A importância de evidenciarmos um perfil epidemiológico em um PSF constitui em traçar metas específicas, objetivando uma melhora significativa na qualidade do atendimento, visando uma maior satisfação por parte da comunidade envolvida, bem como, identifica necessidades e propõe soluções para os problemas, direcionando ...
Entende-se por transição epidemiológica as mudanças ocorridas no tempo nos padrões de morte, morbidade e invalidez que caracterizam uma população específica e que, em geral, ocorrem em conjunto com outras transformações demográficas, sociais e econômicas (Omram, 2001; Santos-Preciado et al., 2003).
No Brasil, a transição demográfica e a transição epidemiológica começam com a queda da taxa de mortalidade na década de 1940, devido à redução das doenças infecciosas e paritárias como causas de óbitos, com a natalidade mantendo-se ainda em níveis elevados até 1960.
Marques A transição demográfica, epidemiológica e nutricional no Brasil DEMOGRÁFICA: refere-se ao estudo das populacões, como elas se comportam ao longo dos anos; EPIDEMIOLÓGICA: refere-se ao processo saúde- doenca; NUTRICIONAL: transformacões ocorridas no padrão nutricional das populacões.
Associada a transição demográfica destaca-se a transição epidemiológica que geram mudanças nos padrões de morte, morbidade e invalidez de uma população específica e que, em geral, ocorre em conjunto com outras transformações como as sociais, econômicas e de saúde.
A transição demográfica relaciona-se às variações nas taxas de mortalidade e natalidade em uma dada sociedade. Entende-se por transição demográfica a oscilação das taxas de crescimento e variações populacionais.
Os impactos das mudanças demográficas na demanda por serviços de saúde são diretos e se traduzem tanto em uma mudança no perfil dos serviços utilizados, que passam a se caracterizar por serviços ambulatoriais e de internação para cuidados principalmente crônicos de saúde, como em um aumento no uso geral de serviços, ...
Caracterizou-se por uma progressiva melhora do padrão de vida das populações (habitação, saneamento, alimentação, educação) e um correspondente declínio das doenças infecciosas, que se iniciou várias décadas antes do aparecimento das sulfas e dos antibióticos e se acentuou após esses progressos da medicina.
1ª fase, Estabilidade: Verifica-se uma elevada natalidade e um elevada mortalidade. O sistema equilibra-se aos períodos de abundância alimentar por ajustamento na nascença. 2º fase, de expansão: regista-se um aumento demográfico, por motivo da diminuição da taxa de mortalidade e manutenção da elevada natalidade.
Essa complexa situação tem sido definida, recentemente, como tripla carga de doenças porque envolve, ao mesmo tempo: uma agenda não concluída de infecções, desnutrição e problemas de saúde reprodutiva; o desafio das doenças crônicas e de seus fatores de riscos, como o tabagismo, o sobrepeso e a obesidade, a inatividade ...