Na auto-realização, o objetivo é conseguir algo, e a satisfação segue-se ao sucesso; ela não é o objetivo imediato da atividade. ... Poder-se-ia acrescentar que o objetivo do trabalho desinteressante é normalmente produzir algo que é satisfatório, isto é, um valor de uso.
Através do modelo de pirâmide, Maslow propõe que a motivação humana vem da busca ao atendimento dessas necessidades. Isso significa, por exemplo, que não haveria como motivar-se a ser mais criativo se o indivíduo ainda não satisfez ao menos em parte as necessidades anteriores de confiança e autoestima.
Maslow define cinco categorias de necessidades humanas: fisiológicas, segurança, afecto, estima e as de autorrealização. Esta teoria é representada por uma pirâmide onde na base se encontram as necessidades mais básicas pois estas estão directamente relacionadas com a sobrevivência.
Já David McClelland identificou três necessidades que seriam pontos-chave para a motivação: poder, afiliação e realização. Para McClelland, tais necessidades são “secundárias”, são adquiridas ao longo da vida, mas que trazem prestígio, status e outras sensações que o ser humano gosta de sentir.
Seja metas de venda, rotatividade, de gerar mais receita ou até desafios de horários, as pessoas querem um motivo maior para se sentirem desafiadas, o que leva à motivação. Aumento de salário, promoções e materiais também são considerados fatores básicos na motivação.
Uma pessoa automotivada não espera apenas as metas lhe serem impostas, ela mesma as cria algumas para si, segundo Karin Parodi. “Elas traçam planos”, afirma. Assim, mesmo que esteja em um momento profissional ruim, consegue ver o todo, desenhar um futuro melhor e elaborar um caminho para alcançá-lo.
Automotivação é o ato de motivar a si mesmo, provocada por estímulos internos. A pessoa é o que é, pois encontra motivos dentro de si para alcançar seus objetivos, age de acordo com o que tem que ser feito. Alguém automotivado não espera acontecer, corre atrás do que quer.