A parte de um antígeno que está diretamente envolvida na interação antígeno-receptor (pequena parte do antígeno) é chamada de determinante antigênico ou epítopo. Um antígeno pode ter numerosos epítopos que podem ser iguais (epítopos repetidos).
C A P Í T U L O 5 ANTÍGENOS Antígenos são substâncias particuladas (células, bactérias, esporos de fungos, vírus, dentre outros) ou moléculas solúveis (proteínas, glicoproteínas, lipoproteínas) que apresentam duas características principais: imunogenicidade, que é a capacidade de ativar linfócitos T e/ou B.
O fenômeno de prozona Esse fenômeno decorre da relação desproporcional entre as quantidades de antígenos e anticorpos presentes na reação não treponêmica, gerando resultados falso-negativos. Ocorre nas amostras de pessoas com sífilis, em virtude da elevada quantidade de anticorpos presentes.
Para evitar o efeito prozona, o profissional de laboratório que executa o exame deve proceder à diluição da amostra testada, até 1:4 ou 1:8. A amostra reatora deve ser titulada até a diluição de ponto final (quando ficar não-reatora).
Interações polivalentes entre anticorpos e antígenos apresentam significância biológica. Uma concentração correta de imunecomplexos (anticorpos-antígenos interagindo polivalentemente) é denominada “zona de equivalência”.
Exames imunológicos para doenças infecciosas