Entre 1750 e 1777, Sebastião José de Carvalho, o Marquês de Pombal, estabeleceu uma série de reformas modernizantes com o objetivo de melhorar a administração do Império português e aumentar as rendas obtidas através da exploração colonial.
No plano interno, Marquês de Pombal instituiu uma reforma que desagradou muitos daqueles que viviam das regalias oferecidas pela Coroa Portuguesa. ... Vendo os prejuízos trazidos com essa situação, Pombal expulsou os jesuítas e instituiu o fim da escravidão indígena.
Neste caso, após a expulsão dos jesuítas e a retirada do poder deles sobre a escola, acabou entrando a educação estatal administrada pelo Es- tado. ... Isso se fez por meio do Alvará Régio, de 1759, o qual criava as aulas régias em substituição ao ensino jesuítico.
A orientação adotada era de formar o perfeito nobre, facilitar os estudos para que todos se interessassem por cursos superiores, propiciar o aprimoramento da língua portuguesa, diversificar o conteúdo, incluir a natureza científica e torná-los mais práticos.
Período Pombalino (1750-1777) refere-se ao período em que Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal, exerceu o cargo de Primeiro-Ministro português, sob nomeação do rei de Portugal, Dom José I.
Mais tarde, o alvará de 28 de junho de 1759 ordenou a criação de aulas régias compreendendo os estudos menores, ou seja, o ensino de primeiras letras e humanidades, em substituição às classes e escolas dirigidas pelos jesuítas, extintas pelo mesmo ato.
Resposta. modernização da administração colonial: o sistema de capitanias hereditárias foi extinto (1759), a capital do Brasil foi transferida de Salvador para o Rio de Janeiro (1763), o Maranhão uniu-se novamente ao Brasil, agora reunificado politicamente e a escravidão indígena foi abolida.
As medidas de Pombal visavam aumentar o controle político, econômico e administrativo da metrópole sobre o Brasil. Objetivavam também aumentar a exploração dos recursos econômicos, principalmente de ouro, para transformar Portugal numa potente nação europeia.
Na colônia do Brasil, onde os jesuítas tinham colégios (missões), Pombal os acusou de apoiar os indígenas na resistência contra Portugal. ... Um atentado à vida do rei José, em 1758, deu a Pombal o pretexto para tirar poderes da nobreza e expulsar os jesuítas, que tinham amizade com os conspiradores.
Em sua administração, Pombal reestruturou a cobrança de impostos sobre a produção aurífera, especialmente o "quinto" e a "derrama". ... Por fim, outra importante reforma realizada pelo marquês de Pombal foi a expulsão dos jesuítas do Brasil, como extensão da medida tomada também em Portugal.