A presença de um número anormal de proteínas na urina pode ser o indicativo de alguns problemas de saúde. Descubra a seguir o que significa o resultado negativo ou positivo no exame de proteinúria:
Como já foi citado, os rins filtram os produtos de resíduos do seu sangue enquanto retêm as substâncias que o organismo precisa, incluindo as proteínas. No entanto, algumas doenças e condições permitem que as proteínas passem através desses filtros, causando a perda de proteína na urina.
Os rins filtram o sangue, eliminando aquilo que não interessa e retendo aquilo que é importante para o organismo, no entanto, em algumas situações, os rins permitem que as proteínas passem pelos seus filtros, causando um aumento na quantidade de proteína na urina.
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A presença de proteínas na urina costuma ser um sinal de que os glomérulos, unidades funcionais do rins responsáveis pela filtração do sangue, estão danificados. Quando os glomérulos estão sadios, eles são capazes de separar as substâncias do sangue que devem ser filtradas, eliminando o que não é útil na urina e mantendo o que é importante no sangue.
A principal causa de proteinúria é o diabetes mellitus, motivo pelo qual todo paciente diabético deve fazer exames de urina rotineiramente. O aparecimento de uma microalbuminúria é o primeiro sinal da nefropatia diabética, importante doença renal provocada pelo excesso de glicose no organismo.
Quando a presença de proteína não está associado a outros sintomas e nem a doenças, é considerada uma proteinúria isolada, podendo ser consequência de estresse ou da prática de atividade física intensa, por exemplo.
Microalbuminúria ou proteinúrias discretas não costumam causar sintomas, nem mesmo aumento da espumação da urina. Ambas são sinais precoces de lesão renal e só podem ser identificadas através de exames laboratoriais.
Estes exames de imagem permitem avaliar a presença de obstruções, pedras ou tumores nos rins. Pode ser solicitada também uma biópsia de rim para avaliar melhor os danos nos rins através da remoção de um pequeno pedaço de tecido renal para examinar sob microscópio.
O aumento da produção de proteínas pelo próprio organismo também pode levar à proteinúria. Os exemplos incluem mieloma múltiplo e amiloidose, já citados anteriormente. Outros fatores de risco incluem:
Caso seja verificado que a urina tem grandes quantidades de proteína, pode ser também realizado um exame de urina de 24h, para a medição de proteína e depuração de creatinina, que ajuda a avaliar e controlar a função do rim, ajudando assim a detetar possíveis doenças. Saiba tudo sobre o exame de urina de 24 horas.
A proteinúria de causas renais geralmente é persistente (isto é, i. e., presente em exames seriados) e, na faixa nefrótica, pode causar perda significativa de proteínas. A presença de proteínas na urina é toxica para os rins e causa lesão renal.
Como a perda de proteína na urina é um sintoma e não uma doença em si, os cuidados médicos se concentram no tratamento da condição subjacente, como a normalização da pressão arterial em pessoas com hipertensão ou o controle de níveis de açúcar no sangue em pessoas com diabetes, por exemplo.
Excetuando-se os Nefrologistas, que são os médicos especialistas em rins, a maioria dos outros médicos só está acostumada a trabalhar com a urina de 24 horas, por isso, este acaba sendo o exame mais solicitado quando se pretende quantificar uma proteinúria (leia: MÉDICO NEFROLOGISTA | O que é nefrologia?).
O controle do grau de proteinúria ajuda a retardar a progressão da lesão renal, diminuindo o risco do paciente vir a perder os rins e precisar fazer hemodiálise no futuro.
Já o tratamento da síndrome nefrótica é feito com medicamentos para pressão alta, antibióticos, diuréticos, anti-inflamatórios ou imunossupressores.
Diagnóstico de Doença Renal Crônica: Avaliação de Proteinúria e Sedimento Urinário. Volume urinário de 24 horas: Em adultos sao considerados normais valores menores que 150mg embora, dependendo da metodologia utilizada, possam ser considerados normais valores abaixo de 300mg.
Evitar frituras, molhos e carnes gordurosos. Uso de remédios que diminuam a perda de proteínas pelos rins (proteinúria): a proteinúria significa que os rins têm alguma lesão, então reduzir a perda de proteínas é fundamental para desacelerar a progressão da doença renal crônica.
Entre as principais consequências do excesso de proteínas, destacam-se o aumento do risco de doenças cardiovasculares, pedra nos rins, aumento de peso e problemas no fígado. Para evitar complicações, é fundamental ter moderação e conhecer a quantidade ideal de proteínas que se deve comer.
No entanto, se a proteinúria for indicativa de doença renal, podem surgir outros sintomas como enjoos e vômitos, diminuição na produção de urina, inchaço nos tornozelo e em torno dos olhos, sabor desagradável na boca, fadiga, falta de ar e de apetite, palidez, secura e coceira generalizada na pele.
Nos casos de insuficiência renal grave, quando as toxinas que se acumulam no organismo, elas podem ser removidas por meio da hemodiálise. Nos casos em que não é possível recuperar os rins, o transplante renal passa a ser considerado. Durante o acompanhamento, é recomendada uma dieta especial.
Mas em geral o rim se recupera normalmente, e o duplo J quando utilizado pode ser retirado após 30 dias.
Quando os rins começam a parar, vão deixando de realizar todas as suas importantes funções. Água e resíduos em excesso acumulam-se no sangue, num processo chamado de uremia. Devido a esse acúmulo e a diminuição da produção de alguns hormônios, a pessoa começa a se sentir doente.