O Instituto Médico Legal está subordinado à Superintendência da Polícia Técnico-Científica e foi criado com o intuito de fornecer bases técnicas em Medicina Legal para o julgamento de causas criminais. A mais conhecida das funções do IML é a necropsia, vulgarmente chamada de autópsia - exame do indivíduo após a morte.
o couro cabeludo é cortado de uma orelha até a outra. Com uma serra elétrica, a tampa do crânio é removida e todos os nervos do cérebro são cortados para que ele seja retirado; após a análise, os órgãos são reposicionados e o corpo é fechado. Os pedaços menores são incinerados e o resto do corpo costurado.
O embalsamamento de um corpo é uma técnica de conservação avançada, com diversas etapas. Em primeiro lugar, o sangue do corpo é drenado, sendo substituído por formol. Depois, é feito o procedimento para remover todos os órgãos e vísceras. As cavidades recebem uma aplicação de formol e o corpo é reconstruído.
Na forma usual, os profissionais que preparam os corpos para os rituais de velório e enterro costumam utilizar algodão hidrófilo que, com o auxílio de uma pinça, é introduzido nos orifícios do cadáver, com a finalidade de criar uma 5 barreira que impeça a saída dos líquidos humorais.
Quando o corpo é preparado para o velório, costuma-se preencher os orifícios naturais da pessoa com algodão, o que é chamado de tamponagem ou tamponamento. Esse procedimento é realizado para que gases, secreções e sangue não sejam liberados.
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO Dentre as técnicas para o preparo do corpo pós-morte, há o tamponamento egípcio que consiste na não utilização de algodão para tamponar os orifícios do corpo, sendo, em substituição ao mesmo, pingadas três gotas de vela no local da cicatriz umbilical.
Através do corte, é injetado um fluido à base de formol, álcool, glicerina e outras substâncias, expulsando o sangue pela veia jugular. Essa etapa devolve a coloração da pele, fazendo com que ela pareça mais saudável aos olhos. Depois desse processo, inicia-se a necromaquiagem.
Cuidados dispensados ao corpo, após a constatação médica do óbito. Cuidar do corpo deixando-o limpo e identificado; • Evitar eliminação de flatos, secreções, sangue e mau odor; • Preservar a imagem. Corpo após a constatação do óbito pelo médico.
Segundo a Classificação das Intervenções de Enfermagem – NIC, (2016) são cuidados de Enfermagem realizados no corpo pós-morte: a identificação do corpo, a limpeza e preservação da aparência natural do corpo, retirada de sondas, cateteres, cânulas e equipamentos conectados ao corpo, alinhamento dos membros superiores e ...
São eles que vão manter a aparência que a pessoa falecida tinha em vida e evitar que o corpo se decomponha e passe a oferecer riscos à saúde dos familiares e amigos que vão se despedir. É feita uma higienização com um desinfetante apropriado e bem potente — aplicado, inclusive, nos orifícios do corpo.
O Profissional da enfermagem diante da morte de um paciente deve estar pronto para além de enfrentar seus medos, suas dores eles devem oferecer apoio aos familiares nesse processo de luto, além de respeitar seus costumes e crenças.
Alguns membros da equipe de enfermagem falam deste sentimento como à morte de um paciente que ocorre de maneira muito rápida, não dando tempo de fazer algo mais para salvá-lo, como também a demora em receber um suporte mais avançado de vida que muitos pacientes recebem.
Os sentimentos e percepções desses profissionais perante a morte é além de uma tristeza, medo, mas sim como um fracasso profissional, e a falta de um apoio psicológico na instituição acabam criando com o tempo um sofrimento psíquico.
Dentro do processo de morte e morrer, o enfermeiro é o profissional que presta cuidados direto ao paciente, interage com ele e está em contato constante com o paciente, devendo transmitir segurança a toda equipe e principalmente para seus pacientes e família.
Seus trabalhos descrevem a identificação dos cinco estágios que um paciente pode vivenciar durante sua terminalidade, que são: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação(1). A negação pode ser uma defesa temporária ou, em alguns, casos pode sustentar-se até o fim.
A morte, conforme já mencionado, é um fenômeno presente, constante e desafiador na rotina dos profissionais de saúde. Desse modo surge, então, como consequência o sentimento de impotência frente à terminalidade do ciclo da vida dos pacientes, a qual pode provocar certa carga de sofrimento nesses profissionais.
Os conceitos emergidos diante da morte e do processo de morrer desmembram-se em elementos como: passagem, separação e finitude. O elemento denominado passagem compreende uma concepção espiritual do tema, em que a pessoa tem a morte como transição entre o mundo material e o espiritual.
Cinco Estágios do Luto: sabemos lidar com a morte?
As secreções na garganta ou o relaxamento dos músculos da garganta provocam, por vezes, uma respiração ruidosa, denominada o estertor da morte. O ruído pode ser evitado ao mudar a posição do paciente, limitar a ingestão de líquidos ou usar medicamentos para secar as secreções.