Atrofia endometrial ou endométrio fino, como também é chamada, trata-se de uma condição uterina caracterizada pela espessura do tecido endometrial inferior a 6mm na fase peri ovulatória ou após preparo hormonal do endométrio.
No período após a menopausa a avaliação endometrial deve levar em conta a história clínica da paciente e o uso de terapia hormonal. A aparência normal do endométrio nesta fase é de uma linha ecogênica e homogênea, medindo até 5 mm, podendo haver distensão da cavidade uterina por muco (figura 2) (1).
1. ENDOMÉTRIO ADEQUADO. Para que se tenha sucesso no processo de implantação do óvulo fecundado no endométrio, é necessário que este tenha uma espessura mínima de 7 mm e máxima entre 12-14 mm durante a ovulação. A espessura do endométrio pode ser medida através do exame de ultrassonografia transvaginal.
Um endométrio espessado e heterogêneo geralmente é caracterizado por espessamentos de mais de 5 mm e a heterogeneidade (ou irregularidades) é geralmente resultado de patologias em evidência.
Caracterizado pelo espessamento da camada interna do útero (endométrio) que resulta em hemorragia. É uma patologia não maligna que pode vir a aumentar o risco de câncer endometrial, regida pelo desequilíbrio nos níveis de hormônios estrogênio e progesterona.
A avaliação do ultrassom sempre deve ser feito em conjunto com a avaliação clínica. O útero heterogêneo quer dizer que o músculo do útero não está uniforme ou homogêneo. Algumas patologias podem cursar com o músculo heterogêneo como adenomiose, miomas, doença inflamatória pélvica, etc.
Útero com textura miometrial heterogênea é um miométrio (musculatura uterina) que não é uniforme em toda a sua extensão, o que pode sugerir a presença de mioma ou adenomiose.