Homologada em 2017, a Base Nacional Comum Curricular chamou a atenção de professores e gestores em relação à Álgebra nos anos iniciais do Ensino Fundamental. A surpresa a essa unidade temática foi causada pela inovação, mas por outro lado gerou inquietações em como desenvolver propostas e as habilidades relacionadas com os estudantes.
Os professores do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental que se aventurarem a ler o texto da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) podem se assustar com uma nova unidade temática que só costumava surgir a partir do 6º ano: o eixo da Álgebra. Para muitos, tais conteúdos significam equações e sentenças com números e letras misturados. Mas calma porque não é só isso.
A partir das considerações e exemplos fica evidente a importância de que o desenvolvimento do pensamento algébrico nos anos iniciais do Ensino Fundamental é imprescindível que a organização do trabalho pedagógico seja intencional. Isto é, significa clareza na escolha das atividades, a mediação do professor(a), o levantamento de hipóteses e à sistematização de conhecimentos produzidos pela classe.
Em seguida, Lívia pontuou sobre como os algarismos aparecem, sendo complementada por Laura e Luara que observavam a regularidade na formação dos números:
Pode parecer algo muito complexo, mas se nos pautarmos no estudo e na pesquisa de nossa prática, encontraremos alternativas, assim como eu e meus colegas do grupo de estudos, achamos.
Explique que as crianças terão de passar por estes “obstáculos” utilizando uma mágica que as deixam invisíveis diante dos perigos. A mágica é a organização de filas a partir de um padrão dado. Para isso, tire uma foto em que apareça um padrão para que as crianças construam a sequência, descobrindo o “segredo” e formando a fila.
Jakobsen, A., Thames, M., & Ribeiro, C. M. (2013). Delineating issues related to Horizon Content Knowledge for mathematics teaching. In B. Ubuz, Ç. Haser & M. A. Mariotti (Eds.), Proceedings of CERME 8 (pp. 3125-3134). Antalia, Turkie: ERME.
Nesse contexto de trabalho é preciso investir no estudo aprofundado sobre as temáticas apresentadas na BNCC relacionadas a Álgebra, para que professores e professoras identifiquem e compreendam a presença de padrões e regularidades, por exemplo, em sequências numéricas ou não, no nosso sistema de numeração, no cálculo das operações e a generalizações possam ocorrer a partir das análises de padrões presentes nessas e outras temáticas voltadas ao ensino da Álgebra nos anos iniciais.
Texto maravilhoso. Abordagem do conteúdo de forma alegre, fácil e prática. Trabalha com a ludicidade fazendo com que o aluno busque, dialogue e enfim se evolve no tema estudado
Para iniciar esse diálogo é necessário compreender o que significa um trabalho com a álgebra nos anos iniciais do Ensino Fundamental. É possível que para os professores, o fato da BNCC trazer a álgebra desde os anos iniciais seja o de proporcionar experiências de aprendizagem que possam contribuir para antecipar estudos posteriores com a intenção de “preparar” as crianças para lidar com mais compreensão de conteúdos presentes nos anos finais. Mas, será essa a intenção? Para responder a essa pergunta é preciso compreender a intenção e finalidade desse estudo, é preciso contextualizar o que a álgebra ensina.
Ponte, J., Branco, N., & Matos, A. (2009). Álgebra no Ensino Básico. Portugal: Ministério da Educação, Direção Geral de Integração e de Desenvolvimento Curricular (DGIDC).
Para a caverna, você pode tirar uma foto onde apareça um menino e uma menina. As crianças terão que descobrir o segredo e formar a fila para poder passar pela caverna sem perigo algum. Dessa forma você apresenta diferentes desafios e “mágicas” para que possam descobrir os padrões.
Observando essa sequência, conseguimos perceber que há um padrão na sua formação, ou seja, retângulo, triângulo e círculo, permitindo dar continuidade a ela indefinidamente (ou até onde quisermos). Também identificamos que cada figura obedece a uma ordem de formação, a primeira figura é o retângulo, a segunda o triângulo e a terceira é o círculo. Na quarta posição retornamos à primeira (retângulo), na quinta à segunda (triângulo) e assim sucessivamente.
Por exemplo, numa atividade em que os estudantes jogam dois dados, registram no caderno a operação que expressa a soma dos pontos que aparecem nas faces superiores. Ao final de várias jogadas, comparam seus registros e o professor ou professora encaminha perguntas para que observem regularidades entre elas, como: 2 + 5 = 7 e 5 + 2 = 7 ou 1 + 5 = 6 e 5 + 1 = 6. Os estudantes podem concluir que a ordem dos números nas parcelas não “muda” o resultado. A generalização envolve um processo de análise, sendo assim, a pergunta: “Será que o que concluíram acontece todas as vezes que somarmos dois números?” “E, se somarmos três números? Será que, também, o resultado será o mesmo?”…
Língua Portuguesa: como trabalhar textos multissemióticos
1) Qual o objetivo de se ensinar Álgebra nos anos iniciais do Ensino Fundamental? a) O objetivo é antecipar o uso da linguagem algébrica, envolvendo letras, para que generalizações sejam possíveis.
A educação deve promover a liberdade¹ do aluno, ensinando-o a lidar eficientemente com seu ambiente e a agir por si próprio, tornando-se independente de outros que lhe digam o que deve fazer, aprendendo a alterar os fatores determinantes de seu comportamento, estabelecendo condições que fogem aos padrões pré- ...
Aprendendo as regras básicas da álgebra. Revise as operações matemáticas básicas. Para começar a aprender álgebra, você precisa ter os conhecimentos fundamentais da matemática, como adição, subtração, multiplicação e divisão. Esses pontos primários são cruciais antes do aprendizado algébrico.
Os professores do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental que se aventurarem a ler o texto da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) podem se assustar com uma nova unidade temática que só costumava surgir a partir do 6º ano: o eixo da Álgebra.
Um conteúdo muito importante e inerente ao 9º ano do ensino fundamental envolve equações do 2º grau e as suas formas de resolução. Esse conteúdo deve ser abordado de forma clara e objetiva, sendo pré-requisito no ensino médio na própria Matemática e em outras disciplinas, como a Física, a Química e a Biologia.
A origem da palavra álgebra vem como uma variação latina da palavra árabe al-jabr, que foi utilizada no livro “Hisab al-jabr w'al-muqabalah”, escrito pelo matemático árabe Mohammed ibn-Musa al Khowarizmi em Bagdá por volta do ano 825 a.C..
René Descartes
Al-Khwarizmi foi um grande matemático e astrônomo, que deu ao Ocidente os números e o sistema decimal. Ele também levou seu conhecimento para a corte do califa al-Mam'un, em Bagdá. Emigrante da Pérsia oriental, aproveitava uma vida rodeada de livros e ficou conhecido pela forma ousada de pensar.
Diofanto de Alexandria (~200 - ~284) Fato é que Diofanto viveu oitenta e quatro anos, casou-se aos vinte e seis anos e teve um filho que morreu com quarenta e dois anos. Essas informações se encontram em um problema contido numa coleção denominada "Antologia Grega", escrita por volta do século V.
Dentre os matemáticos que estudaram a Teoria dos Números, sem dúvida, Diofanto foi um dos mais importantes. Sua obra Aritmética, escrita por volta de 250, trata principalmente da solução de equações indeterminadas com coeficientes inteiros. Estudou e trabalhou na Escola de Alexandria.
Abu Abdullah Mohammed ben Musa Al-Khwarizmi foi um matemático árabe que nasceu em torno de 780 e morreu por volta do ano 850. Sabe-se pouco sobre sua vida. Foi um dos primeiros matemáticos a trabalhar na Casa da Sabedoria, em Baghdad, durante o reinado do califa al-Mamum (813-833). ...