A Escola de Frankfurt foi uma escola de análise e pensamento filosófico e sociológico que surgiu na Universidade de Frankfurt, situada na Alemanha. Tinha como objetivo estabelecer um novo parâmetro de análise social com base em uma releitura do marxismo.
Theodor Adorno (1903-1969) foi um filósofo, sociólogo e crítico musical alemão, um destacado representante da chamada “Teoria Crítica da Sociedade” desenvolvida no Instituto de Pesquisas Sociais (Escola de Frankfurt).
Os teóricos mais famosos da Escola de Frankfurt, para além do marxismo, falaram sobre cultura, sobre totalitarismo e sobre política em geral. A filosofia foi o principal viés teórico usado por eles para procurarem soluções para os conflitos de origem política e social.
O ponto principal dos frankfurtianos é o cultivo da Teoria critica, fazendo uma severa crítica à sociedade contemporânea que está incorporada pela indústria avançada e com o capitalismo a todo vapor.
Pode-se dizer que a crítica que os frankfurtianos fazem a sociedade administrada está diretamente associada a teoria tradicional, ou seja a teoria marxista. ... O dogmatismo dos leninistas e stalinistas representa a principal crítica quando desenvolvem uma concepção naturalista da história.
Uma das principais finalidades do instituto foi estudar a dinâmica das mudanças sociais. A Escola de Frankfurt criou o pensamento filosófico conhecido como a teoria crítica. A Escola de Frankfurt acreditava que a teoria crítica social deveria ser abrangente e direcionada para a totalidade da sociedade.
A teoria crítica é uma abordagem teórica que, contrapondo-se à teoria tradicional, de matriz cartesiana, busca unir teoria e prática, ou seja, incorporar ao pensamento tradicional dos filósofos uma tensão com o presente.
Segundo Nobre (2014), a Teoria Crítica enfrenta a discussão epistemológica, a des- peito da suposta separação entre teoria (conhecimento) e prática (ação social) à luz de dois princípios fundamentais: o comportamento crítico e a orientação para a emancipação.
De acordo com Silva (2002), a teoria crítica do currículo busca compreender o que faz o currículo, objetivando questionar as formas dominantes de conhecimento. Desse modo, ao realizar críticas, considera-se Page 12 96 que o currículo está intimamente interligado a questões de poder, não sendo, portanto, neutro.
Em uma abordagem crítica, o presente texto sobre educaçáo pretende trazer à baila a discussáo em torno do papel da educaçáo como reproduçáo ou transformaçáo. Assim, pretende-se esclarecer a natureza da educaçáo e suas possibilidades e limites no que concerne sua efetiva atuaçáo no seio da sociedade.
As teorias curriculares versam sobre a função e as perspectivas do currículo no contexto educacional. Elas dividem-se em tradicionais, críticas e pós-críticas. ... Dessa forma, podemos distinguir três notórias teorias curriculares: as tradicionais, as críticas e as pós-críticas.
Teorias Tradicionais Segundo Silva (2009), a teoria tradicional de currículo busca a neutralidade, tendo como escopo principal promover a identificação dos objetivos da educação escolarizada, formando o trabalhador especializado ou, proporcionando uma educação geral e acadêmica.
Segundo o quadro teórico elaborado Page 5 288 por Silva (2009), os pós-críticos enfatizam a cultura, o gênero, a etnia, a diferença e a linguagem. Já os críticos ressaltam o poder, a economia, a classe social e o conflito.
Nesta perspectiva, o currículo pós-crítico busca realizar no campo educacional brasileiro transformações, pensando em práticas educacionais que apontem para uma multiplicação de sentidos, para as variadas linguagens que o currículo traz como verdades que podem ser modificadas, com novas possibilidades e invenções.
Para Saviani (1984) as teorias não-críticas de educação, reguladas em uma concepção de mundo liberal são constituídas pela pedagogia tradicional, pedagogia nova e tecnicista. No sistema capitalista, os conflitos sociais e a pobreza colocam em risco uma pretensa estabilidade.
O estruturalismo é um método de análise científica das ciências humanas e sociais que ganhou espaço na psicologia, na linguística, na sociologia, na antropologia e na filosofia no século XX.