O conceito de radiossensibilidade pode ser descrito como uma característica intrínseca a qual é associada com a ocorrência dos efeitos adversos da radiação ionizante sobre o corpo humano.
A radiação pode provocar basicamente dois tipos de danos ao corpo, um deles é a destruição das células com o calor, e o outro consiste numa ionização e fragmentação(divisão) das células.
A radioterapia é um tratamento no qual se utilizam radiações ionizantes (raios-x, por exemplo), que são um tipo de energia para destruir as células do tumor ou impedir que elas se multipliquem. Essas radiações não são vistas durante a aplicação e o paciente não sente nada durante a aplicação.
Como funciona a radioterapia? A radiação destrói as células cancerígenas, danificando seu DNA, as moléculas que contêm a informação genética, que destrói a sua capacidade de se dividir e se reproduzir.
A radioterapia externa é feita com um equipamento que emite radiação próximo ao paciente, direcionada a uma determinada área a ser tratada. Já a interna, ou braquiterapia, consiste no implante de um agente radioativo próximo à lesão, que emite radiação a curta distância diretamente sobre o tecido afetado.
As mais afetadas são as células com alta taxa de proliferação, como as reprodutivas e as da medula, que são mais radiossensíveis”, explica Giuseppe d´Ippólito, professor do Departamento de Diagnóstico por Imagem da Universidade Federal Paulista (Unifesp).
A Dosimetria Citogenética é uma técnica para avaliação da dose após a superexposição acidental de um indivíduo à radiação ionizante. Esta técnica é baseada na análise das alterações cromossômicas através da busca da presença de anéis dicêntricos em células de linfócitos em metáfase, presentes no sangue.
É um tratamento no qual se utilizam radiações ionizantes (raio X, por exemplo) para destruir um tumor ou impedir que suas células aumentem. Estas radiações não são vistas e durante a aplicação o paciente não sente nada. A radioterapia pode ser usada em combinação com a quimioterapia ou outros tratamentos.
Radiossensibilidade e radiocurabilidade A velocidade da regressão tumoral representa o grau de sensibilidade que o tumor apresenta às radiações. Depende fundamentalmente da sua origem celular, do seu grau de diferenciação, da oxigenação e da forma clínica de apresentação.
Efeitos determinísticos são efeitos limiares à saúde, diretamente relacionados à dose de radiação absorvida e a gravidade do efeito aumenta à medida que a dose aumenta. Os efeitos estocásticos ocorrem por acaso, geralmente sem um nível limite de dose.
Nível de referência - Em Proteção Radiológica, entende-se por nível de referência um valor pré-determinado para qualquer grandeza física usada nos programas de proteção radiológica que, se for ultrapassado ou prevê-se que seja ultrapassado, exigirá que seja tomada uma ação ou decisão previamente definida.
O conceito de radiossensibilidade pode ser descrito como uma característica intrínseca a qual é associada com a ocorrência dos efeitos adversos da radiação ionizante sobre o corpo humano.
Os efeitos estocásticos são aqueles em que a probabilidade de ocorrência é proporcional à dose de radiação recebida, sem a existência de limiar. Isto significa que doses pequenas, abaixo dos limites estabelecidos por normas e recomendações de radioproteção, podem induzir tais efeitos.
Dosimetria biológica : avaliação da exposição às radiações ionizantes através de efeitos biológicos induzidos.
Cansaço: o paciente deve intercalar as atividades cotidianas com períodos de descanso. Algumas pessoas preferem se afastar do trabalho, outras trabalham menos horas no período de tratamento. Reação da pele: a pele que recebe radiação poderá coçar, ficar vermelha, irritada, queimada, tornando-se seca e escamosa.
Como esses efeitos são cumulativos, as reações podem iniciar ao redor da terceira semana de tratamento. Nesta fase começa a se instalar um processo inflamatório e, dependendo da estrutura envolvida, podem ocorrer alguns efeitos colaterais específicos.
Os efeitos biológicos podem ocorrer após exposição do corpo inteiro ou de partes do corpo a doses de radiação não necessariamente muito altas. Por isso, o cuidado que se deve ter mesmo com níveis baixos de radiação, como no caso do radiodiagnóstico. Esses efeitos podem ser divididos em efeitos somáticos e hereditários.
Radiossensibilidade é um termo usado para descrever o grau de resposta que um paciente tem ao uso da radioterapia para lidar com uma determinada doença, como o câncer. Embora o grau de radiossensibilidade seja frequentemente focado na taxa de resposta aos tratamentos que usam radiação, o termo também é usado para se referir a como os órgãos e tecidos circundantes respondem a esses tratamentos. Medir o grau de sensibilidade à radiação permite que os médicos determinem o nível de radiação mais produtivo a ser usado para tratar a doença de forma eficaz, criando um mínimo de ruptura com o tecido circundante.
A radiação ionizante é capaz de alterar o número de cargas de um átomo, mudando a forma como ele interage com outros átomos. Pode causar queimaduras na pele e, dentro do corpo, dependendo da quantidade e intensidade da dose, causar mutações genéticas e danos irreversíveis às células.
Portanto, o efeito biológico que essas radiações podem trazer ao organismo dos seres vivos depende de uma série de fatores. Entre tais, temos quatro principais: o tipo de radiação, o tipo de tecido vivo atingido, o tempo de exposição e a intensidade da fonte radioativa.
O tratamento de radioterapia é altamente eficaz contra diferentes tipos de câncer. A técnica, que consiste em atacar o tumor diretamente usando radiação ionizante, é responsável por 40% dos casos de cura da doença no mundo.
Também em relação aos danos da irradiação temos os efeitos genéticos ou hereditários. Trata-se dos efeitos que se manifestam nos descendentes da pessoa irradiada. É o resultado do dano produzido pela radiação em células dos órgãos reprodutores, as gônadas. Têm caráter cumulativo e independe da taxa de absorção da dose.
mecanismo direto, quando a radiação interage diretamente com as moléculas importantes como as de DNA, podendo causar desde mutação genética até morte celular; mecanismo indireto, quando a radiação quebra a molécula da água, formando assim radicais livres que podem atacar outras moléculas importantes.
Quais são os efeitos imediatos da exposição à radioatividade? Exposição a níveis moderados de radiação - acima de um gray (a medida padrão da dose absorvida pelo corpo) - podem resultar em náusea e vômitos, seguidos de diarreia, dores de cabeça e febre.
Os radicais livres formados podem degradar as células, causando até reações químicas nocivas que causam uma divisão celular acelerada, que, com o tempo, pode gerar a formação de tumores, anemias e mutações genéticas. Exames de raios X (outro tipo de radiação) podem, em excesso, causar efeitos biológicos também.