O termo autismo foi criado em 1908 pelo psiquiatra suíço Eugen Bleuler para descrever a fuga da realidade para um mundo interior observado em pacientes esquizofrênicos. Veja abaixo outros pontos fundamentais da história do autismo.
Além disso, movimentos repetitivos ou compulsórios poderiam estar em evidência nesses quadros como fontes de prazer instantâneo, dada a possível recorrência de situações de estresse dentro da vida dessas pessoas por conta de certas dificuldades.
Conscientizarmos a respeito do autismo se faz uma tarefa realmente importante em um cenário como esse. Hoje, temos diversos tratamentos para crianças encarando dificuldades dessa natureza, demonstrando grandes resultados e se desenvolvendo plenamente, mesmo em meio as circunstâncias.
E que, a pesar de serem extremamente inteligentes e se de expressarem com palavras, elas raramente faziam contato visual e eram discriminadas e intimidades na escola.
Atualmente, a consenso no mundo cientista que o autismo, sempre esteve presente na nossa cultura. Simplesmente, hoje em dia, nós demos para ela um nome, se fala dela sem temor a ser estigmatizado.
A definição de Rutter e o crescente corpo de trabalhos sobre o autismo influenciariam a definição desta condição no DSM-III, em 1980, quando o autismo pela primeira vez seria reconhecido e colocado em uma nova classe de transtornos, a saber: os transtornos invasivos do desenvolvimento (TIDs) (Klin, 2006).
Em casos mais graves, a linguagem correria o risco de não se desenvolver em indivíduos autistas, mas em outros casos, considerados mais leves, esta poderia se desenvolver com algumas limitações específicas para a experiência de cada um.
No entanto, a maneira com a qual os pais são incorporados no processo de intervenção é importante, assim como a individualização do programa de educação parental para se considerar diferentes circunstâncias e necessidades familiares.
Lembremos que o autismo foi reconhecido oficialmente como doença mental pela Associação Americana de Psiquiatria [AAP], em 1980 na publicação do DSM-III, com o nome de Transtornos Invasivos do Desenvolvimento [TID].
Um símbolo desse período seria Temple Grandin, a americana que revolucionou a indústria pecuária norte americana ao inventar, tendo como base suas dificuldades por ser autista, um sistema que facilitava o abate e também o cuidado de animais da área.
O quadro de síndrome de Asperger apresenta validade nosológica incerta, caracterizada por perturbação qualitativa nas áreas de interação social e interesses. Esse distúrbio distingue-se do Autismo Infantil pelo fato de que não se verifica retardo ou alteração significativa da linguagem, bem como do desenvolvimento cognitivo.
Em seu artigo Distúrbios Autistas de Contato Afetivo, publicado em 1943, Kanner descreve 11 crianças diferentes entre si – todas nascidas nos anos 1930 – que, não obstante, acreditava terem muito em comum, pois compartilhavam o que ele denominava “autismo infantil”.
Logo em 1994, na publicação do DSM-IV. O autismo foi considerado como um espectro denominado Transtornos do Espectro Autista [TEA] algumas vezes também chamados de Transtornos Generalizados do Desarrolho [TGD] e estas são:
A Associação Americana de Psiquiatria publica a primeira edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Doenças Mentais DSM-1. Referência mundial para pesquisadores e clínicos do segmento, este manual fornece as nomenclaturas e os critérios padrão para o diagnóstico dos transtornos mentais estabelecidos. Nesta primeira edição, os diversos sintomas de autismo eram classificados como um subgrupo da esquizofrenia infantil, não sendo entendido como uma condição específica e separada.
O autismo é uma questão de alcance mundial e estima-se, em dado consumado pela Organização Mundial da Saúde, que uma em cada 162 crianças seria portadora de algum distúrbio do espectro autista.
Muitas ingeriam apenas uma variedade pequena de alimentos recusando-se a experimentar novos pratos ou sequer aceitar os mesmos alimentos preparados de uma forma diferente.
O diagnóstico da síndrome de Asperger [os mais funcionais dentro do espectro autista] foi eliminada e o novo termo medico agora é “Transtorno do Espectro Autista de nível 1, sem apresentar perdas intelectuais ou verbais”.
Atualizando a definição dos quadros de Autismo Infantil e síndrome de Asperger como entidades diagnósticas pertencentes ao grupo de transtornos de neurodesenvolvimento, cujos processos de socialização, comunicação e aprendizado encontram-se bastante prejudicados, outro estudo(35) discorreu e comparou o histórico, a nosologia e as características clínicas presentes nos indivíduos portadores destas alterações. Propôs-se a hipótese de que os estudos dos prejuízos nos mecanismos biológicos fundamentais relacionados à adaptação social podem levar a emergência de fenótipos altamente heterogêneos, associados aos quadros de Transtornos Globais do Desenvolvimento.
Ela gostava de desenhar, porém seus desenhos eram estereotipados e não mostravam evidências de imaginação, diferindo significativamente do que uma criança de 8 anos geralmente desenha.
Marcado pelo início precoce de atrasos e desvios no desenvolvimento das habilidades sociais, cognitivas e comunicativas da pessoa em questão, o autismo é considerado hoje um transtorno vinculado a falhas no desenvolvimento neurológico, especialmente em partes conhecidas por cuidarem da fala e de algumas outras capacidades.
Kanner via cada criança como um indivíduo único. Mas ainda assim reconhecia que todos pareciam ter algo em comum. Não era retardo mental, epilepsia ou qualquer doença neurológica óbvia; era outra coisa, algo que ainda não tinha nome.
Em suma, algumas das características do autismo que podem ajudar no seu diagnóstico são:
Sintomas do Autismo aos 2 anos
Esse é um sinal mais aparente em crianças entre 1 e 2 anos. Os movimentos repetitivos são uma das características mais fortes no autismo em bebê. Eles podem ser caracterizados como bater as mãos, ficar se balançando, bater a cabeça em algo – como na parede, por exemplo -, entre outros movimentos.
Nível 1 (Leve) As crianças apresentam dificuldades para iniciar a relação social com outras pessoas e podem ter pouco interesse em interagir com os demais, apresentando respostas atípicas ou insucesso a aberturas sociais.
Sinais que indicam autismo dos 0 aos 3 anos
Ainda não há marcadores biológicos e exames específicos para autismo, mas alguns exames, como o cariótipo com pesquisa de X frágil, o eletroencefalograma (EEG), a ressonância magnética nuclear (RNM), os erros inatos do metabolismo, o teste do pezinho, as sorologias para sífilis, rubéola e toxoplasmose; a audiometria e ...
Entre as causas mais comuns, afogamento é a principal. Além disso, os estudos apontam que a idade média com que uma pessoa diagnosticada com autismo morre é de apenas 36 anos, sendo que para a população em geral a expectativa de vida ultrapassa os 70 anos.
Os autistas veem, cheiram, ouvem, saboreiam e sentem o universo de uma maneira atípica. Quando deixamos o preconceito de lado e observamos o autista, nos damos a oportunidade de aprender com eles. As preferências por formas, sabores e cores fazem sentido para eles. É tão óbvio que não saberiam explicar o por quê.
O que é crise (no autismo)? Diferentemente da birra, a crise não é proposital e muito menos uma estratégia para se conseguir algo; mas a resposta de um limite que fora extrapolado; de uma irritação extrema.
O estudo, que usou ressonância magnética, descobriu que o cérebro dos autistas processa sinais sensoriais mais depressa que o normal. Já as respostas do núcleo caudado direito, região do cérebro ligada ao aprendizado e ao controle de impulsos motores, são mais lentas.
Pessoas com Asperger vêem, ouvem e sentem o mundo de forma diferente de outras pessoas. Se você tem síndrome de Asperger, você tem um quadro para a vida – não é uma doença e, portanto, não pode ser “curada”. Muitas vezes, as pessoas sentem que a Síndrome de Asperger é um traço fundamental da sua identidade.
10 sinais que podem indicar síndrome de Asperger
Como saber se seu filho tem Síndrome de Asperger
os Aspergers amam e muitas vezes pela dificuldade de se expressar são considerados indiferentes... faça vç a diferença ensine com amor que amor se aprende a expressar. Aspergers têm dificuldade para perceber e expressar sentimentos. Não espere que ele entenda naturalmente seus sentimentos e expectativas.
Sarcasmo, humor e insinuações os deixam confusos. Ao se comunicar com ele, use uma linguagem clara e direta e evite linguagem figurada. Eles não mentem, então seja honesta com ele. Não se ofenda se ele esquecer de responder cumprimentos, expressões verbais ou respostas de uma pergunta que você fizer.
Adultos com autismo podem ter dificuldades para ver o mundo da perspectiva de outra pessoa. Você pode ter dificuldade em reagir a ações, palavras e comportamentos com empatia ou preocupação. Resposta emocional exagerada.
Veja algumas dicas que você pode usar para lidar com os desafios do dia a dia:
– Eles têm muita dificuldade para conduzir e manter o ritmo normal de uma conversa. Eles se alteram facilmente com as mudanças na sua rotina e as transições. -Interpretam a linguagem e tudo o que ouvem de maneira literal. Eles não entendem a ironia e as figuras de linguagem, para eles tudo é literal.
A síndrome de Asperger é um transtorno de neurodesenvolvimento que afeta os processos de socialização e comunicação. As pessoas com essa síndrome sentem e percebem o mundo de forma diferente e possuem dificuldades persistentes para se comunicar e interagir socialmente.
Conheça alguns autistas famosos realmente diagnosticados e perceba de que forma eles veem o mundo.