Miguel caiu do 9º andar do edifício Píer Maurício de Nassau, no bairro de Santo Antônio, no Centro do Recife, no dia 2 de junho. A queda aconteceu após a mãe dele deixá-lo com Sari Corte Real para passear com Mel, a cadela da família que a empregava (veja vídeo acima).
Miguel, menino negro e filho de empregada doméstica, morreu por negligência da patroa branca. Em meio à pandemia mundial do coronavírus, Mirtes Renata Souza não pode fazer isolamento social. A empregada doméstica não foi dispensada por sua patroa, Sarí Gaspar Côrte Real.
Sari Corte Real foi indiciada pelo crime de abandono de incapaz, que resultou na morte de Miguel. Segundo as averiguações, Sari foi indiciada pelo crime, por ter permitido que o menino ficasse sozinho no elevador, o que por fim resultou na sua morte.
A primeira-dama de Tamandaré, Sari Corte Real, e ex-patroa de Mirtes Renata, mãe de Miguel, menino de 5 anos que morreu após cair de um prédio de luxo em Recife, em Pernambuco, deixou a primeira audiência de instrução e julgamento do caso, ocorrida na quinta-feira (3), sem ser interrogada.
De acordo com o advogado Célio Avelino, responsável pela defesa de Sarí, foi solicitada a absolvição sumária da ré. "A gente entende que não houve abandono de incapaz. Ela (Sarí) tentou convencer Miguel a sair do elevador", afirmou. O documento, segundo ele, foi entregue à Justiça nessa quinta-feira (10).
Miguel Otávio, de cinco anos, caiu do nono andar do edifício Pier Maurício de Nassau, no Bairro Santo Antônio, Região Central do Recife. A criança foi deixada sob a responsabilidade da, até então, patroa de Mirtes, a primeira-dama de Tamandaré, Sari Corte Real, para que a doméstica passeasse com a cadela da família.