O mundo se tornaria um exílio estéril sem as sete artes. Elas possuem papel fundamental no maravilhar-se com a vida, com a natureza e com as obras de arte que impactam a alma. A beleza está presente no mundo, e o ser humano se vê inclinado a procurá-la e desenvolvê-la cada vez mais.
A origem da palavra música é grega. A etimologia está em musiké téchne, que significa a arte das musas, divindades que cantavam as memórias do passado. A técnica da música consiste em arranjar sons em uma sucessão, intercalados com períodos de silêncio, por um determinado período.
A visão romântica anuncia a ruptura com a estética neoclássica e com a visão racionalista da Ilustração. Se o belo clássico remete à ordem, ao equilíbrio e à objetividade, o belo romântico apela às paixões, às desmedidas e ao subjetivismo. O belo romântico, longe de ser eterno, é social e historicamente condicionado. O cerne da visão romântica do mundo é o sujeito, suas paixões e traços de personalidade, que comandam a criação artística. A imaginação, o sonho e a evasão; os mitos do herói e da nação; o acento na religiosidade; a consciência histórica; o culto ao folclore e à cor local são traços que definem os contornos do ideal romântico do belo. As telas de Caspar David Friedrich (1774 - 1840) associam-se diretamente às formulações teóricas do romantismo (por exemplo, O Viajante sobre as Nuvens, ca.1818, e Paisagem nas Montanhas da Silésia, 1815-1820). Ao ideal do belo clássico, a matriz romântica opõe ainda a realidade do feio, que a obra de Francisco José de Goya y Lucientes (1746 - 1828) desvela precocemente, antecipando uma vocação realista do romantismo histórico (Os Fuzilamentos do 3 de Maio, 1808). A poética do feio será amplamente explorada pelo expressionismo de Edvard Munch (1863 - 1944) e Ernst Ludwig Kirchner (1880 - 1938), que reedita, e radicaliza, os ensinamentos românticos pela deformação das figuras e imagens (O Grito, 1893, de Munch, e Marcella, 1910, de Kirchner). O "feio" permanece também idealizado; "não é senão o belo decaído e degradado", como indica G.C. Argan.
O cinema ainda possibilita um melhor conhecimento de várias áreas do saber, em conjunto com as suas outras vantagens. Cuja grande imersão auxilia a fixação do conteúdo das diversas ciências, como Filosofia, História e Geografia.
Para filósofos como David Hume (1711-1776), por exemplo, a beleza não estaria nos objetos em si, mas estaria determinada ao gosto de cada um, sendo um juízo subjetivo. Seria da mesma forma com a arte, cuja noção a partir do século XVIII, se vincularia à noção de beleza (na Antiguidade grega eram esferas separadas).
A poesia é veiculo de conhecimentos extraordinários. Os poetas se assemelham aos augures e adivinhos, que falam sem saber o que dizem. A inteligência concedida aos poetas não é nem a discursiva, nem a intuitiva, mas o arrebatamento, o entusiasmo que se apodera das almas e que não provem do que é humano. As boas poesias são concebidas sob ação direta da divindade, origem do entusiasmo, que dispensa o engenho da arte e o substitui por algo maior: a inspiração, ressuscitado pelo romantismo. Assim, a inspiração dá ao poeta uma capacidade superior de domínio dos ritmos e das harmonias, que em condições normais, recorrendo à arte, ele jamais poderia ter. O efeito superior da poesia é o de instigar a lembrança da beleza eterna, e que segundo Platão, reascendendo o desejo infinito do belo.
Assim, o artista e o poeta são dois tipos distintos que produzem coisas de valor diferente, por força de uma mesma atividade imitativa. O primeiro fabrica objetos úteis. A imitação de menor alcance é a que os artistas que pintam e esculpem praticam, dando origem a obras imitativas, e são inferiores aos produtos artesanais puros, que pelo menos possuem a beleza do que é útil e agradável ao homem.
Isso é neurologicamente percebido, gerando um grande prazer no ser humano. O corpo e a alma, mesmo sem processo consciente da pessoa, extraem sentido da matéria. Assim, elabora-se uma analogia com a vida.
Moral: Se refere ao estado da alma. Na acepção moral a beleza é o patrimônio das almas equilibradas, que consegue manter-se em perfeita harmonia consigo mesmas, constituindo assim a medida do Bem. As idéias do Belo e do Bem formam uma união essencial, teórica e prática. Sócrates ensinou que tudo o que se pode chamar de belo é útil, e também não separou a Beleza do Bem, entendendo que nada é verdadeiramente bom sem que também seja útil.
Estético: No sentido estético o belo é a qualidade de certos elementos em estado de pureza, como cores agradáveis e formas abstratas. Depende de condições sensíveis e formais. A beleza desses elementos puros repousa na adequação aos sentidos, sobretudo aos ouvidos e vista. Belo é o que agrada ver e ouvir e no belo estético há uma antecipação das qualidades morais que o homem devera possuir e expressar em seus atos.
Voltando a valorizar o corpo feminino, o modelo de beleza do Renascimento supunha mulheres mais cheinhas, de ancas largas e seios generosos - o que se manteria até o final do século XVIII. ... Anos 20 Aqui o conceito de belo exalta o corpo feminino cilíndrico: cintura, seios e quadris deveriam ter medidas parecidas.
Devido à descoberta de que o ser humano, desde antes do nascimento, possui conexão com sons, melodias, e até mesmo músicas, a música foi posta em primeiro lugar.
Só depois desse século é que surgiu o conceito de que o belo é algo subjetivo, relativo, de gosto individual e da maneira como cada um percebe o objeto. Cada pessoa carrega uma bagagem, uma cultura, uma crença que a faz ver as coisas de maneiras diferentes. Logo, a beleza é definida por suas vivências pessoais.
Em templos religiosos, para o contato com o transcendente; em prédios do governo, para expressar a glória e as características da nação; nos prédios dos bancos, para mostrar segurança e poder.
Segundo Platão, a arte só excepcionalmente se relaciona com a verdadeira beleza, que a inteligência pura, pode contemplar. De todas as artes a poesia é a que tem maior afinidade com a inteligência e a que mais se aproxima do objeto da atividade teórica com o espírito. Platão dá aos poetas uma posição que os separa dos artífices, tanto artesãos como pintores e escultores. Esses últimos imitam as aparências das coisas e, por isso, a sua arte, que não ultrapassa a escala da beleza sensível, deficiente e incompleta, e até inferior a daqueles que se limitam a fabricar objetos úteis para vários misteres. Platão desprezou o trabalho manual e desvalorizou as atividades artísticas que são de caráter manual, chegando a separa-las da poesia, a qual atribuiu uma dignidade e uma função especifica, que a situa no domínio das revelações místicas e filosóficas.
Para Platão, o Belo está pautado na noção de perfeição, de verdade. Para ele, a Beleza existe em si mesma, no mundo das ideias, separada do mundo sensível (que é o mundo concreto, no qual vivemos).
A arte não produz beleza para ele, pois a beleza, ao contrário, conduziria necessariamente à verdade, que é de outra ordem (superior) de realidade. Vemos assim que a concepção de Platão sobre a arte é indissociável de sua concepção ontológica (de “ser” e de “verdade”).
Para Sócrates o “ser” belo se impõe sobre a “aparência”. Para Hípias o belo nada mais é do que uma aparência que se impõe sobre todas as coisas. Mas Sócrates não está, de fato, procurando saber o que produz a aparência ou o ser (enquanto aparência) da beleza, mas sim o que é a própria beleza.