A pluralidade religiosa existente no Brasil permite um sem número de crenças e cultos. ... Uma Sociedade plural com diversidade de pessoas, raças, cores e crenças baseia-se, necessariamente, numa relação harmônica e livre, garantindo o exercício dos direitos sociais e individuais./span>
É um novo paradigma que abre espaço às diversas cosmovisões religiosas, que por meio do diálogo e alteridade busca o entendimento, a paz e a tolerância entre os indivíduos. Pluralismo religioso representa a liberdade religiosa dos homens e a valorização de todas as manifestações religiosas.
Pluralismo religioso é uma condição observada em sociedades nas quais não ocorre a hegemonia de uma única religião, ou a hegemonia religiosa tende a desaparecer. Pode ser considerado uma consequência da democratização das sociedades, considera todos os sujeitos religiosos como legítimos.
Mais de 80% da população brasileira tem alguma crença. A diversidade religiosa também está presente entre os jovens, segundo pesquisa do Data Popular 44% dos jovens se declararam católicos, 37% evangélicos, 6% tem outras religiões e 11% não possuem religião.
O artigo 5º da Constituição Federal, que descreve os direitos fundamentais dos cidadãos, especifica que a liberdade de consciência e de crença não pode ser violada. Desse modo, a lei garante que o culto religioso é livre para todos os brasileiros./span>
A Constituição Federal, no artigo 5º, VI, estipula ser inviolável a liberdade de consciência e de crença, assegurando o livre exercício dos cultos religiosos e garantindo, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e as suas liturgias.
O segmento religioso cristão protestante apresentou um forte crescimento no país nos últimos anos, aumentando o seu número de seguidores em 61% no período compreendido entre 2000 e 2010.
A maior parte das vítimas de intolerância é composta por adeptos de religiões de matriz africana. Os católicos (64,4% dos brasileiros) registram 1,8% das denúncias de intolerância, e os protestantes (22,2% da população) registram 3,8% das denúncias.
O crescimento das redes sociais nos últimos anos contribuiu para que comportamentos intolerantes se tornem mais evidentes. Segundo a ONG Safernet, entre 2010 e 2013, as denúncias contra páginas que divulgam conteúdos racistas, xenófobos, misóginos, homofóbicos, neonazistas e de intolerância religiosa, cresceram 200%./span>
1 Qualidade de intolerante. 2 Falta de tolerância; rigidez. 3 Intransigência contra pessoas que têm opiniões, atitudes, ideologia, crenças religiosas etc.
Rigidez psicológica - pessoas intolerantes rejeitam o que é diferente, ou seja, elas são rígidas em sua psicologia e pensamentos. Dessa forma, elas têm dificuldade em aceitar que outras pessoas tenham diferentes visões e filosofias. Com isso, eles se afastam do diferente.
Como ser mais tolerante: dicas
A intolerância religiosa é um conjunto de ideologias e atitudes ofensivas a crenças e práticas religiosas ou mesmo a quem não segue uma religião. É um crime de ódio que fere a liberdade e a dignidade humana./span>
A intolerância pode estar baseada no preconceito, podendo levar à discriminação. Formas comuns de intolerância incluem ações discriminatórias de controle social, como racismo, sexismo, antissemitismo , homofobia, heterossexismo, etaísmo (discriminação por idade), intolerância religiosa e intolerância política.
Para combater a intolerância, a comunidade, através de aulas, palestras e campanhas, deve passar valores de igualdade entre todos, porém respeitando as características e opções de cada indivíduo, sem haver discriminação. Ainda, os preconceituosos ou intolerantes devem ser punidos com leis mais severas.