Importante camada protetora para o bebê Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a placenta não envolve o bebê. Na verdade, o que envolve o bebê é a bolsa d'água. Essa membrana, preenchida por líquido amniótico, acaba funcionando uma verdadeira “piscina”, na qual o bebê fica totalmente submerso.
Entre as semanas 6 e 8 da gravidez: A placenta começa a se formar; O cérebro e a medula espinhal começam a se formar; Os tecidos que formarão o coração começam a bater.
O líquido amniótico não tem cheiro ou gosto, ele envolve no bebê no útero durante toda a gravidez. O fluído faz a proteção contra movimentos bruscos ou eventuais batidas na barriga, além de ter outras funções vitais, como o fornecimento de oxigênio para o feto e manter a temperatura ideal até o seu nascimento.
Mas, é somente quando a barriga completa quatro meses que a estrutura placentária atinge seu pleno desenvolvimento. “É ela que possibilita ao feto receber sangue oxigenado e com todos os nutrientes de que ele necessita”, explica o obstetra Eduardo de Souza, do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo.
A hipertensão materna é a principal causa de insuficiência placentária, mas o tabagismo, o álcool e as drogas ilícitas também podem ser responsáveis. O correto é que a placenta se forme no centro ou no fundo do útero, mas, em alguns casos, ela pode ficar na parte de baixo.
Os fatores de risco (quadros clínicos que aumentam o risco de apresentar o distúrbio) para a ruptura prematura da placenta incluem: Hipertensão arterial (incluindo a pré-eclâmpsia, um tipo de hipertensão arterial que surge durante a gestação) Uso de cocaína. Idade avançada.
Sintomas de Descolamento prematuro da placenta
O descolamento de placenta pode ser caracterizado como o desprendimento prematuro da superfície do órgão com o útero materno. O problema é grave e geralmente acontece por volta da 20ª semana de gestação, que corresponde ao 5º mês, segundo trimestre de gravidez.
Após 15 dias de repouso absoluto, a gestante deve repetir o exame de ultrassom para saber se o descolamento do saco gestacional está curado e afastando enfim, uma possível ameaça à gravidez.
Se a mãe e o bebê estiverem bem e o sangramento parar, a gestante pode ter alta, com a orientação de alguns cuidados como:
“No início da gestação, é comum o descolamento ovular, que pode causar sangramentos“, explica Floresti Junior. Isso ocorre quando o sangue se concentra entre o útero e o saco gestacional, formando um hematoma. Neste caso, o diagnóstico costuma ser feito por meio de um exame de ultrassom.
Geralmente, o descolamento ovular diminui e acaba desaparecendo com repouso, ingestão de cerca de 2 litros de água por dia, restrição de contacto íntimo e a ingestão de um remédio hormonal com progesterona, chamado de Utrogestan.
Grávida não pode ter relações sexuais O sexo na gravidez é contraindicado nas gestações complicadas com placenta prévia, sangramentos, possibilidade de aborto, descolamento de placenta e algumas outras condições. Mas, nesses casos, o médico sempre avisará que o sexo está proibido por alguns meses.
O repouso relativo durante a gravidez consiste em limitar certas atividades físicas da futura mãe.
Qual é o tratamento para o descolamento do saco gestacional? Não existe um tratamento específico para o descolamento do saco gestacional. Na maioria dos casos o sangramento irá parar espontaneamente e em algumas semanas o hematoma retrocoriônico irá desaparecer.
Utrogestan® não é um tratamento para ameaça de parto prematuro. O uso da progesterona micronizada durante o segundo e terceiro trimestre da gravidez pode levar ao desenvolvimento de icterícia colestática de gravidez ou doenças hepatocelulares.
Dessa forma, associada à gravidez, a progesterona prepara o endométrio para a gestação e aciona este revestimento a ficar mais espesso para receber o óvulo fertilizado. Além disso, ela inibe as contrações musculares do útero, evitando a expulsão do embrião através de um aborto.
Reações muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento) Cansaço, inchaço, dor de cabeça, alterações no peso, alterações no apetite (diminuição ou perda), metrorragia (sangramento vaginal intenso), inchaço abdominal e período menstrual irregular.