A Tristeza, aliás, rouba a cena no longa da Pixar. É ela que muitas vezes promove o consolo e o conforto por parte dos outros, que instiga a empatia, como fica evidente quando a menina é apoiada pelos pais ao perder uma importante partida de hóquei.
hóquei no gelo
Qual é o motivo de Riley fugir de casa? As memórias base se perderam, então ela está voltando para Minesoota para formar novas memórias com seus amigos. Riley virou rebelde, pintou o cabelo de azul, botou piercing, e fugiu porque seus pais não gostaram de seu novo estilo de vida.
FINAL DO FILME: Alegria e Tristeza retornam e a garotinha se acerta com a nova casa, família e novos amigos. ... E assim, Alegria e Tristeza tentam retornar para o cérebro da garota, enquanto as Ilhas da Bobeira, da Amizade, da Honestidade vão sendo destruídas.
Riley é obrigada a deixar para trás o seu time de hockey (os Feras do Gelo), os amigos e a casa que tanto gostava.
A representação da mente de Riley no filme é muito interessante. As cinco emoções ficam em uma torre de controle. De acordo com as repostas emocionais realizadas, são geradas memórias que são armazenadas em globos. As cores destes são relacionadas com a emoção ligada àquela memória.
Essas memórias base constroem “ilhas de personalidade” na mente da garota. No filme, ela tem as ilhas iguais às memórias (ilhas da família, da honestidade, do hóquei, da amizade e da bobeira). Essas ilhas são ativadas quando um evento externo se relaciona com um daqueles aspectos da personalidade dela.
Algumas esferas, mais brilhantes que as outras, são chamadas de "memórias base" e formam as "ilhas" de personalidade. Em Riley, elas são as da bobeira, da família, da amizade, do hóquei e da honestidade.
Memórias Base são objetos importantes no filme da Disney/Pixar, Divertida Mente. Esses tipos especiais de Orbes de Memórias contém uma memória muito especial (como uma conquista ou traço de comportamento), e ativa/cria uma ilha que serve de base à personalidade e ao interesse dessa pessoa.
A emoção dirige, conduz e guia a cognição, não se pode compreender a aprendizagem sem reconhecer o papel dela em tão importante função adaptativa humana. A interdependência da emoção e da cognição no cérebro é demonstrada pelas novas tecnologias de imagiologia do nosso órgão de aprendizagem e de interação social34,64.
Nossas memórias são armazenadas e ativadas de diferentes maneiras, por meio de todos os nossos sentidos. A memória está no tato, no olfato, na visão, na audição e no paladar. Vivemos em uma época em que a visão é super explorada, e parece que nossa memória somente é ativada quando temos acesso a uma imagem.
A memória afetiva é aquela que compreende lembranças sensoriais e emocionais, e vem à tona por meio de sons, cores, cheiros, sabores, sempre ligada a um momento importante do passado. Com decoração e tudo que está ao seu redor não é diferente.
Em questão de segundos, um cheiro te traz uma memória viva de um acontecimento, despertando inclusive os mesmos sentimentos daquele momento! Esse é o poder da memória olfativa. A Memória olfativa é mais duradoura e intensa que a audição e a visão, desencadeando rapidamente lembranças e emoções, por vezes intensas.
O nariz é constituído pelas fossas nasais e pela pirâmide nasal. A pirâmide nasal é a estrutura visível que forma proeminência na face. É constituída essencialmente por lâminas cartilagíneas. Sua parte superior é formada por osso e a parte inferior, por cartilagem.
É comum experimentarmos uma redução na capacidade de olfato e paladar logo após uma infecção viral. Segundo médicos, isso é resultado do bloqueio causado pela obstrução do nariz, do edema na membrana nasal e do excesso de secreções nasais.