Como havia dito, a anamnese é composta por algumas partes e segue uma sequência. Cada parte tem seu objetivo e hoje vamos falar disso. As seis partes são: identificação, QP (Queixa Principal), HDA (História da doença atual), HPP (História Patológica Pregressa), História Fisiológica, História Familiar e História Social.
Clinicamente, a presença de hematêmese e/ou melena indica um quadro provável de hemorragia digestiva alta (HDA), onde a fonte de sangramento é proximal ao ângulo de Treitz – esôfago, estômago ou duodeno.
Hemorragia digestiva alta é um sangramento na região do esôfago, estômago, duodeno ou intestino delgado. Essa perda de sangue pode estar relacionada a problemas nestes órgãos, como gastrite, úlcera estomacal, úlcera duodenal, consumo excessivo de certos medicamentos ou álcool, entre outros.
Endoscopia de uma úlcera duodenal com base limpa. Hemorragia digestiva alta (HDA) ou Sangramento gastrointestinal superior é um sintoma de hemorragia no trato gastrointestinal superior, ou seja, faringe, esôfago, estômago ou duodeno.
O tratamento endoscópico está recomendado em caso de sangramento ativo ou vaso visível com terapia combinada de epinefrina e termocoagulação. O uso de clipe hemostático é efetivo e pode ser utilizado combinado com os injetáveis e térmicos.
Cuidados de Enfermagem com o HDA ou HDB:
Os exames que podem ajudar a diagnosticar as hemorragias digestivas são a endoscopia digestiva alta ou a colonoscopia.
A Hemorragia Digestiva Baixa (HDB) é definida como a perda sanguínea cuja origem localiza-se em algum ponto distal ao ângulo duodenojejunal, ou ligamento de Treitz (início do intestino delgado).