Entre os muçulmanos, o Hilal, ou "lua crescente", remete ao calendário lunar, regente de suas vidas religiosas e seus principais rituais. O símbolo foi adotado por todos os devotos do Islã e tem uma antiga conexão com a realeza árabe.
Diferenças entre Sunitas e Xiitas Os sunitas (cerca de 90% dos muçulmanos) acreditam que o califa (chefe de Estado e sucessor de Maomé) deveria ser eleito pelos próprios muçulmanos. Já para os xiitas, o profeta e sucessor legítimo deveria ser Ali (601-661), genro de Maomé, que por fim, foi assassinado.
O nome "xiitas" é a variação de "Shiat Ali" ("partido de Ali"). Eles correspondem a 10% dos muçulmanos, enquanto os sunitas são os 90% restantes e representam o lado tradicional. Como o nome original diz, os xiitas acreditavam em Ali, genro de Maomé, para substituir o messias após sua morte.
Para começar, é preciso fazer uma distinção básica: árabes, curdos, turcos e persas são grupos étnicos, enquanto xiitas e sunitas são seguidores de correntes do islamismo. Nem todo muçulmano é árabe, nem todo árabe é muçulmano. Os árabes são o maior grupo étnico do Oriente Médio.
Os sunitas são a maioria entre os muçulmanos — cerca de 86% a 90% pertencem a essa corrente. Os adeptos se consideram o ramo mais tradicional e ortodoxo do Islã. De fato, o nome sunitas vem da expressão "Ahl al-Sunna": "o povo da tradição".
Quem são os sunitas? A palavra sunita significa "alguém que segue as tradições do Profeta", em árabe. Esse grupo é considerado o ramo ortodoxo do Islã. Os muçulmanos sunitas acreditam que após a morte do profeta Maomé, o novo líder deveria ser eleito entre os homens capazes.
Para os sunitas, Abu Bakr, um confidente do profeta, tornou-se o primeiro sucessor. Ele foi seguido por outros do círculo próximo dos partidários de Maomé, sendo Ali o quarto sucessor. Os partidários de Ali não reconheceram Abu Bakr nem os dois outros sucessores.
Dispersão geográfica
Entre os diferentes grupos, os mais conhecidos são os sunitas e os xiitas, que correspondem quase à totalidade dos muçulmanos atualmente. A origem desses grupos remonta ao período de surgimento do islamismo, o século VII.
Jiade ou Jihad (em árabe: جهاد; romaniz.: jihād) é um conceito essencial da religião islâmica e significa "empenho", "esforço" ou "luta" — o significado exacto dependerá do contexto. É habitualmente entendida como "guerra santa" travada contra os inimigos da religião muçulmana.
Entre os diferentes grupos, os mais conhecidos são os sunitas e os xiitas, que correspondem quase à totalidade dos muçulmanos atualmente. A origem desses grupos remonta ao período de surgimento do islamismo, o século VII.
A cisão do Islamismo em dois grandes ramos tem suas raízes no século VII, no período que se seguiu à morte de Maomé. O motivo foi a divergência, dentro da comunidade de fiéis, sobre quem deveria ser o sucessor do profeta como líder espiritual e político – o califa. Maomé não tinha definido uma fórmula concreta.
A separação teve origem em uma disputa logo após a morte do profeta Maomé sobre quem deveria liderar a comunidade muçulmana. A grande maioria dos muçulmanos é sunita – estima-se que entre 85% e 90%. Membros das duas vertentes coexistem há séculos e compartilham muitas práticas e crenças fundamentais.
Os conflitos que hoje assolam o Oriente Médio têm diferentes motivos. O principal deles diz respeito ao território: israelenses e palestinos lutam para assegurar terras sobre as quais, segundo eles, têm direito milenar.
O Oriente Médio permanece uma das áreas mais instáveis do mundo, devido a uma série de motivos que vão desde a contestação das fronteiras traçadas pelo colonialismo franco-britânico, a posição geográfica, no contato entre três continentes; suas condições naturais, pois a maior parte dos países ali localizados são ...
Entenda motivos dos dois lados do conflito entre palestinos e israelenses | Mundo | G1. Israel lançou ofensiva após ataques de foguete do grupo palestino Hamas. Sequestro e morte de jovens de ambos os lados deu início à violência.
G1 explica: por que Israel e palestinos estão em constante conflito? Disputa pela 'Terra Santa' tem raízes históricas. Judeus migraram em massa e criaram Estado de Israel; palestinos reagiram. Os confrontos entre judeus e palestinos têm origem na ocupação da antiga Palestina a partir do final do século 19.
As guerras árabe-israelenses foram os conflitos travados entre Israel e diferentes nações árabes após a criação do Estado de Israel em 1948. ... Esses conflitos iniciaram-se a partir da criação do Estado de Israel em 1948 e foram motivados pelo controle da Palestina.
A única saída para viver em um Estado judeu em toda Palestina histórica seria negar cidadania aos palestinos, tratando-os como uma subclasse ou então os expulsando. Nos dois casos, isso ficaria mais próximo de um Estado de Apartheid do que de um Estado democrático.
Quais são os principais pontos de conflito? A demora na criação de um Estado palestino independente, a construção de assentamentos israelenses na Cisjordânia e o bloqueio de Israel a Gaza, condenada pelo Tribunal Internacional de Haia, complicam o andamento de um processo de paz.
Sionismo, também conhecido como sionismo político, é o termo utilizado para se referir a um movimento político que surgiu na comunidade judia europeia no final do século XIX e que defendia a ideia da formação de um Estado Nacional que abrigasse os judeus na Palestina.
O sionismo foi a principal força por trás da criação do Estado de Israel. ... Idealizado e divulgado pelo jornalista e escritor austro-húngaro Theodor Herzl, esse movimento político defendia o direto dos judeus de terem sua pátria na região que a bíblia chamou de “Terra de Israel”.
Aparecido no fim do século XIX, o sionismo foi um movimento nacionalista judaico que tinha por objetivo central a defesa da formação de uma nação judaica, bem como da criação do Estado judeu, ou uma Eretz Israel, isto é, a “Terra de Israel”.
O sionismo surgiu no final do século XIX na Europa Central e Oriental como um movimento de revitalização nacional e logo foi associado, pela maioria dos seus líderes, à colonização da Palestina.
Estado de Israel
A data foi escolhida por conta da revolta no Gueto de Varsóvia, em 19 de abril de 1943, que reuniu comunistas, sionistas e socialistas judeu na primeira revolta armada desencadeada por civis no interior da Europa ocupada pelos nazistas. Na língua alemã não existe um termo fixo para se referir ao massacre dos judeus.