Na perspectiva conceitual e metodológica da pobreza monetária, um indivíduo é considerado pobre se sua renda disponível, ou seu dispêndio total, for menor que um dado valor monetário normativamente estabelecido – a linha de pobreza – cujo valor representa o custo de todos os produtos e serviços considerados básicos ...
Segundo o IBGE, é considerado em situação de extrema pobreza quem dispõe de menos de US$ 1,90 por dia, o que equivalia a aproximadamente R$ 151 por mês em 2019. Já os considerados pobres são aqueles que vivem com menos de US$ 5,50, equivalente a R$ 436 no ano de análise.
O cálculo é feito a partir do índice de pobreza extrema referente a uma nação, tendo em vista o valor com que um cidadão adulto consegue se sustentar. Obtido este número, ocorre sua posterior conversão em dólar e o resultado desta operação indica a linha de pobreza de cada país.
A linha de pobreza é, geralmente, medida em termos per capita (expressão latina que significa "por cabeça") e diversos órgãos, sejam eles nacionais ou internacionais, estabelecem índices de linha de pobreza.
Atualmente é considerado extremamente pobre o indivíduo que vive com menos de US$ 1,90 ao dia ou R$ 10,80. A instituição delimita ainda outros dois valores abaixo dos quais se pode considerar um indivíduo como estando em situação de pobreza, sendo eles US$ 3,20 (R$ 18,19) ao dia e US$ 5,50 (R$ 31,26) ao dia.
“A pobreza multidimensional é avaliada por três indicadores: padrão de vida, educação e saúde. Quando há muitos números, fica mais difícil de avaliar. E combinar os números dos múltiplos indicadores não é simples, é difícil atribuir o peso adequado a cada fator considerado”, destacou o palestrante.
O trabalho, focado na pobreza multidimensional, considerou, além da renda, sete dimensões da pobreza: se as crianças e adolescentes até 17 anos estão na escola, os anos de escolaridade dos adultos, o acesso à água potável e saneamento, eletricidade, condições de moradia e, finalmente, a bens, como telefone, fogão e ...
Existe pobreza quando há pessoas que não têm dinheiro suficiente para adquirir os bens e serviços básicos como alimentos, roupas, habitação, educação e transporte necessários a uma vida saudável. O Brasil possui renda de país rico, mas tem uma população muito pobre. ...
Por isso, o conceito de pobreza multidimensional engloba as várias privações que as pessoas em situação de pobreza vivenciam em seu cotidiano – como saúde, trabalho e educação precários, falta de empoderamento, ameaça de violência, más condições de habitação, de acesso a água e eletricidade, entre outras.
Resposta: No Brasil a pobreza extrema multidimensional é vivenciada por 0,9% da população. A intensidade da pobreza é maior na região Nordeste e menor na região Sul e o IPM apresenta seu valor máximo na região Norte e mínimo na região Sul.
A pobreza multidimensional reflete o fato de muitas pessoas não possuírem cidadania (se inserir na sociedade e contribuir para o bem-estar desta) e condições mínimas de sobrevivência. Isso mostra que a pobreza não se concentra somente em um aspecto da vida de cada pessoa, mas em vários.
A pontuação de privação do i-ésimo indivíduo pobre pode ser expressa pelas privações em cada dimensão. Então, o IPM (Índice de Pobreza Multidimensional) é o valor do produto das duas medidas: proporção de pessoas multidimensionalmente pobres e intensidade da pobreza.
Resposta: A pobreza multidimensional é encontrada em todas as regiões em desenvolvimento do mundo, mas é maior na África Subsaariana e no Sul da Ásia.