As serpentes, também chamadas ofídios, cobras, mbóis, mboias e malacatifas, são répteis poiquilotérmicos (ou pecilotérmicos) sem patas, pertencentes à subordem Serpentes, ou Ophidia. São bastante próximos dos lagartos, com os quais partilham a ordem Squamata.
Sobre a cobra–corre-campo Philodryas nattereri é o nome científico da serpente também designada popularmente como Cobra–corre-campo, corre-campo, cobra-do-mato, corredeira e ubiraquá, ocorrendo amplamente pelo nordeste e centro-oeste brasileiro e também no Paraguai.
O veneno da cobra Caiçara é capaz de destruir fibras musculares e tecidos da vítima atacada. Contudo, não é apenas o potente veneno desta serpente que assusta. Ela é considerada uma das cobras mais agressivas encontradas no Brasil e seu bote, além de veloz, é também capaz de atingir as partes superiores do corpo da vítima.
Além disso, por ser uma Viperidae, tem, como principais características a presença da fosseta loreal em sua cabeça triangular, que consiste em um órgão capaz de visualizar a imagem térmica das presas, uma vez que a visão destes animais é limitada a objetos em movimento; e de uma dentição do tipo solenóglifa, em que há uma grande presa na porção anterior da boca para a inoculação de veneno, chamada de glifo, o que a caracteriza como uma serpente peçonhenta.
Sendo responsáveis apenas por 2% dos acidentes no Brasil é uma das cobras mais venenosas do Brasil. Esta espécie de cobras vivem em áreas de matas ainda preservadas, onde quase não há ocupação humana. O seu nome cientifico é Lachesis muta e podem chegar a atingir até 5 metros de cumprimento. A surucucu-pico-de-jaca é também uma das cobras mais temidas do Brasil.
A Jararacuçu é da espécie bothrops jararacussu e também é da Família Viperidae. Ela se aliementa de sapos, ratos e lagartos. Apresenta reprodução vivípara e possui dentição solenóglifa. Além disso, tem hábito noturno e vive preferencialmente na mata.
A jararaca-ilhoa é endêmica da ilha da Queimada Grande na costa de São Paulo, na cidade de Itanhaém. Esta serpente adaptou-se a vida arborícola ou semi-arboricola, o que reflete em diversos aspectos de sua morfologia e comportamento. Esta cobra é capaz de ficar mais de sete meses sem alimentar-se.
Esta cobra é um réptil agressivo e peçonhento, com um veneno que pode matar uma pessoa. Podendo chegar a medir a até 1,60 metros, esse animal possui características distintas de outras jararacas. Podem ser encontradas no Brasil, na Argentina e no Paraguai. Nas regiões que esta serpente habita, há grande acidentes com essa espécie.
A cobra caiçara é comum de países da América do Sul, como Argentina, Bolívia e Paraguai. No Brasil, ocorre na região central e sudoeste, sendo destaque de agressividade entre as variações de jararacas.
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A jararaca-verde (Bothrops bilineata) é uma espécie muito rara, e portanto só é vista na região equatorial do Brasil, na Amazônia, onde se alimenta de pássaros e mamíferos. Além disso, ela costuma ficar em arvores altas, onde se abriga ou esconde.
Conhecida popularmente como Urutu, a Bothrops alternatus é uma perigosa serpente que pode ser encontrada no Brasil. Ela não apenas apresenta um veneno muito perigoso para humanos, como também são extremamente velozes e agressivas em seus botes. Outra característica que as distingue são as manchas ao longo do corpo em formato de ferraduras.
Podendo medir até 1 metro de comprimento, a Cotiara é encontrada especialmente na Argentina e nas matas araucárias brasileiras. Seu veneno é bastante letal em mamíferos e presume-se que seja também muito perigoso para humanos. Pela falta de registros de ataques não é possível concluir a real letalidade do veneno da Cotiara.
O veneno neurótico das cascaveis afeta o sistema nervosa da vítima e provoca dificuldades de respiração e locomoção. Com efeito, outros sintomas podem incluir visão turva, flacidez no rosto, paralisia de músculos dos olhos e e visão dupla.
Sendo como todas as serpentes do grupo Bothrops, que quando injetam o veneno, produzem sintomas semelhantes no local da picada, sempre com dor, com aumento agressivo. A região afetada começa a inchar gradativamente e surgindo manchas avermelhadas ou azuladas, seguindo de bolhas, que podem conter sangue no interior. Nas ocorrências graves, é possível surgir vômitos, sudorese e desmaio. Segundos pesquisas a jararaca-cruzeira é a serpente com maior registro de acidentes com seres humanos.
Podendo injetar uma grande quantidade de veneno, é uma cobra perigosa e brava. Em caso de picada desse animal, o soro indicado é o antibotrópico. As fêmeas são maiores que os machos e diferentes na coloração. Localiza-las no meio das florestas não é fácil devido sua camuflagem quase perfeita. Possuem hábitos noturnos e caçam somente quando cai á noite.
A Jararaca-Cruzeira possui o corpo recoberto por escamas; presença de língua bífida e de mandíbulas livres, que aumentam sua capacidade de abertura bucal para a ingestão da presa; além da ausência de pálpebras móveis nos olhos.
A cobra cotiara é uma das espécimes mais belas encontradas na fauna nacional. Este animal no Brasil, pode ser encontrado nos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. A cotiara basta sentir o cheiro que ela já arma o bote, caso seja picado por esta serpente nunca faça torniquetes, ou tente chupar o veneno da cobra (essa ação pode ser mortal para quem suga o veneno), e nem pense nas crenças populares quanto ao tratamento de picada de cobra.
Portanto, a jararaca-de-alcatrazes pode ser considerada uma jararaca-anã, na qual algumas características juvenis foram retidas nos adultos. Como a jararaca-ilhoa, a de Alcatrazes também sofre risco de extinção, em especial por ocorrer em apenas uma ilha e em baixa densidade.
Estes animais têm hábitos subterrâneos ou semi-subterrâneos. Sua alimentação consta de pequenas serpentes ou répteis serpentiformes. São ovíparas, pondo de 2 a 10 ovos em buracos no chão, formigueiros ou troncos de árvores.
Fontes: CPT, G1, Top 10 Mais