Bulhas cardíacas:
A turgência de jugular é caracterizada pelo aumento do enchimento venoso jugular, que é visível como uma pulsão ou onda na veia jugular interna durante a inspeção. Esse achado clínico pode indicar um aumento da pressão venosa central.
É possível também observar alguma lesão cicatricial. As vezes o paciente não lembra de referir que fez alguma cirurgia importante e que pode auxiliar nas suspeitas diagnósticas.
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Eles são a primeira bulha cardíaca ou primeiro som cardíaco (B1 ou S1) e a segunda bulha cardíaca ou segundo som cardíaco (B2 ou S2), produzidos pelo fechamento das valvas atrioventriculares e valvas semilunares respectivamente.
A primeira bulha cardíaca (B1) está ligada ao fechamento das valvas mitral e tricúspide (valvas atrioventriculares). Ela marca o início da sístole (contração ventricular). É mais audível com o diafragma do estetoscópio colocado sobre o ápice do coração (foco mitral) e no foco tricúspide.
Descrição do exame normal: Precórdio calmo, sem abaulamentos, retrações ou deformidades, ictus cordis palpável 1-2 polpas digitais na linha hemiclavicular esquerda no 5º EIC. Bulhas cardíacas rítmicas, normofonéticas em dois tempos, sem sopros.
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É importante observar se o paciente apresenta estase ou turgência de jugulares. A forma correta de se observar é colocando a maca do paciente de 30 a 45º e analisando os dois lados do pescoço.
No sistema cardiovascular, que é o tema do nosso artigo, a percussão não vai existir, sendo apenas 3 partes. Algumas partes será possível observar tanto na inspeção como na palpação, mas por questões didáticas, iremos separar cada uma delas.
B1 e o 2º batimento (B2, um som diastólico) são componentes normais do ciclo cardíaco, os familiares sons “tum-tá”. A B1 ocorre logo após o início da sístole e decorre, predominantemente, do fechamento da mitral, mas também inclui componentes do fechamento da tricúspide.
3º Ausculta: descrever ritmicidade (ritmo regular, ritmo de galope, ritmo irregular); frequência cardíaca (auscultar por 1 minuto); intensidade das bulhas cardíacas (normo, hipo ou hiperfonéticas); desdobramentos ou presença de 3ª ou 4ª bulha; presença de sopros (se presente, localizar qual foco é mais audível e em seguida se é sistólico ou diastólico).
Primeira bulha (B1): Fechamento das valvas mitral e tricuspide, componente mitral antecede tricúspide, coincide com ictus cordis e pulso carotídeo, timbre mais grave, representação – TUM. Segunda bulha (B2): Fechamento das valvas aórtica e pulmonar, timbre mais agudo, representação – TA.
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A impulsão paraesternal esquerda refere-se a uma sensação tátil ou visível de um movimento pulsante ou saliência na região do precórdio, na área do esterno esquerdo. Esse achado pode ser observado durante a inspeção e palpação cardiovascular.
O ―TUM é chamado primeira bulha cardíaca. Coincide com o fechamento das valvas atrioventriculares e é gerada por vibrações no miocárdio e sangue resultantes da contração dos ventrículos.
Origina-se na distensão do pericárdio endurecido. É audível quando há comprometimento do pericárdio ao nível da região apical na face anterior. É mais precoce que B3, audível em foco mitral e tricúspide.
BULHAS CARDÍACAS:
Significado de Bulha substantivo feminino Confusão de ruídos, de gritos; barulho, gritaria. Estrondo, estampido. Desordem, desavença, motim.
Quando o fluxo sanguíneo é comprometido, podem aparecer sintomas que levam a alterações nas bulhas cardíacas • Insuficiência Cardíaca e Síndrome Isquêmica: Conforme a função ventricular entra em falência, a contratilidade fica menor e a velocidade de fechamento das valvas é menor, gerando uma B1 hipofonética.
Tum-tá, tum-tá, bate, bate o coração dentro do no peito de quem sente grande emoção. Um dos responsáveis por este som são válvulas que mais de 100 mil vezes por dia abrem e fecham, sem que tenhamos consciência disso.
A fibrilação atrial é um tipo de arritmia cardíaca com características muito específicas que atinge 2 a 4% da população mundial, sendo mais comum quanto maior for a idade da pessoa. O coração que sofre de fibrilação atrial tem seus batimentos acelerados e que passam a bater em ritmo irregular.
Em repouso, considera-se como normal ter entre60 a 100 batidas por minuto. Já o coração que acelera do nada pode ser um sinal de arritmia (chamada de taquicardia). Essa alteração no ritmo dos batimentos ocorre quando o músculo cardíaco funciona mais rápido do que deveria.
A frequência cardíaca é a quantidade de vezes que o coração bate por minuto e o seu valor normal varia entre 60 e 100 batimentos por minuto. A pressão arterial é a pressão exercida pelo sangue dentro dos vasos sanguíneos, com a força proveniente dos batimentos cardíacos.
O aumento da frequencia cardiaca e da pressão arterial estão interligados e relacionados principalmente a ativação do sistema nervoso simpático. Isso acontece por stress, ansiedade, medo, raiva ou a simples apreensão ou concentração, o que libera adrenalina e aumenta a frequencia cariaca e a pressão.
A pressão que o sangue exerce sobre as paredes das artérias, dependendo da força da contração do coração, da quantidade de sangue e da resistência das paredes dos vasos é chamada Pressão Arterial. 0 ponto mais alto da pressão nas artérias é chamado de pressão sistólica.
até 2 anos — 120 a 140 bpm; 8 até 17 anos — 80 a 100 bpm; adulto sedentário — 70 a 80 bpm; adultos que praticam atividades físicas e idosos — 50 a 60 bpm.
A quantidade normal de batimentos é de 50 a 90 batimentos por minuto (bpm)”, explica o cardiologista.
Por isso é expressa em BPM (batimentos por minuto). A frequência cardíaca pode variar muito, mas normalmente situa-se entre 60 bpm e 100 bpm num indivíduo em repouso ou atividades habituais. Para um indivíduo adulto em repouso, uma frequência cardíaca de 100 bpm, persistentemente, pode ser considerada alta.
Possíveis causas
Os pacientes com parada cardíaca iminente ou os pacientes instáveis com bradicardia precisam o tratamento imediato. A droga da escolha é geralmente atropina 0.
Causas: hipóxia fetal, ansiedade materna, febre materna, ingestão materna de atropina, escopolamina ou isoxsuprina, infecção por citomegalovírus. Diagnóstico diferencial: taquicardia supraventricular. Bradicardia sinusal - FC