A minipílula tem sucesso como método contraceptivo porque ela exerce pelo menos mais dois efeitos sobre o sistema reprodutor feminino.
A forma comercial mais usada é o Mirena (levonorgestrel 52 mg). O DIU hormonal só suprime a menstruação em 20% das pacientes, mas é capaz de reduzir bastante o volume e a frequência menstrual nas restantes. Para saber mais sobre o DIU, leia: DIU de Cobre e DIU Mirena – Anticoncepcional Intrauterino.
O anticoncepcional de uso continuo mais usado é a base de progesterona sintética ou natural, ele é o mais acessível de todos e custa em torno de R$25,00, porém deve ter indicação de um ginecologista para o seu uso. O estrogênio combinado também é um anticoncepcional de uso continuo, e custa em torno de R$ 40,00.
São exemplos de anticoncepcionais de 28 dias: Adoless, Gestinol, Micronor, Elani 28, Cerazette. Quando o anticoncepcional injetável for prescrito, fique atenta para saber se ele é mensal ou trimestral, pois há dos dois tipos. Seja como for, o medicamento deve ser administrado por um enfermeiro ou pelo farmacêutico.
As opções hormonais incluem o implante, o dispositivo intrauterino (DIU), a injeção, a pílula, o anel e o adesivo. Esses métodos têm altas taxas de eficácia, mas eleger um método que seja difícil para você usar corretamente poderá levar à gravidez indesejada (1).
Tipos de contraceptivos não hormonais
Em qualquer um dos métodos são liberados gradativamente hormônios derivado da progesterona, inibem a ovulação, na corrente sanguínea evitando a metabolização de primeira passagem, evitando a redução da concentração do fármaco pelo fígado antes de atingir a corrente sanguínea (SILVA, 2006).
Os contraceptivos hormonais, em sua maioria compostos por estrogênio e progesterona sintéticos, agem sobrepujando os hormônios que desencadeiam a ovulação.
Os contraceptivos hormonais são métodos para prevenção da gravidez à base de formas sintéticas de hormônios femininos: o estrogênio e a progesterona. Alguns desses métodos combinam os dois hormônios, enquanto outros têm apenas progesterona.
4.
Para evitar a gravidez, o anticoncepcional desencadeia no corpo um processo hormonal que impede a ovulação. Sem ovular, é claro que a mulher não tem nenhuma chance de engravidar. O organismo só chega a esse ponto de não produzir novos óvulos porque a entrada de hormônios via anticoncepcional evita esses desníveis.
Há uma série de efeitos colaterais graves ligados aos anticoncepcionais, tanto mentais como físicos. Pesquisas mostram que os efeitos incluem: ganho de peso, aumento do risco de câncer de mama e câncer cervical, entre outros. Existem pesquisas que demonstram também a relação entre as pílulas e a depressão.
Apesar de alguns casos serem psicológicos, a pílula age sim no corpo da mulher, podendo até alterar as formas de seu corpo. As razões são: ganho de massa muscular, retenção de líquidos e acúmulo de gordura.
Efeitos colaterais não são novidade para nenhuma consumidora que usa pílula anticoncepcional: inchaço e aumento de peso, dores de cabeça e, inclusive, diminuição da libido são reações comumente citadas por usuárias do medicamento. Porém, em alguns casos, a situação pode ser bem mais grave.
7 efeitos colaterais mais comuns do anticoncepcional
O tempo de adaptação do corpo da mulher à ausência dos hormônios do anticoncepcional pode variar, geralmente entre alguns dias a até um ano, principalmente se o uso deste medicamento durou muitos anos.