Contingência pode significar qualquer relação de dependência entre eventos ambientais ou entre eventos comportamentais e ambientais (Catania, 1993; Skinner, 1953; 1969; Todorov, 1985). ... QUANDO FALAMOS EM UMA RELAÇÃO DE CONTINGÊNCIA ESTAMOS NOS REFERINDO A UMA RELAÇÃO DE DEPENDÊNCIA ENTRE EVENTOS.
tríplice contingência
São as unidades básicas de análise e compreensão dos comportamentos e sentimentos humanos e os instrumentos necessários e suficientes para influenciá-los. O significado de um comportamento não está na ação em si, mas naquilo que o determina. ... Uma resposta não é um comportamento.
Quando falamos em Tríplice Contingência, estamos falando de uma relação de interdependência entre estímulos e respostas, relação esta na qual um estímulo consequente a uma classe de respostas altera a probabilidade de emissão desta mesma classe de respostas no futuro em uma situação semelhante.
Na definição proposta por Azrin e Holz (1966/1975), por outro lado, só se considera uma contingência como punição se a estimulação for contingente a uma resposta e se esta reduzir a sua probabilidade de ocorrência.
Não se deve esquecer da observação de Skinner (2006) de que as contingências punitivas são exatamente o contrário do reforço e que, por exemplo, quando uma pessoa ameaça bater em uma criança se ela se portar mal, está apresentando um reforço negativo se a criança se portar bem para não apanhar.
Habituação se refere ao desvanecimento da resposta ao longo de uma estimulação monótona, e sensibilização se refere a processos de incremento da resposta.
Significado de Habituação substantivo feminino Ato ou efeito de habituar ou habituar-se. Em psicologia animal, redução progressiva e às vezes desaparecimento temporário de uma reação reflexa particular, na repetição de uma situação estimulante.
É possível observar duas formas distintas de alteração: a habituação e a potenciação. Na primeira trata-se da diminuição da magnitude da resposta ao longo do tempo, enquanto que na segunda ocorre justamente o contrário – a magnitude da resposta aumenta.
A adaptação sensorial é uma diminuição da atenção a um estímulo que não seja objeto de controle consciente. Ela ocorre diretamente no órgão sensorial, e não no cérebro. É possível observar a habituação acontecendo no nível psicológico ao medir o grau de excitação.
Em geral, um comportamento aprendido é aquele que um organismo desenvolve como resultado da experiência. Comportamentos aprendidos contrastam com comportamentos inatos, que são geneticamente programados e podem ser realizados sem qualquer experiência prévia ou treinamento.
APRENDIZADO NÃO ASSOCIATIVO Como o nome sugere, é um tipo de aprendizado que não envolve a associação entre dois ou mais estímulos, nem entre um estímulo e uma resposta. Há dois tipos de aprendizado não associativo: habituação e sensibilização.
Segundo a aprendizagem associativa para se aprender tem de se associar estímulos e respostas ou associar estímulos. ... O condicionamento clássico foi o investigado russo Ivan Pavlov quem, ao estudar os reflexos digestivos do cão, descobriu uma forma de aprendizagem presente nos seres humanos e noutros animais.
A aprendizagem por observação foi estudada por Albert Bandura (1925-1998), que desenvolveu várias experiências para fundamentar a sua teoria. Segundo Bandura, a aprendizagem social ocorre pela observação dos comportamentos daqueles com quem convivemos (pais, amigos, professores).
Aprendizagem Observacional: A Teoria da Aprendizagem Social afirma que as pessoas podem aprender a partir da observação de outras pessoas que praticam um determinado comportamento.
A aprendizagem social traduz-se na capacidade de reproduzir um comportamento observado. Este tipo de aprendizagem distingue-se de outros tipos de aprendizagem por assentar na imitação e, portanto, no facto de que sem ela tais comportamentos dificilmente seriam apreendidos.
Dentro dos pressupostos teóricos da TSC, Bandura (1986, p. 18) destaca 05 grandes categorias de capacidades, necessárias à compreensão dos mecanismos que influenciam na eficácia. ... capacidades auto-regulatórias; capacidades auto-reflexivas.
Ao longo de 1961 e 1963, Bandura e sua equipe tentaram demonstrar a importância da aprendizagem observacional em crianças e como a imitação de um modelo – um adulto – tem para os pequenos mais relevância que o simples fato de oferecer ou tirar um reforço para estabelecer um comportamento, uma aprendizagem.
O autor defende que as práticas delituosas derivam de uma aprendizagem, ou seja, os atos delituosos são aprendidos por um meio de interação com as pessoas. O meio em que o sujeito vive pode incentivar as práticas lícitas e as ilícitas, tornando-o favorável ou desfavorável ao crime.
A teoria destaca o aprendizado por meio da observação. Bandura aponta que o estado mental interno daquele que está aprendendo desempenha um papel fundamental no processo de absorção de conhecimento. Assim, a aprendizagem social acontece a partir da interação entre a mente do aprendiz e o ambiente ao seu redor.