Considerando a certeza de que a idade materna avançada é responsável pelo aumento de risco de alterações numéricas nos cromossomos embrionários (aneuploidias), fato que também é a principal causa de abortos durante o primeiro trimestre da gravidez, pesquisadores da Igenomix queriam avaliar se esta é também a realidade ...
No entanto, é preciso atenção. Com o avançar da idade, aumenta-se a probabilidade de desenvolvimento da Síndrome de Down, uma vez que o oócito (gameta feminino) possui a idade da mãe, ficando mais suscetível, com o passar do tempo, às alterações genéticas e erros na divisão celular quando fecundado.
Estimou-se em 43,6% o percentual de síndrome de Down dependente da idade materna indicando uma alta correlação (r = 0,95) entre idade materna e síndrome de Down. Este componente foi, entretanto, significantemente menor do que o percentual de 75% referido na literatura.
A idade materna é um dos principais fatores das alterações cromossômicas que podem levar a um aborto. Mulheres acima dos 35 anos geram 56% dos óvulos alterados, enquanto abaixo dos 35 anos a taxa é de 29%.
Alteração cromossômica ocorre por falha na divisão celular do óvulo. Três são os fatores que podem representar maior chance de uma gestante ter um bebê com Síndrome de Down: idade avançada (mais de 35 anos), fertilização in vitro e o chamado mosaico genético.
As estimativas indicam que há chance de 1 em 353 de mulheres, acima dos 35 anos, terem filhos com SD. Essa probabilidade aumenta para 1 em 85, em mulheres acima dos quarenta anos.
A grávida que deseja descobrir se o bebê sofre de down, ainda antes da gestação, pode recorrer a um ginecologista, realizar exames de sangue, ultrassom morfológico, com a translucência nucal, que verifica se há acúmulo excessivo de líquido na nuca, conferir a medida de ossos nasal e também observar o ducto venoso do ...
Durante a gestação, a cabeça de um bebê cresce porque seu cérebro cresce. A microcefalia pode ocorrer porque o cérebro do bebê não se desenvolve de forma adequada durante a gestação ou para de crescer após o nascimento, o que resulta em uma cabeça menor.
Os exames mais precisos para diagnosticar a síndrome de Down durante a gravidez consistem em retirar um pouco do líquido que fica em volta do bebê (amniocentese) ou pequenos fragmentos no tecido da placenta (biópsia de vilocorial, BVC) para analisar os cromossomos do bebê.