Devido à glicose ser a fonte energética preferencial para essas células, os pacientes com câncer desenvolvem intenso turnover de glicose, e importantes alterações secundárias no metabolismo desse nutriente65. Todas as alterações metabólicas na caquexia do câncer podem ser vistas na Quadro 3.
Tanto que a perda de peso sem motivos aparentes é um dos sintomas da doença. Isso acontece porque o tumor causa um aumento nos processos metabólicos das proteínas. Como consequência, o corpo passa a precisar de mais calorias para realizar suas funções diárias, levando a um emagrecimento.
O tratamento da caquexia deve ser feito com fisioterapia, nutrição e uso de medicamentos. A fisioterapia é importante para evitar a perda excessiva de massa muscular, além de estimular os movimentos, uma vez que na caquexia a pessoa pode perder a habilidade motora.
A sarcopenia acomete mais indivíduos idosos, pessoas sedentárias e a combinação dos fatores. Já a caquexia é mais comum em pacientes com câncer, DPOC, AIDS, sepse, queimaduras, artrite reumatoide, entre outros.
Inúmeras consequências na saúde dos idosos estão relacionadas à sarcopenia, tais como, aumento do número de quedas (24), osteoporose (25; 26) e redução da capacidade funcional e qualidade de vida (27).
Em adição à massiva perda de massa muscular, estudos mostram que as células musculares de animais caquéticos apresentam conteúdo diminuído de material genético, o que pode levar a fragmentação do DNA e apoptose. O TNF mimetiza esta resposta apoptótica em células musculares de animais sadios (CARBÓ et al., 2002).
– Pré-caquexia: é definida com base na presença de todos os seguintes critérios: doença crônica subjacente, como o câncer; perda de peso involuntária ≤ 5% do peso corporal durante os últimos seis meses; resposta inflamatória sistêmica crônica ou recorrente; anorexia ou sintomas relacionados com anorexia.
A manutenção é iniciada com 1 mg. h-1 de midazolam administrados por via subcutânea; em caso de falha, é aumentado para 2 mg h-1. Se ainda houver falha, são adicionados 3 mg. h-1 de clorpromazina, e 3 mg.
Existem muitas razões pelas quais um tecido pode se atrofiar. Pode ser causado por idade ou pela genética, como herdar um conjunto defeituoso de genes que sinalizam a lise celular ou inibem a montagem de uma proteína crucial na formação das células musculares. Outro fator é a mudança ambiental.
Pode ser fisiológica, como a por aumento na demanda funcional vista na hipertrofia muscular estriada esquelética no exercício físico; a por estímulo hormonal, como a hipertrofia e a hiperplasia das fibras musculares lisas do útero durante a gravidez; a hipertrofia secundária à hiperplasia mamária durante a lactação; ou ...
A palavra atrofia vem do grego “atrophía” (a – privativo; trophe – nutrição), o que quer dizer ausência de nutrição, definhamento. Esse é um termo empregado na patologia e fisiologia, tanto no nível celular, quanto nos níveis teciduais e orgânicos, nesses casos é sinônimo de hipotrofia.
As atrofias fisiológicas são aquelas que sofrem redução do volume dos órgãos pelo processo normal de envelhecimento, como por exemplo: timo e órgãos linfóides na puberdade; útero e mamas na menopausa. Já as atrofias patológicas são aquelas que sofrem redução do volume dos órgãos, além do limite normal de variabilidade.
A Atrofia Muscular Espinhal (AME) é uma doença neuromuscular que causa fraqueza, flacidez e atrofia nos músculos. Isso ocorre pela morte de neurônios motores inferiores, que são responsáveis por controlar a atividade muscular.
Este caso é mais comum nos casos de desnutrição grave. É bom lembrar que em alguns casos a atrofia muscular pode ser prevenida com a prática de exercícios físicos regulares e uma alimentação balanceada.
A boa notícia é que esta situação pode ser revertida com exercícios vigorosos e nutrição. O médico ortopedista e traumatologista Joaquim Reichmann, explica que são comuns os casos de atrofiamento por falta de uso decorrentes de recuperações pós-lesões ou pós-cirúrgicas.
O Zolgensma é um remédio indicado para crianças de até dois anos que tenham atrofia muscular espinhal (AME), doença genética rara que afeta um a cada 10 mil recém-nascidos. Terapia gênica aprovada no ano passado nos Estados Unidos, o medicamento é capaz de corrigir o DNA danificado que causa a AME.
As distrofias musculares das cinturas (DMC) constituem um grupo de doenças genéticas musculares progressivas, nas quais a musculatura da cintura pélvica ou escapular está primariamente ou predominantemente envolvida. Podem ter um modo de transmissão autossómico recessivo ou dominante.
A expectativa de vida para a distrofia muscular de Duchenne era entre 16 a 19 anos, no entanto, com o avanço da medicina e o surgimento de novas terapias e cuidados, essa expectativa tem sido aumentada.