A resolução de problemas é uma demanda que surge cotidianamente em nossa vida. Ela pode estar relacionada a vários aspectos, como a necessidade de consertar um aparelho que quebrou, resolver uma situação social conflituosa, dentre muitos outros.
A aprendizagem superordenada, de acordo com Ausubel (2000), ocorre no curso do raciocínio, quando o material apresentado é organizado indutivamente ou envolve a síntese de ideias compostas. Sendo assim, no processo de assimilação de uma ideia superordenada, conforme sugerido nesta pesquisa, inicialmente propõe-se, por meio da identificação de figuras geométricas planas em duas imagens diferentes, a introdução do objeto de estudo (localização, movimentação e representação do espaço) e formação do produto interativo a partir de uma diferenciação progressiva do conceito ou proposição que engloba novas informações. Essa etapa é chamada Aquisição do Significado A'.
A sexta e última etapa, denominada Esquecimento, será utilizada para a realização da avaliação. Nessa etapa, considerando a sequência didática objeto de análise nesta pesquisa, o aluno deverá usar novamente o mapa do bairro em que Beatriz mora para três tarefas: escrever os nomes das ruas do bairro, descrever um trajeto utilizando os nomes dados às ruas e comparar o último trajeto com o anterior.
Como aporte metodológico, a abordagem empregada neste estudo foi a qualitativa em virtude de o conhecimento estar "conectado por uma teoria explicativa, e, como tal, o sujeito observador é parte integrante do processo de conhecimento e interpreta os fenômenos, atribuindo-lhes um significado" (Gil, 2010, p. 79).
Na contramão dessa fragilidade educacional, surgem diversas metodologias de ensino que visam tornar o conhecimento matemático mais democrático e eficiente, ou pelo menos, mais propício a suprir as exigências da sociedade atual. Ao pesquisar e fazer uma revisão bibliográfica, encontra-se uma gama de didáticas, como, por exemplo, a Aprendizagem Baseada em Problemas, a Aprendizagem Baseada em Projetos, a Modelagem Matemática, que prometem tal feito.
O mapa conceitual foi elaborado considerando a necessidade de manter a conexão com os princípios teóricos do conteúdo proposto para que a partir disso o aluno possa associar a ideia estabelecida e assimilar a ideia nova, realizando, desse modo, "a interação entre o conhecimento novo e os conceitos e as proposições previamente aprendidas" (Mendoza et al., 2012, p. 7).
Apesar de existirem diversos modelos do método de resolução de problemas, todos insistem em que o aluno não deve iniciar sua resolução sem compreender em que consiste o problema. O processo de resolução propriamente dito varia de acordo com o indivíduo e a natureza do problema.
A pesquisa de campo, segunda parte do trabalho, foi realizada a partir de um questionário composto por sete questões e aplicado a quatro professores de Matemática do Ensino Fundamental II da rede municipal de educação da cidade de Alhandra/PB. Nessa etapa, os professores foram indagados acerca da sua formação, atuação profissional, suas práticas pedagógicas e a metodologia da Resolução de Problemas.
Na escolha do método intervêm vá rios fatores entre os quais a filosofia de educação do professor, a sua concepção em relação ao educando, o tipo de formação acadêmica que recebeu, a sua experiência anterior; o nível de maturidade e o preparo dos alunos: a administração da escola e as condições sócio-econômicas em que esta se insere.
Neste tipo de dinâmica, é recomendado que o professor tenha um papel de mediador, fazendo mais perguntas e direcionando a linha de raciocínio dos alunos, mas nunca resolvendo o problema em si.
Com esse resultado, conclui-se que esse fator é um ponto crítico, haja vista que a maioria dos professores tem uma carga horária de 30 ou mais de 40 horas/aula semanais, o que reflete diretamente na qualidade e implantação de novas metodologias de ensino e aprendizagem, como a de Resolução de Problemas. Visto que, para tal implantação, necessita-se de tempo para estudo e preparação dos materiais didáticos como a elaboração de problemas significativos.
Para a apresentação da sequência didática sobre o conteúdo localização, movimentação e representação espacial, foi utilizado o processo de assimilação de uma ideia superordenada, que, segundo Mendoza et al. (2012, p. 5), "é quando as ideias estabelecidas, mais estáveis e menos inclusivas, se vinculam e reconhecem-se como exemplos mais específicos das novas ideias, mais inclusivas", conforme já apresentado quando se contextualizou a Teoria da Aprendizagem Significativa de Ausubel e se caracterizou a Resolução de Problemas como um caso particular da referida teoria. Para isso, seguiram-se os passos predeterminados listados no Quadro 1.
Na ABP, o aluno é o principal agente de sua aprendizagem, com auxílio dos professores. Por isso, é classificado como uma metodologia ativa, que é caracterizada por proporcionar mais autonomia e estimular a construção do próprio conhecimento aos discentes.
Na segunda etapa, denominada Retenção Inicial de A', são propostas três atividades com uma sequência de novas ideias com lateralidade (esquerda, direita, frente e trás) para a retenção e aperfeiçoamento dos significados relevantes para o conteúdo. Esta etapa tem elevada força de dissociabilidade (Mendoza et al., 2012).
É importantíssima a orientação do professor, não para dar as respostas ou indicar a linha de trabalho que o aluno deverá seguir, mas para discutir as decisões que o aluno toma e para verificar se o conteúdo da disciplina está sendo aprendido.
De acordo com Redling (2011, p. 18), “problema é qualquer situação para a qual o aluno não dispõe de um método imediato de Resolução, mas que desperte seu interesse e estimule-o a pensar”. Já Polya (1986) considera que um indivíduo está diante de um problema quando este se depara com uma questão a que não pode dar a resposta, ou quando não sabe resolver usando seus conhecimentos, enquanto Mendonça (1993) trata o problema como uma situação conflitante que não apresenta solução clara e imediata, onde o sujeito deve elaborar as possíveis resoluções de forma original para chegar à solução.
A metodologia de resolução de problemas é um conjunto de estratégias orientadas a encontrar soluções de problemas específicos com que lidamos diariamente. ... Perceber isso é importante não só para melhorar nossa capacidade de resolução de problemas, como também para auxiliar nossos filhos nesse sentido.
Utilizar a metodologia de Resolução de Problemas para desenvolver o conteúdo de Função Afim, poderá permitir ao educando e ao professor discutir possibilidades e caminhos diferentes para construção do conhecimento, pois, essa metodologia possibilita o trabalho em grupo, as discussões dos conceitos e operações ...
A resolução de problemas no cotidiano da sala de aula
Constitui-se de uma atitude de construção do conhecimento em que todas as etapas utilizadas são fundamentais e não apenas o resultado final obtido. Os alunos devem identificar a partir da situação, quais são os objetivos de estudo, para a solução da dificuldade em questão.
A habilidade chamada de “resolução de problemas complexos” vai muito além da decisão sobre empecilhos simples do dia a dia no trabalho. Ela envolve a capacidade de criar soluções fora dos métodos tradicionais e une processos bem definidos para a resolução de questões nem sempre tão bem determinadas.
Problemas complexos são problemas sistêmicos e, muitas vezes, ao começar a resolver um aspecto do problema, ele gera um novo problema ou questionamento. Por isso dificilmente irá existir uma solução definitiva para ele.
Complexo: Problemas complexos se apresentam como padrões emergentes resultantes de interações dinâmicas entre várias partes não linearmente conectadas.
Como melhorar a capacidade de resolução de problemas
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