Processo de influência em alguém de valores ou ideias de outros. Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: introjeção.
Direto do Freud, a projecção é um mecanismo de defesa psicológico em que determinada pessoa "projecta" seus próprios pensamentos, motivações, desejos e sentimentos indesejáveis numa ou mais pessoas. Para alguns psicanalistas e psicólogos trata-se de um processo muito comum que todas as pessoas utilizam em certa medida.
Introjeção designa em psicologia e, mais específicamente, na teoria psicanalítica processo por meio do qual uma pessoa absorve, como parte integrante do ego, objetos e qualidades inerentes a esses objetos; interiorização.Na teoria psicanalítica a introjeção desempenha um importante papel na formação do superego.
A teoria kleiniana fundamenta-se a partir da infância mais primitiva, das fantasias inconscientes, que se fazem presentes logo após o nascimento do bebê e do seu primeiro contato com o mundo externo, bem como na teoria do caráter inato no qual desenvolve-se a personalidade através das pulsões de vida e de morte, em ...
Posição depressiva é uma expressão criada por Melanie Klein para designar uma das duas fases do desenvolvimento infantil, juntamente com a posição paranoide. ... Segundo Melanie Klein, a posição depressiva é uma modalidade das relações de objeto posterior à posição paranoide.
O holding é, neste artigo, colocado como a sustentação física e psicológica nos braços e na subjetividade materna, o que favorece a constituição do bebê como unidade; o handling é descrito como o manuseio corporal da criança nas atividades de troca, banho, favorecedor da personalização ou localização do self num corpo ...
A teoria de Winnicott baseia-se no fato de que a psique não é uma estrutura pré-existente e sim algo que vai se constituindo a partir da elaboração imaginativa do corpo e de suas funções – o que constitui o binômio psique-soma.
Como contribuição técnica à terapia psicanalítica, Winnicott criou o conceito de “holding” para descrever a função relacional exercida por uma mãe suficientemente boa com o seu bebê. ... Entre as suas muitas contribuições ao campo psicanalítico, W. Bion substituiu o termo cura pelo conceito de crescimento mental.
O objeto transicional é um mediador entre mãe e filho, eu e não-eu, mundo interno e mundo externo. ... A passagem do princípio do prazer para o princípio da realidade permitida pela mãe boa, através de uma adaptação ativa com a criança facilitará uma capacidade do brincar criativo num espaço potencial.
Mas o que é o objeto transicional? Winnicott (pediatra e psicanalista inglês) definiu o objeto transicional como aquele utilizado pela criança para suportar a ausência materna. Segundo o autor, nos primeiros meses de vida, o bebê não tem consciência de que ele e a mãe são pessoas diferentes.
O conceito de objeto subjetivo é central no pensamento do autor exatamente porque, do ponto de vista teórico, ajuda a explicitar um aspecto fundamental do desenvolvimento emocional que é a experiência da realidade subjetiva, própria do estágio da primeira mamada teórica.
Winnicott (1963c/1983) considera a esquizofrenia como resultado de certas falhas de construção da personalidade, decorrentes de um ambiente que não pôde ser suficientemente facilitador para ajudar o lactente a atingir várias metas, tais como a integração, a personalização e o desenvolvimento das relações objetais.
O pai tem papel tão importante quanto o da mãe na vida de um filho. Cabe a ele mostrar ao bebê que existem outras pessoas no mundo além da mãe, ser uma boa referência para a criança, ou seja, alguém em quem ela possa se espelhar.
relatam que a função paterna é fundamental para o desenvolvimento do bebê. Segundo os autores, tal função é dinâmica, já que o pai representa um sustentáculo afetivo para a mãe interagir com seu bebê e também, ainda nos primeiros anos da criança, deve funcionar como um fator de divisão da relação simbiótica mãe-bebê.
Um bom pai é provedor, aquele de quem o filho espera receber algo. O cara que se lança no trabalho de forma incansável para dar a sua família o que ela precisa. Sempre buscando as melhores alternativas para satisfazer os desejos do filho. Um bom pai representa autoridade, aquele que chega e “põe ordem na coisa”.