O fígado é a maior glândula do corpo humano, com atividade endócrina e exócrina. O fígado localiza-se na região abdominal, do lado direito, abaixo do diafragma.
O lobo caudado se encontra entre a fissura do ligamento venoso e a veia cava inferior, enquanto o lobo quadrado está localizado entre a vesícula biliar e a fissura do ligamento redondo do fígado.
Nesse caso o transplante é o tratamento mais indicado. Outras vezes há cistos mais suspeitos de malignidade, que têm de ser tratados mais rapidamente. O nódulo pode ainda ser um abscesso, que precisa de tratamento com antibiótico ou eventualmente ser drenado ou aspirado com uma agulha.
O tipo mais comum desses tumores é conhecido como carcinoma hepatocelular ou hepatocarcinoma. Hoje, podemos dizer que, se diagnosticado precocemente, ele apresenta chance de cura superior a 90%. Seu tratamento vai desde a destruição direta do tumor, sua ressecção, até o transplante de fígado.
Para os pacientes com câncer de fígado em estágio inicial, que fizeram transplante hepático, a taxa de sobrevida em 5 anos é de 60 a 70%. Observações sobre as estatísticas acima: Os pacientes diagnosticados atualmente com câncer de fígado podem ter um prognóstico melhor do que mostrado nos dados acima.
O colangiocarcinoma é o câncer derivado das células biliares, tanto no interior quanto no exterior do fígado (vesícula e ductos biliares). Surge principalmente em homens (3 homens para cada mulher), geralmente entre os 70 e 80 anos. A incidência dessa doença é de 2 a 2,8 casos a cada 100.
Quando já não é possível alcançar a cura do câncer no fígado, o tempo de sobrevida é de aproximadamente 5 anos, mas esse valor pode variar de acordo com o grau de desenvolvimento da doença e outras doenças do paciente.
Os sinais e sintomas do câncer de fígado podem incluir:
As opções de tratamento incluem ablação, embolização ou ambos. Outras opções podem incluir terapia alvo, imunoterapia, quimioterapia (sistêmica ou por infusão da artéria hepática) e/ou radioterapia. Em alguns casos, o tratamento reduz o tumor possibilitando a cirurgia (hepatectomia parcial ou transplante).
Câncer no fígado - geralmente, os seguintes sinais e sintomas só aparecem quando a doença já está em uma fase avançada:
O fator de risco mais comum para câncer de fígado é a infecção crônica por vírus da hepatite B ou C. Essas infecções levam à cirrose hepática e são responsáveis por tornar o câncer de fígado um dos mais incidentes em muitas partes do mundo.
Bianca Manzoli, coordenadora do Comitê de Nutrição da Abrale, ressalta que “alimentar-se adequadamente é elemento fundamental para o bom andamento do tratamento oncológico”. Não existe exatamente uma dieta para quem tem câncer. É importante que seja consumido de tudo: frutas, leites e derivados e carnes.