O modo de produção capitalista não necessita,para funcionar,de uma ideologia particular dominante, isto é, aceita ou professada pela maioria da população, pois o capitalismo opera a partir do puro interesse material e, por isso mesmo, pode tolerar qualquer ideologia hostil, até mesmo o marxismo-leninismo que prega sua ...
Os principais instrumentos de transmissão da ideologia que permite a dominação, são as instituições como a família, a Igreja, o Estado, etc.. Como a educação formal é responsabilidade do Estado e de suas instituições, sobretudo a escola, é através dele que buscaremos entender a transmissão da ideologia dominante.
Postula-se uma escola sem partido como lugar não-político avesso à crítica. ... O conceito de ideologia, de si complexo, se tornou uma espécie de refúgio dos que vêem determinados temas, até então invibilizados, estando presentes na escola. São temas difíceis, é verdade, e que exigem um tratamento sólido e fundamentado.
Ideologia para Marx é uma ferramenta usada pela classe dominante sobre a dominada. Distorce a realidade pois tenta dar um "ar" de verdade aquilo que é apenas uma representação da realidade, ocultando as disputas e os interesses.
Resposta. Karl Marx iria desenvolver uma teoria da ideologia concebendo-a como uma forma de falsa consciência cuja origem histórica ocorre com a emergência da divisão entre trabalho intelectual e manual. ... Depois de Marx, vários outros pensadores abordaram a temática da ideologia.
A Ideologia seria por essência uma forma de dominação, a domesticação do pensamento, das classes subalternas (dominados) pelas dominantes. Com efeito, pode-se afirmar, com ressalvas, que o próprio Direito é, em si, uma ideia falsa criada pela elite dominante a fim de manter a ordem e a coerência social.
Karl Marx organizou uma tese em que o Direito, como regra de conduta coercitiva, nasce da ideologia da classe dominante, que é precisamente a classe burguesa. O Direito é percebido como síntese de um processo dialético de conflito de interesses entre as classes sociais, que Marx denominou de luta de classes.
Resposta. Karl Marx se inspirou em dois pensadores: Georg Hegel- que foi professor da Universidade de Berlim na qual Marx estudou, e Ludwig Feuerbach- de quem aderiu conceitos materialistas que acreditava.
O Estado, portanto, não é a base da sociedade nem é racional e infinito, ele ao contrário surge das relações de produção. Marx inverte, então, a dialética hegeliana, porque põe a materialidade, e não as ideias, como origem do movimento histórico que constitui o mundo. Palavras-chave: Marx.
Critica o idealismo hegeliano. Marx procurou compreender a história real dos homens em sociedade a partir das condições materiais nas quais elas vivem. A essência humana é o conjunto das relações sociais. O modo de produção da vida material condiciona o processo geral de vida social, política e espiritual.
Em Hegel, O mundo caminha por processos dialéticos, ele é determinado por um demiurgo: a razão, a Ideia Absoluta. Em Marx, o mundo caminha por processos dialéticos e a razão são os conceitos abstratos da mudança, pela qual é provocada pela transformação da matéria e pela ação transformadora dos homens na natureza.
Idealismo Hegeliano O idealismo de Hegel é compreendido como idealismo absoluto. O pensador afirma que a transformação da razão e de seus conteúdos é movida pela própria razão. Para Hegel, o mundo é uma ideia, assim como tudo que nele existe.
Realismo platônico ou idealismo platônico geralmente se refere ao realismo idealista da doutrina de Platão ou à sua teoria das formas. O realismo platônico postula a existência de Ideias universais como separada dos indivíduos, diferente do realismo aristotélico e em oposição ao nominalismo.
Para Hegel, não existe algo que seja impossível de ser pensado. Assim, ele afirma que “o real é racional e o racional é real”. Não é possível separar o mundo do sujeito, o objeto e o conhecimento, o universal e o particular. Em outras traduções do alemão, é dito que “o real é efetivo”.
As principais ideias do filósofo Hegel são definidas em três partes: a Lógica, Filosofia da Natureza e a Filosofia do Espírito. Assim Hegel afirmou que, para que o sujeito pensante (razão ou consciência humana) possa conhecer seu objeto (o mundo), deve existir, em certo sentido, uma identidade de pensamento e ser.
Os três momentos da dialética hegeliana são: Tese, antítese e síntese. C) Tese: afirmação de um conteúdo; antíte- se: negação da tese; síntese: negação da negação ou uma nova afirmação.
Hegel criou um sistema chamado dialética, que é um processo espiral sobre o conhecimento, partindo da uma ideia base que é chamada de tese, contrariada por outra ideia, chamada de antítese e chegando a uma conclusão chamada de síntese, que passa a ser uma nova tese, por isso, espiral, algo que não tem fim, mas uma ...