Lei da Quantidade: A quantidade dos alimentos deve ser suficiente para satisfazer as necessidades energéticas do organismo. Estas dependem do sexo, da atividade física e da idade. Quando se consomem mais calorias do que as que se gastam o corpo armazena em forma de gordura, produzindo-se assim a obesidade e os problemas a ela associados. Por outro lado, quando a ingestão de calorias é muito baixa, dá-se a malnutrição.
Lei da Qualidade – Refere-se aos nutrientes necessários ao indivíduo. Uma alimentação completa inclui todos os nutrientes para formação e manutenção do organismo. As refeições devem ser variadas, contemplando todos os grupos de nutrientes para o bom funcionamento do corpo. Lei da Harmonia – É a distribuição e proporcionalidade entre os nutrientes, resultando no equilíbrio. Para que o nosso organismo consiga aproveitar os nutrientes, estes devem se encontrar em proporções adequadas nas refeições, uma vez que as substâncias não agem sozinhas, e sim em conjunto.
Um estudo publicado em 2020 relata que a maior parte das conversas online sobre saúde são dominadas por não-especialistas (non-health professionals). Mais preocupante, estudos indicam que, quando o assunto é saúde, existe um grande uso de bots para impulsionar discursos ou reforçar a eficácia de determinados alimentos, dietas ou práticas.
1- Lei da Quantidade: Aqui o bom-senso deve ser levado em consideração e deve-se atentar para a quantidade de alimentos ingeridos, para que supram as necessidades, sem que haja excessos ou deficiências.
Lei da Qualidade: Os alimentos devem fornecer ao organismo todos os nutrientes essenciais para o seu correto funcionamento. Os nutrientes são essenciais para o crescimento e manutenção de um corpo saudável ao longo da vida.
3- Lei da Harmonia: O equilíbrio entre os tipos de alimentos e a diversidade deve prevalecer para que haja a correta ingestão, distribuição, absorção e proporção entre os nutrientes, responsáveis por otimizar o metabolismo e o funcionamento do corpo.
2- Lei da Qualidade: Essa lei fala da importância da variedade das refeições e conter todos os grupos alimentares, sem exclusão desnecessária de grupos alimentares, para o correto funcionamento do organismo.
*Eduardo Rauen é cofundador da healthtech Liti Saúde, que trabalha para resolver a dor do sobrepeso e da obesidade no Brasil. É médico formado pela Universidade do Oeste Paulista (Unoeste). Integra o corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein. É médico nutrólogo (com título de especialista pela ABRAN – Associação Brasileira de Nutrologia) e do Exercício e do Esporte (com título de especialista pela SBMEE – Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte). Também atua como diretor técnico do Instituto Rauen – Medicina, Saúde e Bem-Estar.
4- Lei da Adequação: é preciso adequar a dieta às necessidades de cada indivíduo, de cada ciclo da vida, do estado fisiológico e de saúde. Deve-se respeitar os hábitos alimentares e as condições socioeconômicas e culturais.
É a interpretação da notícia, levando em consideração informações que vão além dos fatos narrados. Faz uso de dados, traz desdobramentos e projeções de cenário, assim como contextos passados.
Lei da Adequação: A alimentação deve ser adequada a cada pessoa, repeitando as características de cada indivíduo, tendo em conta, os hábitos alimentares, a atividade física, a idade, o estado de saúde, o nível económico etc. Por exemplo as necessidades de uma grávida são diferentes das de uma pessoa idosa e, esta por sua vez, tem necessidades diferentes das de um desportista.
Pedro Escudero foi um médico argentino que ajudou a consolidar a nutrição como campo de pesquisa e área de atuação no início do século 20. Entre outros feitos, ele foi o criador das famosas Leis de Escudero, quatro princípios que até hoje expressam as orientações para uma prática alimentar ideal para o organismo humano, e são:
A alimentação deve ser quantitativamente suficiente, qualitativamente completa, harmoniosa e adequada a quem está consumindo. Cada pessoa tem necessidades específicas e precisam de quantidades e proporção de nutrientes diferentes para manter suas funções vitais e desenvolver suas atividades diárias.
Alimentar-se é imprescindível para viver. Os alimentos, quando bem escolhidos e combinados, são necessários para a manutenção da vida e da saúde. Porém nem sempre o Homem come por esta única razão. Nos últimos tempos, o boom dos alimentos refinados e calóricos fez com que a alimentação se caracterize mais por excessos que por deficiências.
Lei da Adequação – A alimentação deve se adequar às necessidades do organismo de cada indivíduo, às especificidades de quem está consumindo. Os ciclos da vida (infância, adolescência, adulto e idoso), o estado fisiológico (gestação, lactação), o estado de saúde (doenças), os hábitos alimentares (deficiência de nutrientes), e as condições sócio-econômicas e culturais (acesso aos alimentos) são fatores que devem ser considerados, pois resultam em diferentes necessidades nutricionais.
Pedro Escudero em 1937, médico argentino, criou as Leis da Alimentação, e tantos anos depois esses quatro enunciados ainda são considerados a base de uma alimentação saudável. As Leis de Escudero expressam, de forma simples, as orientações para uma dieta que garante crescimento, manutenção e desenvolvimento saudáveis.
Usando estes critérios, talvez a gente consiga enxergar de forma mais clara que algumas tendências são apenas marketing, alguns “segredos de sucesso” são apenas uma experiência pessoal que não pode ser generalizada, e alguns posts são propositalmente enganosos – feitos para gerar engajamento (e dinheiro).
A qualidade e quantidade dos alimentos que ingere cada pessoa repercute-se na sua saúde, e por conseguinte na sua qualidade de vida. Cada pessoa, é portanto, o resultado da sua nutrição, pelo que uma dieta saudável é a base de uma boa saúde.
Lei da Harmonia ou do Equilíbrio: Os alimentos devem guardar entre si uma relação de proporção de modo a evitar o excesso ou deficiências de nutrientes. O equilíbrio na combinação dos nutrientes é de suma importância para evitar a doença.
As leis de Escudero ajudaram o mundo do século 20 a entender a importância de conceitos que hoje parecem óbvios: optar por alimentos frescos, variar as “cores” do prato, adequar as quantidades para as suas necessidades e objetivos, personalizar a abordagem para cada indivíduo. Elas são tão precisas que, mesmo com as grandes mudanças nos padrões alimentares nos últimos anos, seguem sendo a base para uma alimentação saudável.
Lei da Quantidade – Corresponde ao total de calorias e de nutrientes consumido. A quantidade de alimentos deve suprir as necessidades do indivíduo. Dessa forma deve-se atentar para excessos e restrições, pois ambas as situações são prejudiciais ao organismo.
3) Quantidade: Deve ser suficiente para atender o organismo em todas as suas necessidades. 4) Harmonia: É o equilíbrio entre os nutrientes, em relação á quantidade e qualidade. 5) Variedade: Fornecer uma ampla seleção de alimentos diariamente, pois os alimentos são diferentes, apresentando diferentes nutrientes.
Uma dieta equilibrada e nutritiva deve ter cinco características essenciais: Adequação da dieta para as necessidades do corpo naquele momento; qualidade, com a variedade de alimentos que satisfação as necessidades do corpo com alimentos nutritivos; quantidade suficiente para atender às necessidades do organismo; ...
A desnutrição pode ser ocasionada pela falta de uma alimentação adequada ou por problemas de saúde que impedem a absorção de nutrientes de maneira correta.
A desnutrição é um estado físico de nutrição desequilibrada. Quando pensamos na doença, geralmente atribuímos à falta de calorias, proteínas ou outros nutrientes. Isso ocorre frequentemente em áreas do mundo sem acesso adequado a alimentos e água potável. No entanto, também ocorre a supernutrição.
A desnutrição infantil ocorre quando o corpo de uma criança não recebe uma quantidade adequada de nutrientes, calorias e minerais. Todos esses componentes essenciais ajudam no processo de crescimento. Além disso, a ingestão de nutrientes vitais aumenta o nível de imunidade e a mantém protegida de infecções nocivas.
A desnutrição infantil é uma situação caracterizada pela deficiência de nutrientes do organismo da criança, o que pode acontecer devido à alimentação incorreta, privação de alimentos ou devido a alterações no trato gastrointestinal, como doença de Crohn e colite ulcerativa, por exemplo, em que a absorção dos nutrientes ...
Desnutrição é o nome que se dá à doença causada pela baixa ingestão de proteínas, carboidratos, vitaminas, lipídios e sais minerais de modo geral. Também pode ser causada pela incapacidade do organismo de absorver corretamente os nutrientes dos alimentos que ingere (anorexia, por exemplo).
Outros sinais de desnutrição podem incluir:
Alimentação do bebê com baixo peso após os 6 meses. Na alimentação do bebê com 6 meses que está com peso abaixo do normal pode-se fazer refeições mais nutritivas adicionando no cardápio mingau de aveia, arroz, fubá ou maisena, milho ou de fruta crua ou cozida, como pera, batidas no liquidificador, por exemplo.
Sugestões para aumentar calorias e proteínas na dieta de pacientes desnutridos
A partir dos seis meses, introduza de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o leite materno até os dois anos de idade ou mais. A partir dos seis meses, dê alimentos complementares (cereais, tubérculos, carnes, leguminosas, frutas e legumes) três vezes ao dia, se a criança estiver em aleitamento materno.
Confira agora algumas opções de suplemento para idosos:
Homens e mulheres com mais de 50 anos de idade devem ingerir suplementos alimentares ou alimentos com adição de vitamina B12, como cereal matinal, para obter grande parte da quantidade diária recomendada. Há um motivo para isso.