O infarto agudo do miocárdio (IAM), ou ataque cardíaco (AC), é a morte das células de uma região do músculo do coração por conta da formação de um coágulo que interrompe o fluxo sanguíneo de forma súbita e intensa.
Após o infarto, a equipe de enfermagem continua atuando no conforto. A equipe de enfermagem pode identificar precocemente os sinais e sintomas do paciente com suspeita de IAM priorizando o ECG e atendimento médico, devendo estar capacitada e baseada em evidências.
Vale ressaltar ainda que o enfermeiro deve providenciar o eletrocardiograma, ofertar oxigênio e medicações, conforme prescrição médica, promover repouso, monitorização cardíaca em nível de consciência, atentando a qualquer alteração no nível de consciência e oliguria, caracterizado como sinal precoce de choque ...
RECOMENDA-SE a dose de ataque de 300mg de Clopidogrel, seguido de dose de manutenção de 75mg ao dia. Pacientes acima de 75anos de idade, não realizar a dose de ataque, somente 75mg. (Grau de Recomendação I, Nível de Evidência B).
IV -DROGAS COADJUVANTES NO TRATAMENTO DO IAM:
São considerados achados nos pacientes com infarto agudo no miocárdio, EXCETO: A dor torácica é previsível, consistente, acontece aos esforços, mas é aliviada pelo repouso. Os pacientes podem apresentar falta de ar, náusea, taquipneia, palpitações, aparência pálida, ansiedade e inquietação.
A dor pode vir acompanhada de um aumento da frequência respiratória, palidez, sudorese profusa, fria e pegajosa, tonteira e confusão mental. Pode haver, por um reflexo vagal, náuseas e vômitos. Ao exame, o paciente quase sempre apresenta ansioso, inquieto, movendo-se para encontrar uma posição confortável.
A dor torácica é o principal sintoma associado ao IAM, que é descrito como uma dor súbita, sobre o esterno (osso localizado no meio do peito), constante e constritiva, que pode ou não se irradiar para várias partes do corpo, como a mandíbula, costas, pescoço e braços, especialmente a face interna do braço esquerdo, e ...
Infarto agudo do miocárdio é necrose miocárdica resultante de obstrução aguda de uma artéria coronária. Os sintomas incluem desconforto torácico com ou sem dispneia, náuseas e diaforese. O diagnóstico é efetuado por ECG e pela existência ou ausência de marcadores sorológicos.
As principais complicações mecânicas relacionadas ao IAM são: 1) regurgitação da valva mitral com ou sem ruptura de músculo papilar; 2) ruptura do septo ventricular; 3) ruptura da parede livre do ventrículo; e 4) aneurisma do ventrículo esquerdo.
Dor aguda no peito, que perdura por mais de 20 minutos e pode se irradiar para pescoço, mandíbula, costas, braço ou ombro esquerdo (também pode se manifestar como queimação, sensação de peso ou aperto no peito e formigamento no braço); Náuseas e/ou vômito; Sudorese, suor frio; Falta de ar (mais frequente em idosos);
COMPLICAÇÕES MECÂNICAS DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO. É um defeito da parede livre ventricular que resulta em ruptura decorrente de um IAM. Aguda: dor torácica súbita, dissociação eletromecânica, choque profundo e morte em poucos minutos por hemorragia maciça na cavidade pericárdica.
A fibrilação ventricular ocorre em 5 a 12% dos pacientes nas primeiras 24 h após infarto do miocárdio, geralmente em 6 h. A fibrilação ventricular tardia muitas vezes indica isquemia miocárdica persistente ou recorrente e, quando acompanhada de deterioração hemodinâmica, constitui sinal de prognóstico reservado.
As possíveis sequelas do infarto são diferentes das do AVC, que costumam ser mais visíveis, como paralisação de membros, problemas na fala etc.
As características macroscópicas da necrose correspondem a: Necrose de coagulação: os tecidos apresentam maior firmeza, são de coloração acinzentada, apresentam-se opacos, turvos e secos, com aspecto da albumina coagulada. Há pouca retração e, até o contrário, os tecidos se incham. É causada por isquemia local.