade de homocisteína no sangue também pode subir pelo uso de medicamentos como metotrexato, trimetropina, ciclosporina A e anticonvulsivantes.
Duas cápsulas de nattokinase (de 100 mg ou 2.
Jejum por 10 a 12 horas antes da coleta. O médico pode pedir dosagem de homocisteína para verificar se o indivíduo apresenta deficiência de itamina B12 ou de ácido fólico. A concentração de homocisteína pode se elevar antes que os testes de B12 e ácido fólico tenham se alterado.
A Metionina é o substrato que origina a homocisteína, sendo as vitaminas B6, B12 e ácido fólico envolvidas no seu processo metabólico.
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Manifesta-se por engrossamento da voz, aumento de peso, diminuição da atividade, depressão. Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins.
A hiperhomocisteínemia ou homocistinúria é uma síndrome clínica que consiste em um conjunto de alterações metabólicas que culminam na elevação da homocisteína plasmática.
Como o ácido fólico é absorvido na metade superior do intestino delgado, é recomendado tomar o comprimido cerca de 30 minutos antes das refeições. Isso favorece a absorção da substância porque evita que ela se misture com os alimentos no processo digestivo.
Os níveis de vitamina B12 séricos são considerados baixos quando sua concentração é inferior a 200 pg/mL (148 pmol/L). Os níveis acima de 350 pg/mL praticamente excluem deficiência de B12.