A carne vermelha, atualmente, é um dos alimentos mais consumidos no Brasil e no mundo, sendo uma das principais fontes de proteínas na alimentação cotidiana. Com o aumento do consumo desta carne, muitas pesquisas surgiram associando-o ao crescimento de inúmeros índices de algumas doenças, gerando questionamentos para saber se a carne vermelha faz mal à saúde realmente.
Desta forma, existem diversas visões e avaliações diferentes para entender se a carne vermelha faz mal à saúde realmente, sendo uma importante decisão pessoal sobre o consumo ou o não consumo deste alimento.
A carne vermelha é vista por alguns especialistas como uma vilã na alimentação, mas nem todos concordam com o mesmo ponto de vista. Desta forma, existem diversas visões e avaliações diferentes para compreender se a carne vermelha faz mal à saúde realmente, sendo uma importante decisão pessoal sobre o consumo ou o não consumo deste alimento.
A carne é um tecido animal, normalmente muscular e que contém fibras. Estas fibras musculares são, em geral, cobertas por uma camada de gordura, configurando maciez, aroma e sabor ao alimento. A diferença básica entre a carne vermelha e a carne branca está na quantidade de ferro presente no tecido. Quanto maior a quantidade deste mineral, mais forte será a cor da carne, dando uma coloração vermelho sangue.
Os estudos sobre o tema são bastante limitados, no entanto alguns sugerem que é possível que esse efeito não seja de fato da carne, mas sim de alguns componentes que foram formados durante o seu cozimento, principalmente quando cozinhada a elevadas temperaturas.
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Segundo Veinert, o consumo de carne, ou melhor, o retorno dela ao cardápio geralmente vem associado ao exagero. "É o churrasco ou rodízio. Esse exagero só piora a situação".
Se você está pensando em reduzir ou eliminar a carne vermelha, considere suas opções. Esses são apenas alguns dos muitos benefícios que a pesquisa científica demonstrou de outros que tomaram a decisão. Uma das maneiras mais significativas de reduzir é eliminar carnes processadas, como salsichas, mortadela e outras carnes do tipo.
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Você sabia que dietas ricas em carne vermelha podem colocá-lo em risco de contrair certas doenças? Muitas vezes, a pesquisa não é clara sobre quanto dela as pessoas deveriam ingerir a cada dia. Como você pode modificar sua dieta e estilo de vida para uma saúde ideal?
Provavelmente não é surpresa para você que vegetarianos e veganos geralmente desfrutam de uma saúde melhor do que os carnívoros. Você ainda pode colher os benefícios da longevidade substituindo algumas opções de carne vermelha por carne branca ou proteína vegetariana. Sua dieta e saúde geral estão diretamente relacionadas.
Essa composição é comum a todas as carnes, mas a vermelha é a mais gordurosa de todas, por isso readaptar-se a ela é mais difícil. "É como se você jogasse gordura na pia. A água desce mais rápido e a gordura fica lá. É um processo lento. O mesmo ocorre com a fibra, que demora até virar um bolo fecal", explica Camila Pereira, nutróloga do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
A carne vermelha recebe esse nome por sua aparência “sangrenta” quando está crua. Vem de animais como vacas, porcos e ovelhas. A carne de galinhas ou frangos, perus, patos e peixes fica branca quando cozida, por isso são chamados de carne branca. Os humanos têm consumido esses animais como fonte primária de proteína há milhares de anos.
Existem dois tipos de ferro: o heme e o não-heme. O primeiro tipo está presente nos alimentos de origem animal, como no caso da carne vermelha. Já o segundo está apenas presente nas plantas, e possui uma absorção menor do que o primeiro tipo. Este segundo tipo de ferro é mais afetado pela ação do ácido fítico presente nos grãos, nas leguminosas e nas sementes. Assim, uma alimentação rica em vegetais e que também contenha carne vermelha reduz as chances de haver uma deficiência nutricional deste mineral no organismo.
O que é recomendado: É indicado evitar que a carne cozinhe por muito tempo e que fique exposta diretamente à chama, assim como o cozimento em elevadas temperaturas deve ser evitado. Também é importante evitar o consumo de carne fumada ou queimada e, caso isso aconteça, é recomendado retirar essa parte.
A boa notícia é que você não precisa desistir da carne para ser saudável, a menos que deseje. Lembre-se de que moderação, substituições mais saudáveis e escolhas sábias são as chaves.
O que é recomendado: Lavar as mãos logo após manipular carnes cruas, lavar os utensílios antes de utilizar com outros alimentos (para evitar a contaminação cruzada), evitar o consumo de carnes cruas e evitar manter a carne sem refrigeração por mais de 2 horas.
Alguns estudos indicam que o consumo em excesso de carnes vermelhas, principalmente as processadas, poderiam aumentar a acidez no organismo. Acredita-se que isso poderia causar dano nos tecidos, o que pode sua vez iniciaria um processo inflamatório, resultando em diversas consequências para a saúde. No entanto, os resultados desses estudos científicos são variados, sendo necessária a realização de mais investigações à respeito.
Outro nutriente presente na carne vermelha e que é fundamental para o organismo é o ferro. Este mineral é vital para diversos processos celulares, atuando como um dos principais componentes da hemoglobina, que é a responsável por fazer o transporte do oxigênio no sangue. Quando existe uma deficiência de ferro no organismo, pode surgir um quadro de anemia, que é uma das desordens alimentares mais comuns na dieta tradicional.
Como você se sente depois de comer uma refeição farta que contém muita carne de vaca, porco ou cordeiro? Você provavelmente deixou a mesa estufado e pronto para desabar no sofá. Não é de admirar que você sinta que precisa tirar uma soneca depois de consumir tal refeição.
O corpo se habitua a essas opções mais leves --e o tempo que leva para ele se acostumar é muito individual --, então quando a pessoa decide voltar a ingerir carne, o organismo estranha a volta desse alimento. "Ele tem que liberar enzimas diferentes das usadas para digerir vegetais, tem todo um trabalho 'extra', então a sensação de desconforto pode ser maior", diz André Veinert, nutrólogo do Hospital São Luiz Anália Franco.
Mas se não come carne, então come o quê?
A principal diferença entre veganos e vegetarianos é que os veganos não consomem nada que tenha origem animal, seja em sua alimentação ou outros produtos, como artigos para higiene, limpeza, vestuário ou remédios. Já o vegetariano não come carne, peixe e aves, mas consome outros produtos de origem animal.
Já os veganos não comem nada de origem animal, ou seja, além da carne, param de comer leite, mel, ovos, queijos e todos os outros derivados, explica a nutricionista.
Também “vegetarianos radicais”, ou pelo termo inglês vegan. Este grupo exclui a carne de animais (carne vermelha, aves, peixe) e também produtos animais (ovos e lacticínios). ... Por isso recusam-se a comer ovos ou lacticínios. Muitas pessoas não comem esses produtos também por causa das condições em que são produzidos.
O processo de produção de mel começa quando as abelhas campeiras saem para colher o néctar das flores. ... Esse é um dos motivos pelos quais veganos, que evitam ao máximo tomar parte na exploração animal, não consomem mel, já que isso significa privá-las do próprio alimento, ou no mínimo obrigá-las a produzir mais.
Além do mel temos própolis, pólen, geleia real, entre outros.
As abelhas têm em suas cabeças glândulas que secretam duas enzimas: invertase e glicose oxidase. O mel é formado pela reação dessas substâncias com o néctar coletado das flores. A invertase converte a sacarose – tipo de açúcar contido no néctar – em dois outros açúcares: glicose e frutose.