Grosso modo, o lítio é um estabilizador de humor, indicado principalmente para pacientes com transtorno bipolar. Comercializado desde 1970 nos EUA e ainda bastante indicado em diversos países, o lítio já começa a perder espaço para fármacos mais recentes.
Este medicamento é considerado bem tolerado, seguro e eficaz quando utilizado de acordo com as orientações médicas. Em geral, os efeitos colaterais estão mais relacionados às doses.
O Carbonato de Lítio diminui a reabsorção de sódio nos túbulos renais podendo levar à depleção do sódio. Portanto, é essencial que o paciente mantenha uma dieta normal, incluindo a ingestão de sal e adequada ingestão líquida (2-3 l/dia) pelo menos durante o período de estabilização do tratamento.
Já os idosos respondem bem ao tratamento, mas as doses, para eles, devem ser mais baixas. Além disso, o médico deve estar atento ao uso de outros medicamentos que possam interagir com o lítio. Nesse grupo, junto ao cuidadoso monitoramento dos níveis de lítio no sangue deve se somar avaliação periódica dos rins, funções da tireoide e do coração.
A bula do lítio prevê pelo menos quatro usos para a substância: no tratamento da mania aguda, para a fase de manutenção, como potencializador de antidepressivos em episódio depressivo unipolar, além da posologia para interromper o uso do medicamento, evitando o efeito rebote.
Para medir o lítio no sangue, manter o nível terapêutico e evitar afeitos tóxicos. No início do tratamento com lítio, para ajustar a dose e obter um bom efeito terapêutico, e em intervalos regulares para acompanhar o tratamento. Amostra: Uma amostra de sangue obtida de uma veia do braço.
Um dos efeitos mais comumente conhecidos desse princípio ativo é a sedação excessiva que ele pode causar, fazendo com que o(a) paciente experiencie sono ao longo do dia. A lista de reações comuns também inclui:
Náuseas, vômitos, fadiga, letargia, tremor fino. Confusão, agitação, disartria, ataxia, hipertonia, hiperreflexia, nistagmo, fraqueza muscular. Coma, convulsões, mioclonia, hipertermia, colapso cardiovascular.
Diarreia, vômitos, sonolência, fraqueza muscular e falta de coordenação podem ser os primeiros sinais de intoxicação de lítio, e podem ocorrer em concentrações de lítio abaixo de 2,0 mEq/L. Em concentrações mais elevadas podem ocorrer vertigem, ataxia, visão turva, zumbido aumento do débito urinário.
O lítio, em sua forma metálica, não é intrinsecamente tóxico. No entanto, seus compostos podem ser tóxicos, mesmo com baixos níveis de lítio em sua composição. Isso ocorre porque os compostos de lítio podem interferir nos sistemas biológicos, afetando negativamente organismos aquáticos e terrestres.
O lítio pode causar reações alérgicas graves que necessitam de atendimento médico imediato. Por isso, deve-se interromper o tratamento e procurar o pronto socorro mais próximo ao apresentar sintomas como dificuldade para respirar, dor no peito, sensação de garganta fechada, inchaço na boca, língua ou rosto, ou urticária. Saiba identificar os sintomas de reação alérgica grave.
Sim. O lítio só pode ser vendido sob prescrição médica e, pela possibilidade de causar dependência física ou psíquica, é um medicamento que demanda uma receita do tipo C1 Branca em 2 vias.
Pouco controle de temperamento. Falta de autocontrole e comportamentos imprudentes, como consumo excessivo de álcool ou drogas, aumento do sexo de risco, jogo e gastos ou doação de muito dinheiro. Humor muito irritado, pensamentos precipitados, falar muito e ter falsas crenças sobre você ou suas habilidades.
Imagem Lithium(element) de Dimit09 sob CC0 1.0
O lítio, uma substância amplamente utilizada na produção de baterias recarregáveis, é alvo de crescente atenção devido aos seus impactos no meio ambiente e potenciais riscos à saúde humana. A mineração e produção de lítio, necessárias para atender à crescente demanda por baterias, podem causar uma série de impactos ambientais negativos.
Tome-o assim que lembrar e reinicie o esquema de uso do medicamento. É desaconselhado tomar doses em dobro de uma vez para compensar a dose que foi esquecida. Se você sempre se esquece de tomar seus remédios, use algum tipo de alarme para lembrar-se.
Leia também: O que é automedicação, causas e quais são as consequências?
Formulado como Carbonato de Lítio, este medicamento pode ser encontrado com diversas concentrações no mercado, lembrando que a prescrição precisa ser realizada por um profissional de saúde, não sendo recomendada a automedicação.
O lítio é um medicamento de mecanismo complexo, receitado principalmente no tratamento de transtorno bipolar. Por suas características e efeitos colaterais, é um remédio que precisa ser prescrito e consumido com cuidado, processo que demanda acompanhamento e a realização de exames como hemograma.
O lítio é um cátion monovalente que faz parte da classe dos estabilizadores do humor. Seu efeito psicotrópico foi descoberto em 1949, e desde então é utilizado para o terapia de algumas condições como transtorno maníaco, depressivo e bipolar.
Como todo medicamento, o lítio é contraindicado para pessoas com sensibilidade à substância. Além disso, não é recomendado para gestantes, lactantes e pessoas com alguma doença renal ou cardiovascular.
300 mg de carbonato de Lítio contêm 8,12 mEq de Lítio. tomar o medicamento após refeição. mania aguda: iniciar com 300 a 600 mg, 3 vezes por dia; ajustar a dose de acordo com a resposta clínica a cada 7 dias. manutenção: 300 mg, 3 ou 4 vezes por dia; ajustar a dose de acordo com a resposta clínica.
Vários mecanismos podem explicar a ligação de lítio e ganho de peso: sua propriedade semelhante a insulina em aumentar a captação de glicose, aumento da sede, estimulação dos centros hipotalâmicos do apetite, e a indução de hipotireoidismo.
O Carbolitium é o Carbonato de Litio, um estabilizador do humor. Existem outros estabilizadores de humor como o Divalproato de sodio e a Carbamazepina. No entanto, procure seu médico assistente, para que ele possa realizar a troca supervisionada.
Estabilizadores de humor são medicamentos usados para manter estável o humor de pacientes com Transtorno Bipolar. O lítio, o ácido valpróico e a carbamazepina são consideradas as drogas de primeira linha.
Antidepressivos são fármacos para tratar transtornos depressivos, mas também são utilizados para tratar diversas outras doenças, como transtornos de ansiedade, transtornos alimentares, distúrbios do sono, disfunção sexual, dor crônica, adicção e mal de Parkinson.
Estabilizadores do humor são os remédios mais importantes e devem ser usados a partir do diagnóstico de transtorno bipolar. Controlam o processo de ciclagem de um episódio a outro, reduzindo a quantidade de depressões e (hipo)manias e a gravidade delas. Eles variam entre si no efeito antidepressivo e antimaníaco.
Carbonato de lítio é um agente estabilizador do humor. Recomenda-se o lítio na prevenção de episódios depressivos recidivantes, tanto do transtorno bipolar como na depressão unipolar.
Os transtornos de humor são:
Os transtornos do humor são transtornos de saúde mental nos quais as alterações emocionais consistem em períodos prolongados de tristeza excessiva (depressão), de exaltação excessiva ou de euforia (mania), ou ambos. A depressão e a mania representam os dois extremos opostos, ou polos, dos transtornos do humor.
Há, presentemente, três estabilizadores do humor comprovadamente eficazes:
O transtorno depressivo é caracterizado quando há humor deprimido na maior parte do dia e acentuada diminuição do interesse ou prazer em todas ou quase todas as atividades. Os sintomas devem estar presentes por, pelo menos, duas semanas para que o diagnóstico seja confirmado.
“A mania (euforia) é caracterizada por: período de humor anormal, persistentemente elevado, expansivo ou irritável e aumento da atividade ou da energia”, afirma a psiquiatra Erika Mendonça. Ou seja, não se trata de uma euforia normal, que qualquer pessoa pode ter, mas sim de um estado exacerbado de empolgação.