Uma das dúvidas mais frequentes dos assinantes do Mudando Diabetes por e-mail é sobre quais os níveis de glicemia (glicose no sangue) que são adequados em cada momento do dia.
No entanto, nenhuma orientação específica é fornecida por qualquer um desses grupos para diabetes tipo 1 versus diabetes tipo 2, usuários de insulina versus não usuários ou crianças versus adultos.
E não se esqueça: o que sobe deve descer. O rápido declínio da glicose no sangue que geralmente segue um pico pós-refeição pode causar sintomas falsos de hipoglicemia. Isso é conhecido como “hipoglicemia relativa”. A queda acentuada de um nível alto de glicose no sangue para um nível normal pode levar o cérebro a pensar que há uma crise, e podem ocorrer sintomas de baixa glicose no sangue.
As reações ao nível baixo podem aparecer de forma súbita, mas o nível glicêmico pode ser corrigido e as reações diminuídas com a ingestão de um alimento doce ou rico em carboidrato, estabilizando o nível dentro de, em média, 15 minutos.
Biscoitos recheados e salgadinhos são ricos em aditivos alimentares, óleos vegetais e sódio, e devem ser evitados por quem busca uma alimentação saudável. Quando uma pessoa diabética consome esse tipo de alimento, os vasos sanguíneos sofrem uma alteração que contribui para o acúmulo de placas de gordura, aumentando o risco de doenças cardiovasculares.
Além disso, é importante que antes de realizar o exame a pessoa não tenha tomado café e não tenha fumado por um período de 24 horas, pelo menos. Após ser coletada a primeira amostra de sangue, a pessoa irá ingerir a glicose e, em seguida ficará em repouso para que em 2 horas colete sangue novamente. Após o exame, o resultado demora entre 2 a 3 dias para ficar pronto, dependendo do laboratório e os valores normais devem estar abaixo de 100 mg/dL em jejum e 140 mg/dL após a ingestão de 75g de glicose. Entenda melhor o resultado da curva glicêmica.
Eles são enviados para a corrente sanguínea para serem absorvidos pelas células. Esse processo acontece com ajuda do hormônio produzido pelo pâncreas, a insulina, que auxilia a glicose no sangue entrar nas células para serem usadas como energia.
Há diversas opções, que se diferenciam pela forma de ação e que variam substancialmente em preços e formatos. Portanto a medicação deve ser indicada sempre por um médico, pois pode ter efeitos colaterais severos, além do que a dosagem e a reação individual do paciente devem ser tecnicamente avaliados e acompanhados.
O Mudando Diabetes é um site de apoio aos pacientes, familiares e profissionais de saúde que lidam com Diabetes no dia-a-dia e colaboram para melhorar a qualidade de vida dos portadores de Diabetes.
Mesmo que os picos de glicose no sangue após as refeições sejam temporários, vários picos por dia, dia após dia, podem aumentar sua hemoglobina glicada, ou nível de HbA1c, o que já demonstrou ser um sensível aumento do risco de complicações de diabetes em longo prazo.
Pesquisas mostram que para pessoas com hemoglobina glicada abaixo de 7,5%, as leituras de glicose no sangue após as refeições têm uma influência maior na HbA1c do que as leituras antes das refeições. Em outras palavras, reduzir suas leituras pré-refeição só o levará até certo ponto de normalidade. Se você deseja que seu nível de hemoglobina glicada esteja o mais próximo possível do normal, preste muita atenção aos números após as refeições.
Além disso, você pode ler mais sobre este exame em: Curva glicêmica na gestante: o que significam os valores? | MS (minutosaudavel.com.br).
De acordo com os especialistas, recomenda-se que as pessoas portadoras de diabetes façam pelo menos 30 minutos de atividades aeróbicas quase todos os dias (150 minutos por semana), além de praticarem exercícios de resistência pelo menos 2 vezes por semana. Isso porque essa sequência de movimentos pode ajudar a reduzir os níveis de glicemia no sangue.
Os níveis elevados de açúcar corroem lentamente a capacidade das células do pâncreas de produzir insulina. O órgão supercompensa e os níveis de insulina ficam muito altos. Com o tempo, o pâncreas fica permanentemente danificado.
O mais indicado inicialmente é a escolha do medicamento correto. Há várias possibilidades, tais como agonistas de GLP-1, liraglutida, albiglutida, dulaglutida e miméticos de amilina, que têm efeitos poderosos no açúcar do sangue pós-refeição. Tanto o GLP-1 quanto o Symlin diminuem o esvaziamento gástrico e evitam que os carboidratos aumentem o açúcar no sangue muito rapidamente após as refeições. Symlin, que é um substituto do hormônio amilina (ausente em pessoas com diabetes), também ajuda a diminuir o apetite e a reduzir a secreção de glucagon após as refeições. Os GLP-1s reduzem o apetite e promovem o crescimento de células produtoras de insulina no pâncreas de pessoas com diabetes tipo 2. Portanto, ambos podem contribuir para um melhor controle da glicemia pós-refeição.
A prática de exercícios físicos é recomendada porque a glicose é a primeira fonte queimada quando a pessoa precisa de energia. Isso significa que a prática de atividade física regular, permite que o corpo mantenha taxas mais baixas de glicemia.
A hemoglobina glicada, ou HbA1c, é um exame de sangue realizado para avaliar a quantidade de glicose ligada à hemoglobina, um componente das hemácias do sangue, e se refere ao histórico de glicemia ao longo de 120 dias, pois é esse período de vida da hemácia e o tempo em que ela fica exposta ao açúcar, formando a hemoglobina glicada, sendo que esse exame é o método mais utilizado para diagnosticar a diabetes.
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Os pesquisadores queriam, em última análise, projetar um algoritmo (uma espécie de “receita”) para ajudar a adaptar as dietas das pessoas para um melhor controle de seus níveis de glicose no sangue.
Salsicha, bacon, presunto, linguiça e salame são produtos feitos a partir de carne vermelha e aditivos alimentares que favorecem a diabetes. O nitrato de sódio, por exemplo, causa danos ao pâncreas, que pode deixar de trabalhar corretamente com o passar dos anos.
É mais comum ver picos significativos depois do café da manhã, mas é indicada a verificação depois de cada refeição, em dias alternados, pelo menos algumas vezes entre cada consulta e exames, para acompanhar como a glicemia está se comportando.
A glicose pós-prandial é aquela aferida 2 horas após a refeição. Só assim ela será útil, pois os estudos científicos que avaliam valores glicêmicos se baseiam nesse período.
Pacientes com resultados que indicam pré-diabetes (entre 100mg/dL e 125mg/dL) e com outros indicativos, como histórico familiar ou sobrepeso, devem ser avaliados para os casos de diabetes tipo 2.
Níveis de glicose normal em jejum O nível de glicose é considerado normal quando está inferior a 100 mg/dL.
Glicemia pós prandial Geralmente, este tipo de exame é recomendado por um clínico geral ou endocrinologista para complementar o exame de glicemia em jejum e os valores normais deve ser abaixo que 140 mg/dL.
Além de adotar uma alimentação saudável, a prática regular de exercícios físicos, assim como parar de fumar e reduzir o consumo de álcool, também ajuda a reverter o quadro de pré-diabetes.
Sim, é possível reverter com alimentação, mas quanto melhor o estilo de vida, maior a chance de reversão. Alimentação saudável é fundamental. Uma dieta rica em vegetais, grãos integrais, laticínios e frutas (mas não em suco de frutas), evitando-se o excesso de açúcar, carboidratos, gorduras saturadas e trans.
Olá! Não existe um tempo certo para um pré- diabetes evoluir para diabetes. A pré- diabetes pode ser convertida sim, com uma alimentação saudável e atividade física o risco de evoluir para diabetes é pequeno.
O diabetes tipo 2 é possível de ser revertido. Aqueles que conseguem reverter seu diabetes atingem um estado de “pós-diabetes”, em alguns aspectos semelhante ao do “pré-diabetes”, mas com risco cardiovascular muito menor.
Atividades como correr, nadar, pedalar e jogar futebol tendem a baixar a glicose na corrente sanguínea de forma mais imediata. Isso porque demandam energia rápida. Elas também são indicadas porque trabalham o sistema cardiovascular com mais ênfase.
“A atividade física de maior intensidade pode elevar a glicemia, graças à ação dos hormônios contrarreguladores da insulina (adrenalina, por exemplo). Se a pessoa está com a glicemia descontrolada (hiperglicemia continuada), pode apresentar cetona no sangue, com o risco de entrar (ou já estar) em cetoacidose.
Se tiver com feridas nos pés pode-se fazer exercícios como andar de bicicleta ou na água, como natação ou hidroginástica. Outros exercícios que podem ser indicados, quando não se tem complicações são caminhada rápida, corrida, musculação, Pilates com bola, aparelhos ou no solo, aulas de dança, ou em grupo.
O ideal é que o exercício no paciente diabético seja misto, isto é, tanto de resistência (levantamento de pesos) quanto aeróbico (caminhada, por exemplo). Cento e cinquenta minutos divididos durante os dias da semana, com pelo menos 2 dias de exercício de resistência, estão de bom tamanho.
A atividade física tem papel fundamental no tratamento do Diabetes Tipo 2 junto com a dieta e medicações. O exercício melhora o controle da glicose no sangue, a sensitividade à insulina (melhora da ação da insulina no corpo) e diminui os fatores de risco cardiovasculares.
Seus benefícios são inúmeros: Ocorre um melhor controle do diabetes. A prática de exercícios físicos regulares (no mínimo 30 minutos três dias por semana) provoca um aumento da ação da insulina, aumenta a captação de glicose pelo músculo, diminuição da glicose circulante e aumento da sensibilidade celular a insulina.
Quem é portador da diabetes pode realizar sem restrições a caminhada, porém deve tomar alguns cuidados com os pés para evitar o aparecimento de ferimentos.
Segundo a SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes), qualquer atividade física, recreativa, laborativa ou esportiva pode ser feita pelos diabéticos.
Já os exercícios que possuem contra-indicação para os diabéticos com menor proteção são: trilha, caminhada prolongada, Cooper e exercícios de step e outras recomendações são: “Existem várias considerações que são particularmente importantes e específicas para o indivíduo com diabetes.
Mas se você gosta de malhar, não existem limitações. O portador de diabetes - devidamente controlado - pode praticar exercícios durante o mesmo tempo, frequência e intensidade que qualquer outra pessoa.
Diabetes é uma doença causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina, hormônio que regula a glicose no sangue e garante energia para o organismo. A insulina é um hormônio que tem a função de quebrar as moléculas de glicose(açúcar) transformando-a em energia para manutenção das células do nosso organismo.
Açúcar. De modo geral, doces e chocolates não são recomendados para quem tem diabetes. Isso porque são alimentos que elevam rapidamente os níveis de açúcar no sangue e são muito calóricos, colaborando para o aumento do peso e piora da resistência à ação da insulina, podendo levar à descompensação da doença.
Quem sofre de diabetes deve ficar atento para evitar crises de hipoglicemia. A reação acontece pela diminuição da taxa de açúcar no sangue. Os sintomas são mal-estar, tontura, sudorese, e em casos mais graves pode ocasionar em desmaios e até o coma.
EMAGRECIMENTO: como a glicose não pode entrar nas células, por causa dos níveis baixos de insulina no organismo, as células passam a obter energia do tecido gorduroso. Este processo, além de causar o emagrecimento, podem levar ao quadro de cetoacidose diabética.