O despotismo é o abuso do poder, a superioridade ou a força na forma como se lida com as outras pessoas e se as trata. O conceito é usado para fazer menção à autoridade absoluta que não está limitada pelas leis.
Exemplos de países que adotaram o despotismo oriental incluem a Arábia Saudita, o Irã e a Síria. Nessas nações, os governantes exercem poderes absolutos e autoritários, controlando todos os aspectos da vida política, social e religiosa. A falta de liberdades individuais e a repressão política são características marcantes do despotismo oriental.
Alguns pensadores consideram que o regime déspota de governo é uma forma de poder acima da razão ou uma forma onde é possível seu governante tiranizar e oprimir o seu povo. Porém, o real conceito de despotismo é diferente dos modelos de governo da ditadura e da tirania. Nesses dois casos o seu governante é capaz de se sobrepor ao seu povo e impor-se. Mas, no caso do despotismo, é o povo ou a sua representação que acaba deixando o poder nas mãos de um único governante por medo ou hesitação. Dessa forma, o déspota legitima seu poder, uma vez que há hesitação popular ou mesmo pública de que decisões devem ser tomadas.
Actualmente, tudo o que está relacionado com o despotismo tem uma carga negativa. Por isso, tende a ser usado em forma de acusação pronunciada por sectores opositores aos governos que abusam da sua estadia no poder e promulgam medidas a favor dos seus interesses.
O despotismo é um sistema de governo caracterizado pelo poder absoluto e autoritário de um único governante, que exerce controle total sobre o Estado e seus cidadãos. Nesse tipo de regime, não há limitações legais ou constitucionais para o exercício do poder, o que permite ao governante tomar decisões unilaterais e impor sua vontade sobre a população. O despotismo pode ser exercido de diferentes formas, como o despotismo esclarecido, o despotismo oriental e o despotismo militar.
Muitos déspotas, independentemente de se intitulares déspotas esclarecidos ou não possuem o seu governo e sua maneira de governar atribuída à tirania e à opressão.
Despotismo é uma forma de governo onde o poder permanece isolado, é arbitrário, concentrado e absoluto para o seu déspota (governante). O despotismo é caracterizado pela individualidade do poder, ou seja, o poder permanece nas mãos de apenas um líder, um governante, um só monarca, ditador ou comandante. Isso difere o despotismo da autocracia, esta última onde o poder pode se concentrar nas mãos de um grupo, uma elite ou de uma única classe de pessoas. No despotismo não é uma única organização que comanda absolutamente e sim um único indivíduo.
O despotismo militar é uma forma de governo em que o poder é exercido por militares, que assumem o controle do Estado e governam de forma autoritária. Esse tipo de regime geralmente ocorre em momentos de instabilidade política, como golpes de Estado ou guerras civis, em que os militares se aproveitam da situação para assumir o poder.
No entanto, houve alturas no passado em que o despotismo chegou a ter uma carga positiva. No século XVII, surgiu a noção política de despotismo esclarecido (ou absolutismo ilustrado), com monarquias absolutas que decidiam incluir os preceitos filosóficos do Iluminismo. Estes monarcas tentaram enriquecer a cultura dos seus povos através de práticas paternalistas, daí serem conhecidos pelo nome de déspotas benevolentes.
O despotismo esclarecido é uma forma de governo que surgiu no século XVIII, como uma tentativa de conciliar o absolutismo monárquico com as ideias iluministas. Os monarcas despotas esclarecidos acreditavam que poderiam governar de forma absoluta, mas também promover reformas e melhorias para o país, seguindo os princípios da razão e do progresso.
A noção de despotismo, por conseguinte, pode referir-se a um tipo de governo com poder absoluto. Hoje em dia, o termo tem uma conotação negativa e está associado à ditadura ou à tirania. Exemplos: “O governo tem que deixar de lado o despotismo ou deverá enfrentar o povo nas ruas”, “O líder asiático voltou a demonstrar o seu despotismo ao assinar um decreto que proíbe a exibição de filmes ocidentais”, “O escritor dedicou grande parte da sua juventude a lutar contra o despotismo”.
As características principais do despotismo esclarecido eram primeiramente a adoção de princípios iluministas e de sua filosofia com o intuito de modernizar suas nações. Segundo; como encontraram resistência por parte principalmente do clero e da nobreza, eles começaram a procurar apoio da burguesia (os comerciantes) e de diversos grupos populares. Em terceiro, apesar da resistência do clero, eles buscavam construir uma relação entre o Estado e a Igreja ao mesmo tempo em que tentavam combater toda a nobreza. E por último, os déspotas comumente buscavam racionalizar a economia a fim de conseguir avanços econômicos que enriquecessem suas nações e seus povos.
Despotismo esclarecido é um modelo de governo que ficou conhecido através dos soberanos europeus que idealizavam colocar em prática as filosofias e ideais iluministas e, assim, ficaram conhecidos como déspotas esclarecidos. Comumente tais governantes praticavam a filosofia e estudavam as ideias do iluminismo, eram intelectuais com diversas formações e buscavam aplicar seus ideais através de seu governo déspota. Um dos mais famosos e célebres déspotas esclarecidos da história é Frederico II da Prússia, famoso por atingir imenso sucesso em seu governo e nação, sem jamais ter sido derrotado ou derrubado.
Exemplos de monarcas despotas esclarecidos incluem Frederico II, da Prússia, Catarina II, da Rússia, e José I, de Portugal. Esses governantes implementaram reformas administrativas, econômicas e sociais em seus países, buscando modernizá-los e promover o bem-estar da população. No entanto, o despotismo esclarecido ainda mantinha a concentração de poder nas mãos do monarca, sem a participação popular.
O despotismo é um sistema de governo caracterizado pelo poder absoluto e autoritário de um único governante. Ao longo da história, o despotismo assumiu diferentes formas, como o despotismo esclarecido, o despotismo oriental e o despotismo militar. Embora tenha sido predominante em diferentes épocas e regiões, o despotismo é geralmente marcado pela falta de liberdades individuais, pela concentração de poder nas mãos do governante e pela ausência de limitações legais ou constitucionais.
Despotismo pombalino é o modelo déspota idealizado Marquês de Pombal e que foi incorporado no Reino de Portugal durante o reinado de D. José I, que governou de 1750 até 1777. O maior objetivo do despotismo pombalino foi fortalecer o poder do reino, sendo que para tal objetivo ele expulsou os jesuítas de Portugal e de todas as suas colônias, além de limitar o poder e a influência da inquisição.
O livro “A Revolução dos Bichos” é uma alegoria que demonstra bem esta eterna dinâmica política. Animais de uma fazenda se revoltam contra os fazendeiros e tomam o poder, mas se transformam naquilo que pretendiam combater. Fazem isso, sobretudo, deturpando as leis, moldando-as a seus interesses.
O despotismo tem raízes antigas e remonta a civilizações antigas como a Mesopotâmia, o Egito e a China. Na Mesopotâmia, por exemplo, o despotismo era uma forma comum de governo, em que o rei possuía poderes absolutos e divinos. No Egito, os faraós eram considerados deuses vivos e exerciam controle total sobre o país. Já na China, a dinastia Qin foi marcada pelo despotismo, com o imperador Qin Shi Huangdi governando de forma absoluta.
O despotismo esclarecido foi uma forma de governo baseada nas ideias iluministas. Ela foi adotada por vários países europeus ao longo do século XVIII. Os reis e rainhas que se filiavam a pensadores iluministas e adotavam seus valores para governar eram chamados de déspotas esclarecidos.
Foram inovadores porque aplicaram os conceitos principais do Iluminismo que era a igualdade, fraternidade e liberdade, mas fora ao mesmo tempo conservadores pois não se opuseram à Monarquia, coisa que alguns iluministas pregavam.
Reformas Pombalinas no Brasil Extinção definitiva das capitanias hereditárias; Elevação do Brasil a vice-reino de Portugal; Nomeação do Rio de Janeiro como nova capital da colônia – em substituição a Salvador; Expulsão dos jesuítas.
o governo pombalino reforçou a escravidão indígena, visando a solucionar o problema da mão-de-obra nas colônias e reduzir a dependência do tráfico atlântico. Explicação: Em 1757, Pombal havia decretado o fim da escravidão indígena.
Um atentado à vida do rei José, em 1758, deu a Pombal o pretexto para tirar poderes da nobreza e expulsar os jesuítas, que tinham amizade com os conspiradores. Os envolvidos, suas famílias e servos, foram torturados e mortos. A época ficou conhecida como o Terror Pombalino.
Resposta. A expulsão dos jesuítas aconteceu em 1759 por Marques de Pombal, para Pombal, os jesuítas estavam atrapalhando os planos portugueses, além de afrontar suas ideias iluministas instruindo os indígenas com a educação religiosa. ... Isto para Pombal era inaceitável e conspiratório aos interesses de Portugal.
Para Pombal, o afastamento dos jesuítas dessa região significava tão somente assegurar o futuro da América Portuguesa pelo povoamento estratégico. ... A regra era destruir e/ou abolir a influência da Companhia de Jesus. Isso ocorreu porque Marquês de Pombal tinha interesses econômicos como objetivo.