Os poderes Administrativos são aqueles da administração pública para consecução de seus interesses através disso visando o bem comum da coletividade, dentre eles estão os poderes vinculados, discricionários, hierárquico, disciplinar, regulamentar, poder de polícia e a polícia sanitária.
Os Poderes, Vinculado, Discricionário, Hierárquico, Disciplinar, Regular, e de Polícia estruturam a Administração Pública de maneira que eles formam um conjunto de prerrogativas de direito público que a ordem jurídica confere aos agentes administrativos para o fim de permitir que o Estado alcance seus fins46.
O poder disciplinar dá margem para a administração pública aplicar sanções internas decorrentes de infrações cometidas por seus funcionários, bem como aplicar punições aos particulares que estão ligadas ao Estado através da celebração de um contrato administrativo para a prestação de um determinado serviço ou para o ...
O Poder Discricionário é aquele no qual é permitido a Administração Pública praticar atos com a liberdade de escolha, pautada na conveniência e oportunidade. ... Meirelles diz que “discricionaridade é a liberdade de ação administrativa, dentro dos limites permitidos em lei”.
Os servidores que têm as suas atividades ligadas àquele ordenamento, contribuindo para a realização daqueles fins gerais e superiores, que se alcançam através da administração, obedecem a um regime jurídico em que imperam princípios de disciplina, de hierarquia, de autoridade e de obediência.
O poder disciplinar é uma forma de poder que, ao invés de negar, proibir, punir, quer adestrar e produzir um indivíduo eficiente, dócil e útil. Assim, para Michel Foucault, o poder não tem uma origem, uma fonte, uma essência, nem é algo que possa ser possuído. O poder apenas pode ser exercido.
MICHEL FOUCAULT
O poder em Foucault é pensado como relação, ele raramente usa a palavra poder, mas a expressão - relações de poder - e quando usa a primeira é sempre no sentido da segunda. O poder pensado como relações de poder traz a ideia de força.
De acordo com Michel Foucault (2004) existe uma relação íntima entre o conhecimento e o poder dentro da coletividade. Segundo o filósofo, o discurso que ordena a sociedade é sempre o discurso daquele que detém o saber.
Para compreender o que Foucault entendia por “poder” é preciso ter uma ideia de como os filósofos antes dele interpretavam o conceito: o pai da sociologia, Max Weber, por exemplo, acreditava que o poder do Estado consistia no “monopólio do uso legítimo da força física”; já o inglês Thomas Hobbes acreditava na ...
A FILOSOFIA DE FOUCAULT Foucault tratou de temas como loucura, sexualidade, disciplina, poder e punição, hoje vistos em várias áreas do conhecimento. Em História da Loucura, ele procura mostrar como o conceito de loucura mudou através dos tempos.
Com efeito, ser foucaultiano é também uma experimentação constante, ou seja, é ter coragem de repensar indefinidamente o mundo e a si mesmo mediante as várias linhas que se cruzam e se desprendem deste novelo que é o tempo presente.
Foucault avançou. Construiu a ideia de efeito "positivo" de poder - eis a originalidade da empreitada Foucaultiana. Ele admite que os efeitos de poder teriam uma dimensão positiva. Os efeitos de poder produzem subjetividade.
2 Método Arqueológico Procura estabelecer a constituição dos saberes privilegiando as interrelações discursivas e sua articulação com as instituições, na tentativa de responder a como os saberes apareciam e se transformavam.
25 de junho de 1984
É no elemento do saber que se determinam condições de aparição de uma ciência, ou pelo menos de um conjunto de discursos que acolhem ou que reivindicam os modelos de cientificidade (Foucault, 1994b: 724). ... Em outras palavras, Kuhn faz epistemologia, Foucault faz arqueologia, ou melhor, como veremos, arqueogenealogia.
Toamando o método arqueogenealógico de Foucault como ponto de partida, o percurso da análise dos modos como os seres humanos tornaram-se sujeitos é rapidamente refeito. Nesse percurso são analisados os saberes, o regime dos discursos de verdade e a configuração de saber que possibiliotou o aparecimento do sujeito.
O conceito de formação discursiva constitui uma noção fundamental na medida em que mostra a condição do sujeito falante determinado por uma situação social e histórica definida e que não é a fonte do sentido, uma vez que este deriva exatamente dessas posições sociais que ocupa.
A noção de Discurso é empregada como: Um conjunto de regras anônimas, históricas sempre determinadas no tempo espaço, que definiram em uma dada época, e para uma área social, econômica, geográfica, ou linguística dada, as condições de exercício da função enunciativa. (FOUCAULT, 1960, p.